POEMAS

por Irene Zanetti

POEMA

Entre brumas,

fica o olhar da luz,

sempre exposta quando brilha,

Dele o sol se comunica,

Dele tudo se manifesta.

Dos laços,

Das fitas ao vento,

Vão de proa presa,

a barcaça além dos mares chega o destino esperado.

Abre a porta dos oceanos e só os homens podem banhar-se.

No além fica um céu,

perto da terra escondida no espaço.

Dele o seu silêncio é ouvido,

De longas datas,

longas histórias e tudo está registrado.

Vem do céu, a luz que diurna acende o coração de quem não sofre de quem faz.

O que importa se o sol é para todos.

De todos se faz os países, deles a cultura mora do alto, do baixo não importa.

O que importa é o saber agora.

Entre os pedregulhos sofrem as passos que ainda não deram,

Deles foram assim tomados pela luz.

Fazem os caminhos, homens de punhos cerrados e não lembram mais da cruz.

Do norte e do sul nasce,

Do sul a porta para o norte,

Na redoma terrestre percorrem os homens que ali nascem.

A multidão dos séculos,

caminhem nas direções, vem do norte e do sul.

Saem com a imensidão cósmica nas mãos.

Salva-o guerreiro dos homens, nesta travessia que ninguém faz, sem o sol, o caminho, o tempo e a paz.

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