O jovem vinha perdido,
sentia só ao tempo das suas ventanias,
era jovem demais para ter vivido tanto atrapalhos.
Era inocente,
bonito e suave.
parecia a criança perdida dos seus pais.
Então seus olhos azuis pareciam que queriam chorar,
mas o seu sorriso foi mais rápido e olhos em meus olhos cheios de admiração.
O sorriso mostrou os dentes perfilados, brancos sem defeitos…
Tinha os cabelos loiros escorridos nos ombros lembrando o jovem que apareceu depois dos seus 20 anos, depois que nasceu numa manjedoura.
Assim o vi tantas vezes em tantos lugares com o mesmo sorriso, os mesmos cabelos escorridos despendeados como andam os rapazes com a idade da sua geração…
Um copo de chá agradou com um gesto de inocência.
Ficou surpreso e aceitou sem resistir…
Não olhei para trás para não quebrar o encantamento do momento…
trouxe-o comigo no meu coração…
tenro o sorriso de quem sabe ser criança de quem aprendeu amar…
o sorriso da inocência se tornou eterno…
