Irene em 15/02/2024 VERDADES DO TEMPO

por Irene Zanetti

Dos tempos escondidos das verdades,

se soma os pensamentos que não foram contados e nem foram substituídos do faz de contas que a realidade não existia.

A realidade humana, é como uma embriagues constante, sem que o corpo necessita de alguma droga para deixá-lo na corda bamba da vida.

São eles os pensamentos que mais assustam os seres humanos,

são eles o que crava na mente e dela sobressai uma vasta coluna de contra tempos de mentiras e verdades unidas e separadas.

O que dizer então se cada um tem o seu critério, a sua vontade, o seu querer e mais que isso a sua personalidade.

A personalidade esta cruel individualidade que impõe limites e expansão de sermos o que somos e o que não somos.

Esta força que esmorece as verdades muitas vezes por ela ser demasiadamente impositiva e criativa na construção das próprias conquistas.

As conquistas não são do teor da materialidade que por si só se sobressai porque ela é palpável, ela se apresenta, mostra e pode ser tocada pelos olhos, ouvidos, voz, pelas mãos, em tudo é possível comprovar e dizer, isto é real!

Outras realidades que nos mantém presos á elas são as verdades que muitas vezes construímos sem ter consciência do tamanho da força que ela tem.

A força de modificar, transformar as necessidades indispensáveis para se viver a real REALIDADE.

Em nós, o templo do esconderijo dos sentimentos, se propõe revelar com as simbologias, com manifestações do mundo interior.

Este que se esconde como se fosse um fugitivo da nossa razão e prepotência, dizendo sempre a ele,

Não quero entender, sentir, aquilo que não vejo, não toco.

Apensas quero ter a certeza das coisas e não refletir sobre elas.

Esta é a posição da razão.

A conturbação mental que se forma, que dificulta o entendimento do conhecer-se um pouquinho dentro de nós.

Estamos absorto na constância de fazer a realidade de acordo como queremos, por isso estamos sempre planejando, e fazendo das nossas verdades pequenas sobras do que somos, e não o que elas realmente representam, o sentido maior da nossa existência.

As verdades íntimas do nosso ser, é a mesma concepção do espelho.

Nossa imagem refletida no espelho revela os detalhes do nosso corpo, imagem real e única.

Enquanto as nossas verdades originais se revelam como somos, dentro e fora de nós, uma dupla inseparável enquanto estamos vivos.

A dificuldade nossa é que esta coesão, não faz a conexão entre a razão com as suas verdades com a nossa sensorialidade.

Consequentemente perdemos a evolução cada vez que isso acontece,

perdemos a sintonia de manter ambas as forças atuarem dentro da nossa consciência, e de tudo aquilo que nos leva transcender e do transcender evoluir materializando a verdade…

no entanto, não exteriorizamos porque não vemos as imagens da formação dos nossos sentimentos, emoções, razão, muito menos da inconsciência e das memórias.

Percebemos alguns defeitos, erros, íntimos entre nós mesmos.

Sem a visualização das imagens da nossa parte figurativa do mundo interior, vem o conjunto sensorial demostrar o que esta contido nele.

Que não é preciso a visualização, e sim a determinação de acreditar aquilo que sentimos, refletimos, para manter este contato íntimo com a razão.

A razão é um canal que nos dá o entendimento do que precisamos, queremos e fazemos.

Ela faz a interligação entre as informações que recebemos da nossa sensorialidade.

Quanto maior é a nossa comunhão com a sensorialidade e convivência, maior será o contato com as nossas verdades.

Estas verdades serão contidas eternamente caso não se abre a fenda dentro de nós.

Somos foragidos quando as nossas verdades nos pegam de surpresa.

Lutamos para não aceitá-las, damos voltas inventando outras formas de se manifestar, reagir e insistir e nega-las.

E por que isso acontece?

A negação da forma como sou ?

Será que a individualidade não se basta apenas viver o que se é?

Será então que é a falta de acreditar naquilo que se sente?

Será o tempo que corre, muito corrido dos dias de hoje, não dá espaço para se ter o envolvimento com a realidade e a verdades juntas?Certamente ,com vidas separadas, mas que sejam em cada individualidade.

Quando olhamos para as outras pessoas, elas estão sujeitas a serem aprovadas ou não, pelas nossas verdades.

Este é o momento em que as aparências se revelam.

Demonstrando a aceitação real e verdadeira, porque dela tomou o espaço totalmente da visualidade exercida de ambas as partes.

Do Eu o do Outro.

A partir dali começa a saga do que vem de lá de dentro, do mundo interior, as reações, os medos, insegurança, como também as certezas, determinações tudo isso dando outras informações da sua formação humana, e das trocas das verdades individuais que ficam sujeitas a apreciação do coletivo.

Descarto os meus pés sobre a terra amanhecida.

Dela só quero aliviar a dor que nunca foi esquecida.

O que pertence a Terra senão ela mesma?

inteira e transformadora.

O que pertence a Terra senão ela mesma?

Inteira e transformadora.

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