Naquele dia aflito para a passarinha
o sol não chegou…
do alto da árvore seu ninho se desfez com os ventos e as chuvas fortes quase enloquecidos…
A noite chegou mais cedo e estava fria, sentiu que os seus pés que se aconchegavam naquele ninho feito de penas, palhas…e os ovinhos que seriam os seus filhotes já não existia, e a noite se tornou quase interminável…
Lembrou das águas da chuva que não polpou… e levou para longe as cascas quebradas dos ovos que rolavam no meio da enchurrada…
As horas passaram como se fossem eternas naquela noite…
E antes de tudo que se renovasse com o dia de sol, a passarinha voou levando um vazio nos seus pés e ventre que antes ela apoiava nos seus ovos para os filhotes nascer…da janela a mulher que seguia o dia a dia da ave, assistiu partida desolada da avezinha…uma dor ela sentiu também e lembrou que um dia o mesmo precisou fazer levando a esperança de fazer outras histórias…

1 comentário
dfjkt1