O FUTURO

por Irene Zanetti

O incerto e o decreto assim dizem os homens,

Aos adultos, aonde estarão quando as crianças do presente chegar no futuro?

Como estarão as suas emoções?

O cerne que as abriga seguir os seus caminhos?

O cerne que as protege para seguir os seus caminhos…

Tempos envoltos nos lençóis das noites,

e das nuvens que passam pelo sol…

tempo da escuridão do passado tardio para passar,

Dos campos feitos das margaridas, tão puras e sóbrias dos seus destinos.

tempos carregados de lágrimas da solidão e do vazio do estrangeiro.

Das garrafas vazias deixadas sobre os balcões.

Tempos de corridas sem freios e destinados as multidões,

os tempos secos e empoeirados, como se fossem terminar sufocando as crianças recém nascidas.

Os fôlegos nascidos diante do sol, não retardam mais, pois o sol surgiu em seus olhos, nas linhas que percorrerão a vida.

As linhas do tempo que envolve a vida dos dias que quase não acabam…

A velhice que chega, e dela o que fez você? o tempo pergunta aos cabelos escorridos e tingidos.

Tempos que escorregam entre os dedos daqueles que perdem o tempo sem a consciência do existir.

O que é existir ?

O tempo pergunta aos homens de boa vontade.

E quem são estes homens de boa vontade, senhor tempo?

A vontade de si o do seu Deus esquecido em você!

Que Deus não o vejo e nem o escuto.

O tempo sorri no canto da boca enorme do tamanho da terra, e diz.

Não conhece o Deus?

Porque não conhece a si mesmo…

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