MALDADE

por Irene Zanetti

Veio o tempo do veneno,

espalhou-se sobre a Terra já ferida,

A Terra, que cruelmente os sistemas financeiros derrotaram a divindade humana.

O sentido do amor esvaziou o coração de quem saí para o trabalho, para a escola…

O trabalho de saber viver, foi engolido pelo desejo de ter tudo que se pode ter, e quem não tem, fica de fora do contexto humano.

Seres Humanos, que passaram ter a carcaça com investida da crueldade daqueles que a tem…poder…SOBRE O OUTRO

A dor que o desumano solta para aliviar a sua culpa de cuidar apenas de si próprio.

A dor que avança o interior e retira toda a possibilidade de viver, de existir…

Jogados sobre calçadas entre os cuspes e a gosma de quem arrota o sentido de ter a sua vida limpa desta realidade…

A realidade que impera sobre todos os lugares do mundo inteiro,

Desbrava então um novo mundo que veio trazendo pandemia, endemias, conflitos raciais, homofóbicos, guerras declaradas como se fossem um exercícios de homens adultos brincando com os seus vizinhos também tão idiotas e irresponsáveis com as suas populações e os seus devaneios.

Embora esta população imatura nas suas dignidades e nas suas verdadeiras necessidades, apenas aceitam que alguém que gosta de jogar com as vidas humanas traçam os seus destinos.

Ora a desumanização chega e os humanos não tem a coragem de esvaziar as suas arrogâncias, apegos embora finjam que se desprenderam de tudo.

Tudo foi estraçalhados e choram por isso, sempre no primeiro plano está nas suas declarações, perdas materiais.

Quem levantou a voz para dizer contra a guerra?

Quem teve a coragem de sair do casulo puramente humano, quem?

Apenas siglas que comandam as vidas humanas.

Os seres humanos estão entre as paredes das barras de ferro que atravessam os corpos de jovens soldados, de crianças perdidas dentro do fogo e fumaça, de velhos que se curaram durante décadas para conseguirem dormir com o cuidado dos céus e da terra, agora são estraçalhados, divididos os seus corpos e as suas ilusões de morrem juntos aos seus.

A embriaguez que o veneno faz correr nas veias dos homens que se acham absolutos, os tornam monstros dirigindo o mundo todo.

Sobre as suas ameaças, com os seus dedos que poderão derreter a Terra toda

A escravidão que divulga a própria maldade.

ESQUECERAM DE DEUS!!!

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