O incerto e o decreto assim dizem os homens,
Aos adultos, aonde estarão quando as crianças do presente chegar no futuro?
Como estarão as suas emoções?
O cerne que as abriga seguir os seus caminhos?
O cerne que as protege para seguir os seus caminhos…
Tempos envoltos nos lençóis das noites,
e das nuvens que passam pelo sol…
tempo da escuridão do passado tardio para passar,
Dos campos feitos das margaridas, tão puras e sóbrias dos seus destinos.
tempos carregados de lágrimas da solidão e do vazio do estrangeiro.
Das garrafas vazias deixadas sobre os balcões.
Tempos de corridas sem freios e destinados as multidões,
os tempos secos e empoeirados, como se fossem terminar sufocando as crianças recém nascidas.
Os fôlegos nascidos diante do sol, não retardam mais, pois o sol surgiu em seus olhos, nas linhas que percorrerão a vida.
As linhas do tempo que envolve a vida dos dias que quase não acabam…
A velhice que chega, e dela o que fez você? o tempo pergunta aos cabelos escorridos e tingidos.
Tempos que escorregam entre os dedos daqueles que perdem o tempo sem a consciência do existir.
O que é existir ?
O tempo pergunta aos homens de boa vontade.
E quem são estes homens de boa vontade, senhor tempo?
A vontade de si o do seu Deus esquecido em você!

Que Deus não o vejo e nem o escuto.
O tempo sorri no canto da boca enorme do tamanho da terra, e diz.
Não conhece o Deus?
Porque não conhece a si mesmo…