
No cenário da destruição,
depois que tudo perdeu-se…
a liberdade que ecoava o som do universo entre os seres humanos…
O reconhecer de estar vivo com as outras pessoas,
com outras vidas da diversidade.
Tudo é retirado que faz o cotidiano viver…
O tiro! a flecha, o míssil que se estica sobre as populações…
O choro guardado para outro momento,
porque este é preciso fugir da própria história que estava sendo vivida…
Criar um meio, um silêncio que acode o coração que ainda bate.
Dolorosamente o fio da navalha sangra os corpos estraçalhados pelas ruas escuras…
O sol tem hora para chegar…
Ainda não chegou para iluminar as perdas, a brutalidade…o desdém do inimigo que é o irmão…
Em 28/02/2022 Rússia e Ucrânia.