Pedaços de mim… XII

por Irene Zanetti

Na rua esticada sobre um asfalto quente do meio dia,

ali estava na margem do barulho dos carros umas flores amarelas,

tinham as suas hastes finas para o tamanho da flor aberta…

O vento rasteiro balançava a flor que quase chegava ao chão,

o calor morno das horas dava a impressão que a flor estava desmaiando,

sem ser socorrida ela se permitia balançar, como se não tivesse mais força.

Alguns minutos se passaram,

O vento mudou de direção,

agora a flor não sabia que rumo tomar,

estava ela embriagada pelo calor e pela mudança da direção do vento…

Os passos não podiam parar por muito tempo.

partiram carregando a vontade de chegar no destino,

ora ou olhar o destino da flor amarela…

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