
Estamos entre o céu e a Terra.
A Fé se forma uma corrente
Com a fé mudamos a nossa ideia, o nosso entendimento sobre o que devemos e precisamos fazer. Com as nossas vidas.
E o tempo passa como se fosse uma ave de longa cauda.
Na passagem deixa o rastro das suas penas…
Como fossem desenhar as suas cores,
As vezes o pensamento soluça as palavras…
deixando o ar sem oxigênio.
Demora chegar a vida adulta na criança, assim a consciência infantil reage nas suas situações.
Em cada rosto visto é um misto de contemplação, mesmo que a verdade esteja presente.
Mesmo que a criança suspira porque desconhece que o adulto já foi criança…
O sabor da vida está no entendimento das coisas que fazemos e no olhar do coração que vê…
Veio o tempo temeroso da idade,
A idade que não mais corresponde na espera do tempo.
Veio a tarde um vendaval descrito como um destempero sovino, mas que era do humano.
Tempo de tragédias emocionais, puramente com transtornos que dilaceram os sentimentos doces encontrados em dias belos.
Há aqueles sentimentos que são amenos, mas não deixam de ser sentimentos, só não tem a intensidade que a maioria das vezes acontecem com as pessoas.
Vem á tona sentimentos guardados duros e as vezes cruéis, como se fossem relíquias guardadas para uma hora vomitar.
Vem dentro da caixinha de surpresa, que sem espera se abre como um trovão, uma cuspida inocente e sinceramente as vezes que doí mais que uma flecha quando atinge o coração.
Soberano o sentimento que saiu da caixa de surpresa cresce perante o susto de quem a viu.
Tramas humanas que desafiam a paciência e o ritmo de quem nada quer saber de sentimentos que surpreendem, que ofendem e se misturam com as incertezas de como eles são.
São sangrentos, amolecidos, desmedidos, indefinidos, como são?
Só quando somos atingidos por eles que podemos definir o seu status, a sua carcaça, antes disso apenas sabemos que não queremos que eles chegam até nós.
E nós então ficamos surpreendidos como se fossemos crianças quando ouve um grito de raiva ou de dor.
Alguém pergunta a dor é um tipo de raiva?
Ou a raiva são vários tipos de dores?
Irene em 23/07/2023

Navego neste mar sem destino do fazer.
Debaixo do cobertor de areia que ali me fiz ficar.
Um sol demasiadamente desumano chegou ao meio dia.
Escaldante e mirabolante como se quisesse torrar a pele daqueles que estavam esticados na beira do mar.
Não havia vento, não havia turbulências nas águas salgadas, apenas um silêncio que cobria o cobertor do sol sobre os corpos.
Foram fracções de segundos,
de segundos que pareceram uma eternidade.
Um tempo que cada corpo ali esticado sentia na sua consciência,
na pele esticada.
O tempo esticado penetrado na consciência de quem ouviu o silêncio do sol…
Aquele olho sagrado que ninguém consegue olhar pra ele sem espremer os seus olhos.
E quem se atreve olhar deixa o seu semblante desfigurado como se algo descomunal estivesse acontecendo.
De repente o algo descomunal aconteceu nas fracções de segundos entre o olho do sol, o olhar atrevido dos humanos, dos cobertores e do silêncio nascido da consciência.
Cada corpo ali esticado estava parecendo que não havia vida neles, intactos, desfalecidos nas suas aparências, apenas a essência permanecia viva.
Como vê-la?
Veio então a curiosidade do olho do sol destinado em observar o humano neste estado.
Então descobriu que apenas um sono profundo permitiu este estado que absorvia a inconsciência desprovida e inevitável dos seres humanos.
Ali estava a sua essência, o seu presente divino e toda preciosidade desta essência sobrevoar sobre o corpo interno e externo do ser humano.
A presença e a grandeza do ser humano diante da própria essência.
E a essência esculpida da mais tenra energia que a vida recebeu da existência.
E a existência que nasceu da luz que brilhou carinhosamente
fazendo aqueles corpos adormecidos pela inconsciência…
Irene em 24/07/2023

A noite deitou-se sobre a Terra,
Caída como um manto feito da cor escura,
A aurora demorará pra chegar e o sono também.
Mil naufrágios acontecerão na noite sem luz.
A lua certamente com preguiça saiu do campo para não ver a terra suplicante.
Como um ronco e desiludida ela não seduziu o corpo da Terra como sempre fez.
Saiu do rumo para não ver o sangue que corrida entre as nações.
O sangue da falta da consciência que guerra não é necessária.
A luta sim entre os homens e os seus capitais que serão diluídos no fio da navalha.
Quisera a Lua chegar na terra e apartar estes homens desaventurados nos pedaços da guerra sem motivo ter.
Seus tentáculos esticados tentam acordar o cerne da Lua insatisfeita com os humanos.
Ela sente nas suas entranhas que as suas forças desmoreceram e deixaram-na nua nos seus propósitos.
Quantas dores espalhadas na terra seca e inundada?
Inundada da lama feita do mesmo pó do corpo humano e de todas as espécies.
Eu nunca tinha visto uma noite sombria como esta, sem iluminação da lua derramada.
Para aqueles que sentiram o cheiro da pólvora cibernética, sentiram que a lua não viria nesta noite que degolou os santuários, e o sentidos da crença.
A crença abalada ficou entre os Homens de boa vontade, aqueles que mesmo na escuridão acendem a noite com a luz dos seus olhares e da sua respiração.
Noite assim vem com um gosto de estranheza entre o céu e a terra.
Na guerra entre os Homens, não aqueles que derrubam os muros com os seus punhos, mas daqueles que rasgam a sua crença para atender a sua ideologia.
Tempos que passam na memória daqueles que viveram séculos de guerras, daqueles que carregam nas suas memórias as histórias das travessias da humanidade.
O vácuo do escuro da Lua fez os homens perceberem que são tão fracos diante das suas crenças que se permitiram a fazer as guerras dos egos, das ideologias e do poder absoluto entre eles.
Desfeita a noite que não dormiu, passaram as horas da angustia da lua que não lutou uma vez mais nem a favor ou contra aos homens com boa e má vontade de viver na terra.
O absoluto dever de cada ser humano a lua pensou, apenas preferi a solidão do existir cá sem o meu luar.
Atravessei montanhas, me despi da cor branca para me esconder e tentar evitar ajudar os canhões explodindo para todos os lados.
Aqueles canhões que ficam á céu aberto nas colinas, nos entraves entre os mares, ali o perigo é maior.
Ali o escorregão acontece e tudo desaparece, inclusive os homens de bem.
Aqueles com seus uniformes manchados de óleo e sangue,
daqueles que guardam nos bolsos cartas do coração.
A sangue frio a cibernética dos canhões enrustidos como facões que cortam o sabor do Ar.
Ali ficam suando mesmo sem nenhuma luz do sol ou do reflexo da lua que empresta do sol a sua claridade.
A noite sem o luar deixou que os homens cobrissem a cabeça com os cobertores das alucinações que transtornaram uma civilização.
A civilização desaparecendo aos olhos dos humanos sedentos de paz.
Daqueles que com a sua fé transforma as sementes em frutos e em flores, que alimenta o corpo para este ter o esforço do ar em seus pulmões.
Nas narinas que não cansam de absorver o ar e jogá-lo para dentro do corpo.
Uma nova forma de viver é preciso conhecer a lua pensa.
Os homens não prestam atenção na sua respiração.
Não conhecem o som das suas palavras feitas de emoção e da razão.
Homens assim fazem as guerras porque elas são os efeitos de não prestar atenção o que são…
Agradecemos e pedimos.
Para a nova semana o auxílio da bondade dos anjos, do olhar de Deus em nossas vidas.
O entendimento e a paz nas nossas relações com as outras pessoas e seguir em frente aos novos desafios.
Vento amigo,
Dá-me um pouco da sua alma para refazer a minha carcaça…
Agradecemos e pedimos.
A saúde para toda a vida,
A paz para todos os dias e as noites,
O amor em todos para toda a eternidade.
DAS DORES DA CABEÇA
As andanças dos humanos,
debaixo do sol vivo…
abre as portas dos seus caminhos indefinidos,
segredos que correm nos cofres,
doces que nunca foram experimentados.
O tempo dos mistérios, reaparecem nos vazios dos dias cinzas.
Tomados das dores da mente,
assim alguns dizem,
outros mais conhecedores dizem as dores psíquica,
da onde elas vem?
Pergunta o rapaz sem barba,
faz a pergunta se vai embora sem querer ouvir a resposta.
O velho sentado na cadeira diz, volte e ouça a resposta,
o tempo não foi maior e a pergunta ficou sem ela.
Muros
As muralhas esticadas como se fossem correntes das prisões isoladas.
Ali elas foram construídas como símbolo da separação da hereditariedade humana.
Ali perpetuando na Terra a vontade de subestimar a outra parte da própria descendência, dos propósitos comuns que unem e unifica a grande diversidade da natureza.
A nobre natureza que se expande em torno do planeta que profetiza a sua grandeza inspirada pelo Criador.
Pelas cores que o arco-íris traz para os olhos humanos os significados das cores no horizonte.
Significados que ilustram e fascinam a imaginação e florescem a vida de quem as busca.
Cada cor que o arco-íris joga sobre o horizonte, milhares de cores se transformam nas tonalidades, visibilidade da identificação que moldam as figuras, os sabores, as texturas, os formatos e todas as suas manifestações naturais.
O arco-íris em camadas que se folham como se fosse um livro das cores, aquele livro que transforma o incógnita que o espaço espalha disfarçadamente em pedaços pela visão, pelo sentir, pela emoção, inspiração de tudo um pouquinho que ganhamos como presente.
O presente que ganhamos enquanto estamos com o nosso corpo em formação, depois vem as outras ações invisíveis, mas que sentimos e percebemos…Presentes que se ganha uma vez para a vida inteira.
Assim como é o conjunto sensorial, a inteligência, a memória, a consciência e toda a promessa da inconsciência em cada um de nós contém.
Uma bagagem que vem embrulhada num minúsculo ponto de energia cerebral que comanda a passagem das informações que o universo quer informar para o seres humanos e todos os outros seres vivos do nosso planeta.
Como indicações do fazer, compartilhar, dividir nas convivências, sobrevivências, nas vivências entre todos.
Esta é a consagração do viver.
É a proposta do aprendizado principalmente para os seres humanos e toda a companhia viva que completa as suas necessidades.
Pedimos o perdão das nossas falhas, enganos e erros,
e agradecemos o perdão recebido de Deus.

MURALHA
Os olhos do tempo surgiu de repente sobre o muro esticado na distância dos quilômetros.
As terras separadas pelo muro secaram por longos anos.
Nelas não havia mais a maciez da chuva e nem o gramado que surge sem querer.
A Terra fora dividida pela ilusão e o egoismo dos Homens do poder.
Dividida ela negou-se revelar qualquer sinal de alegria, dividida ela não sorriu mais, deixou de ler as histórias das pessoas que ali ficaram separadas.
Outrora as pessoas estavam juntas sem o muro rasgar os relacionamentos entre elas.
Os relacionamentos daquele país eram recheados dos sentimentos, das alegrias e tristezas coletivas, suas paixões, decisões e definições do que aquelas pessoas queriam para as suas vidas.
Nada mais além de ficarem unidas numa só terra, numa só pátria.
O solo rachou-se com a plantação do cimento duro e cruel fincado para que o povo dividido não pudesse mais o olhar nos olhos de quem sempre olhou e prometeu nunca deixar de olhar.
Os olhos depois que o muro foi calcificado na terra fofa que era, perfurou o olhar dos olhos tristes.
O tempo novamente quis recomeçar um novo tempo depois que a terra deixou de ser uma só naquele campo minado de pessoas que se amam e segregavam as suas culturas, os seus gostos, alimentos preferidos, as canções ah! As canções que gemiam agora nos dias livres do muro, sem ouvir nas noites sem luar o gemido da saudade, dos amores interrompidos, dos choros dos recém nascidos sem conhecer o pai que desapareceu.
De repente em poucos meses, o plantio dos tijolos misturados com cimento, com aflição daqueles que tinham o dever de levantar o máximo que pudesse para que os olhares não mais se encontrassem, não mais poderiam apreciar o encantamento que os olhos possam oferecer, como um punhado de amor, um sorriso aberto que sem pronunciar as palavras possa dizer amo-te.
Para aqueles os vizinhos se tornaram desconhecidos, estranhos mesmo morando na mesma rua, na mesma cidade.
O muro o símbolo da separação.
Separar o que poderia ser?
A idolatria do poder?
Separar a infame política que escraviza as escolhas que definem o melhor para a maioria?
Quanto poder reunido, para conseguir romper uma sociedade cheia de esperanças e comprometimento com a vida.
O muro destinado se esticar cada vez mais que o povo pretendia quanto derrubá-lo.
Um velho ser de bigode grande pintado de escuro para esconder a idade que tinha.
Disse num discurso temos a força para eliminar as ideias e os ideais de cada cidadão deste país.
Daqui pra frente todos deverão fazer parte de uma só ideologia.
Um adolescente que ate hoje não se sabe se foi pela inocência ou pela rebeldia perguntou ao vozeirão do comando maior.
O que é ideologia? E qual é?
Depois de coçar o bigode sem saber como os outros a ousadia do garoto, respondeu a ideologia da pura raça.
Não se sabe ate hoje o que aconteceu com o garoto, e a maioria do povo que ali estava abaixaram a cabeça, e consentiram a proposta do velho de bigode que não era mais grande e pintado de escuro.
O bigode se transformou muito pequeno para o poder que recebeu da maioria do povo que ali estava.
Na desobediência de alguns rapazes surgiu o começo da rebeldia, no mesmo instante todos estavam a prova do fuzil na cabeça.
A noite caiu….o machucado da consciência ficou cravado naqueles que ali presenciaram palavras do poder.
O muro deu o sentido nas pessoas que ele se tornou ainda mais alto e impossível de ser derrubado.
A raça pura passou pela prova de ser pura durante muitos anos.
Tiveram que sentir a vida de forma mas liberta, para poder reencontrar os olhares com os olhos de quem aprendeu que ficar sem o encantamento dos olhos se vive na prisão….
Irene em 29/07/2023

Agradecemos e pedimos,
Abençoados sejam os pensamentos, as alegrias e os sentimentos humanos neste domingo.
Para a segunda feira pedimos pela amizade.
Que reconheçamos os amigos verdadeiros,
Companheiros da nossa jornada humana…
A esfera abriu-se….
Pedimos a saúde para o nosso corpo,
A luz para os nossos olhos,
A voz da paz para as nossas palavras…
A consciência não mais dormiu naquela
noite.
Os olhos pintados de azul-claro surgiu do recém nascido.
Foram dias sem lamentos de uma mãe que aguniava no templo da maternidade.
Ela partiu e um pequeno ser ali ficou sem a veia que traria o seu alimento para o resto da sua vida.
Debaixo do sol, partiu um destino que prometia aos homens uma nova história.
Todos já cansados estavam não sabendo o que poderia acontecer nesta nova história.
O templo dos homens esta ferido pelas angustias humanas,
o sol não dispunha viver solitário, queria que tudo que poderia dar aos homens ele ajudaria.
Mas homens não queriam ouvi-lo,
PEDIMOS
A bondade nas nossas ações,
clareza das necessidades das outras pessoas,
e amor para viver…
Pedimos a benção do ar dos nossos pulmões recebem,
sem o ar a nossa existência termina em instantes…
Palavra GERMINAÇÃO

A CIÊNCIA SÃO OS ESTUDOS QUE DEUS FAZ PARA ELABORAR AS SUAS CRIAÇÕES.
TODA CRIAÇÃO DO CRIADOR MAIOR É A CIÊNCIA!
A ciência é o estudo das criações do Criador Maior.
Germinação é o ato da Criação,
A criação é a expansão de tudo existir,
começando pela existência da vida.
Germina o tempo em nós quando nascemos,
somos o tempo permitido por Deus.
O tempo bom, forte e duradouro queremos ser.
Depois de uma vivência interessante pra não dizer que não é corriqueira, eu sinto que ela não terminou o seu processo.
Isto porque eu não permiti experimentar o processo emocional meu.
Dei-me agora a oportunidade de fazê-lo.
Também tenho clareza o porque isso não aconteceu logo em seg