Sombras

por Irene Zanetti

Entre sombras, mora o sentir, dele tudo de belo se afasta neste momento…

Dele se faz uma noite sem fim.

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Do sentir está o medo, a falta de ternura, apenas o vento do silêncio se torna presente…

Monótonos se tornam o dia e a noite em plena escuridão,

Se faz assim as sombras vazias do seu existir.

Como se páginas dos livros que nada escrito tivessem,

sobre eles que se fez uma enciclopédia sobre o sentir.

Ainda asssim, a clareza e a transparência delas que brotam a suavidade de um amanhacer.

A luz penetra no espaço e ilumina o tudo e este se faz brilhar sem a ilusão do sol existir.

Se faz grande!

Nem parece distinto, único, só os que olham pra cima, para o alto e em torno da sua própria morada que se torna inteiro, pleno com a lucidez que vem sem pedir…

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