A RESPIRAÇÃO DA LUA
A noite deitou-se sobre a Terra,
Caída como um manto feito da cor escura,
A aurora demorará pra chegar e o sono também.
Mil naufrágios acontecerão na noite sem luz.
A lua certamente com preguiça saiu do campo para não ver a terra suplicante.
Como um ronco e desiludida ela não seduziu o corpo da Terra como sempre fez.
Saiu do rumo para não ver o sangue que corrida entre as nações.
O sangue da falta da consciência que guerra não é necessária.
A luta sim entre os homens e os seus capitais que serão diluídos no fio da navalha.
Quisera a Lua chegar na terra e apartar estes homens desaventurados nos pedaços da guerra sem motivo ter.
Seus tentáculos esticados tentam acordar o cerne da Lua insatisfeita com os humanos.
Ela sente nas suas entranhas que as suas forças desmoreceram e deixaram-na nua nos seus propósitos.
Quantas dores espalhadas na terra seca e inundada?
Inundada da lama feita do mesmo pó do corpo humano e de todas as espécies.
Eu nunca tinha visto uma noite sombria como esta, sem iluminação da lua derramada.
Para aqueles que sentiram o cheiro da pólvora cibernética, sentiram que a lua não viria nesta noite que degolou os santuários, e o sentidos da crença.
A crença abalada ficou entre os Homens de boa vontade, aqueles que mesmo na escuridão acendem a noite com a luz dos seus olhares e da sua respiração.
Noite assim vem com um gosto de estranheza entre o céu e a terra.
Na guerra entre os Homens, não aqueles que derrubam os muros com os seus punhos, mas daqueles que rasgam a sua crença para atender a sua ideologia.
Tempos que passam na memória daqueles que viveram séculos de guerras, daqueles que carregam nas suas memórias as histórias das travessias da humanidade.
O vácuo do escuro da Lua fez os homens perceberem que são tão fracos diante das suas crenças que se permitiram a fazer as guerras dos egos, das ideologias e do poder absoluto entre eles.
Desfeita a noite que não dormiu, passaram as horas da angustia da lua que não lutou uma vez mais nem a favor ou contra aos homens com boa e má vontade de viver na terra.
O absoluto dever de cada ser humano a lua pensou, apenas preferi a solidão do existir cá sem o meu luar.
Atravessei montanhas, me despi da cor branca para me esconder e tentar evitar ajudar os canhões explodindo para todos os lados.
Aqueles canhões que ficam á céu aberto nas colinas, nos entraves entre os mares, ali o perigo é maior.
Ali o escorregão acontece e tudo desaparece, inclusive os homens de bem.
Aqueles com seus uniformes manchados de óleo e sangue,
daqueles que guardam nos bolsos cartas do coração.
A sangue frio a cibernética dos canhões enrustidos como facões que cortam o sabor do Ar.
Ali ficam suando mesmo sem nenhuma luz do sol ou do reflexo da lua que empresta do sol a sua claridade.
A noite sem o luar deixou que os homens cobrissem a cabeça com os cobertores das alucinações que transtornaram uma civilização.
A civilização desaparecendo aos olhos dos humanos sedentos de paz.
Daqueles que com a sua fé transforma as sementes em frutos e em flores, que alimenta o corpo para este ter o esforço do ar em seus pulmões.
Nas narinas que não cansam de absorver o ar e jogá-lo para dentro do corpo.
Uma nova forma de viver é preciso conhecer a lua pensa.
Os homens não prestam atenção na sua respiração.
Não conhecem o som das suas palavras feitas de emoção e da razão.
Homens assim fazem as guerras porque elas são os efeitos de não prestar atenção o que são…
Agradecemos e pedimos.
Para a nova semana o auxílio da bondade dos anjos, do olhar de Deus em nossas vidas.
O entendimento e a paz nas nossas relações com as outras pessoas e seguir em frente aos novos desafios.
Vento amigo,
Dá-me um pouco da sua alma para refazer a minha carcaça…
Agradecemos e pedimos.
A saúde para toda a vida,
A paz para todos os dias e as noites,
O amor em todos para toda a eternidade.