Na esquina havia um banco feito de madeira antiga…

ali um senhor de longa idade estava sempre sentado com o seu cajado de bambu.
Certo dia passei encontrei-me neste lugar onde o banco estava sempre ocupado pelo velho e o seu cajado.
Pedi licença e sentei junto á ele.
Conversamos sobre a tarde quente que o sol esparramou em tudo,
do tempo que passa, da vida que já foi lá atrás,
histórias inteiras e outras contadas pela metade…
a memória as vezes se deixar vencer pelo tempo.
As vezes a razão insiste em lembrar de algo mais além do contado.
Ali a tarde nos encontrou…e abriu uma parede que era de marfim entre o velho e eu.
A porta que abriu a força de uma amizade, de um afeto…como se já tivesse existido em tempos passados,
e em outros lugares, com outras histórias…
A memória esta eterna luz que não apaga nos seres humanos…assim pensei…
Depois de deixar um beijo na face do velho que logo entrou em seu quintal…