quantos foram desde então,
viestes sem muitos traços,
sem saber como será o seu caminho.
Então se esforça para continuar vivendo fora da bolsa emprestada pela Mulher.
Tempos de todas as horas, de todos os partos assistidos e outros desistidos.
Em cada um, uma história aconteceu, ouvida ou não ela existiu e a terra mãe assistiu.
Quanto rostos sorriram quando a luz se fez,
iluminando tudo ao seu redor.
Tempos do cada tempo.
Miúdos ou longos. Todos sopram para um futuro incerto.
Todos se deformam com o tempo passado,
todos se tornam humanante demais afoitos com acorrida dos dias e das noites sonolentas e agitadas.
Os sonhos que derramam imagens demasiadamente assustadoras dos desconhecidos destinos que cada rosto se importam com ele mesmo.
Desconhecidos são os que o conheceram pós o parto.
O parto que misteriosamente se transforma em ser humano, como um ponto de luz.
Um ponto de amor já ser desenvolvido se amado ele será.
Todas as vezes que a luz aponta como se busca a vida para vivê-la como ela o é.
Quanto tempo será para se deparar com a finitude dos rostos de quem nasceu e não se conheceu?
Quantas histórias deixou ele de experimentar,
mastigar os sabores que a natureza que ofereceu.
Quantas paixões deixou de vivê-las se não as conheceu?
Quantos frutos proibidos foram desgastados com os olhares alheios?
Alheios são aqueles que percebem o quanto se faz para se ter a paz.
No tumulto deixado pelos ventos das espinhas dos graves silêncio que rodam o corpo sem rosto.
Debaixo dos séculos o sol, se desfaz para a noite chegar, sem arranho e sem carinho.
Simplesmente chega e se vai como o absoluto e inevitável soluço, fica no olhar de quem sabe que demorará chegar aos olhos de quem o viu chegar e conseguirá vê-lo apenas na próxima existência.
Irene em 09/07/2022
A razão é a possibilidade para o fazer,
A emoção é a explosão .
O sono é o descanso do corpo,
e no descanso os sonhos trabalham.
Os pés caminham sobre a Terra,
Os caminhos,
Aclamamos pela semana cheia de saúde,
doces encontros,
de abraços com amor.