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Olá amigos,
Na Terra entre o tempo do Sol e da Lua,
a troca,
a distância,
o luto dos efeitos de todos os tipos de guerras que trazem o frio nas relações entre as pessoas.
O desejo árduo do Abraço não dado,
do afago das mãos estendidas…
Tudo difícil de carregar na solidão.
A voz,
a lamparina que chega acessa,
acende assim o começo da esperança,
da força que renova no olhar de quem espera.
O toque que de suave, torna-se profundo,
infinito…
A distância que se encurta,
o vazio que se preenche,
a força que se renova…
O fogo do Abraço que se estende…
Carrega no peito quem dele necessita,
e necessita dele quem respira…
Força solta…
que se expande,
que se rende ao aperto dado,
entre as cortinas dos corações…que se encontram,
reencontram,
tudo pode ser…
Na seguida do caminho feito de pedaços de pergaminhos,
que descrevem historias da dor humana,
de perdas…
de pedras engolidas,
de lágrimas escorridas…
do balbuciar do choro das palavras.
Flores espalhadas,
azuis que lembram as águas dos rios, do mar
que se abraçam, dançam,
fazendo a festa das espumas.
Do ABRAÇO apertado,
das mãos dadas,
o tempo não passa,
se enlaça,
perpetua no espaço…
Que não falte abraços,
no tempo dos homens,
das estrelas que não dormem.
Tudo é verdadeiro,
com sinais dos sentimentos…
com o girassol dos ventos…
Tudo enlaçado,
com os braços em compasso…
A saúde agradece,
o amor saúda todos,
e a semente humana se reproduz,
e conduz a jornada que não acaba…
irenezanetti
grande abraço a todos.
