REFLEXÕES

por Irene Zanetti

Entre abertas na suculenta sombra,

as violetas surgiram devagarinho, preguiçosas, lentamente prepararam as suas flores.

Eram lentas como os caramujos que tem preguiça de andar.

Embrulhadas as flores vestiam formas, cores que o silêncio enfeitavam.

Entre as folhas gordinhas com o caule curto e pouco visível, vinham elas sem o perfume natural apenas somavam entre si.

Tão pequenas miúdas e simbólicas, aquecendo as raízes adormecidas…

Sonharam para abrir na primavera…

estavam felizes, pois todas encheram o vaso que ficou miúdo diante de tanta beleza e brilho nas flores de todas as cores…

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