De braços abertos surge entre as montanhas e no deserto das nuvens…
Suas ondas surfam para o alto em constante ebulição,
Segue no deslize as suas aguas marítima,
os seus segredos escondidos nos caramujos,
nas estrelas do mar,
no cavalo marinho, nas conchas das cores mil…

Salgado se esparrama como se não tivesse limites,
Quando acordado se recolhe rápido para não ser reprendido.
As areias passivas… desajeitadas com os passos humanos,
escovam o embaraço dos seus cabelos com a tomada das ondas…
ali ficam por instantes sem pegadas das gaivotas,
sem o atropelo dos ventos escorregadiços ,
apenas uns instantes…
logo tudo de novo recomeça….
as altas ondas,
os altos suspiros de quem não quer morrer….ele anuncia.