Lava-me da escuridão feita da dor no corpo moído pelo cansaço de muito correr sem ter pernas fortes…
Lava-me do medo que direciona á mim como se ele fosse maior que minha fé,
Lava-me da incredulidade que faz nascer a mentira para me socorrer…
Lava-me das imagens sangrentas …
Lava-me da estupidez dos vacilos que chegam repentinamente sem eu perceber.
Lava da cruz que traz a companhia da fé enganosa,
das esferas que circundam para os passos presos ficar.
Lava-me dos gritos que o vento traz,
Dos ecos que as montanhas guardam de dor…
Lava-me da guerra que não sabe porque ela existe…