Um dia qualquer…

por Irene Zanetti

Naquele dia aflito para a passarinha

o sol não chegou…

do alto da árvore seu ninho se desfez com os ventos e as chuvas fortes quase enloquecidos…

A noite chegou mais cedo e estava fria, sentiu que os seus pés que se aconchegavam naquele ninho feito de penas, palhas…e os ovinhos que seriam os seus filhotes já não existia, e a noite se tornou quase interminável…

Lembrou das águas da chuva que não polpou… e levou para longe as cascas quebradas dos ovos que rolavam no meio da enchurrada…

As horas passaram como se fossem eternas naquela noite…

E antes de tudo que se renovasse com o dia de sol, a passarinha voou levando um vazio nos seus pés e ventre que antes ela apoiava nos seus ovos para os filhotes nascer…da janela a mulher que seguia o dia a dia da ave, assistiu partida desolada da avezinha…uma dor ela sentiu também e lembrou que um dia o mesmo precisou fazer levando a esperança de fazer outras histórias…

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