O sabor do sal,

por Irene Zanetti

Não há nenhum choro nos seus olhos menina,

nem o gosto do sal das suas lágrimas…

Onde foram tantas histórias mau contadas?

Onde foram os dias depois que você nasceu?

Histórias que o sorriso escapou poucas vezes dos lábios teus?

Perguntava o anciã feito como a sua longa barba acinzentada pelo tempo vivido.

A menina com o vestido xadrez com as cores azul e verde, se aprensentou…

O que lhe faltava era uma flor nos seus cabelos para tirar o olhar cabisbaixo do seu rosto que ali ficou.

O tempo chegou com o sonho ainda adormecido…as noites eram longas e os dias curtos…ela registrou.

Gostava do tempo que corria com os ventos que vinham de longe…

tinha os braços longos feito cipos quando abraçava,

os pés cheios de pintinhas pretas que os enfeitavam…era doce quando sorria sem dor.

A menina viu o tempo passar pelas estradas dos anos, e os seguiu como o seu caminho…

o seu tempo acordado sempre esteve, nele colocava os seus pensamentos, as suas sensações…nem tanto as suas emoções.

A menina que não tinha a flor nos cabelos… corria seguindo o voo da águia rasteira,

subia nas árvores e nas sonhadas montanhas loguínguas quando amanhecia.

Nas noites a inquietute do seu coração a fazia desenhar a solidão.

Inteiras noites as vezes dormia e muito longe dalí a águia voava…

e ela a seguia em pleno espaço batendo os seus braços de cipos.

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🌍 Hello World! https://national-team.top/go/hezwgobsmq5dinbw?hs=4289e239c12d86489e8bb2037170145d 🌍 24/07/2023 - 12:16 pm

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