Dos tempos escondidos das verdades,
se soma os pensamentos que não foram contados e nem foram substituídos do faz de contas que a realidade não existia.
A realidade humana, é como uma embriagues constante, sem que o corpo necessita de alguma droga para deixá-lo na corda bamba da vida.
São eles os pensamentos que mais assustam os seres humanos,
são eles o que crava na mente e dela sobressai uma vasta coluna de contra tempos de mentiras e verdades unidas e separadas.
O que dizer então se cada um tem o seu critério, a sua vontade, o seu querer e mais que isso a sua personalidade.
A personalidade esta cruel individualidade que impõe limites e expansão de sermos o que somos e o que não somos.
Esta força que esmorece as verdades muitas vezes por ela ser demasiadamente impositiva e criativa na construção das próprias conquistas.
As conquistas não são do teor da materialidade que por si só se sobressai porque ela é palpável, ela se apresenta, mostra e pode ser tocada pelos olhos, ouvidos, voz, pelas mãos, em tudo é possível comprovar e dizer, isto é real!
Outras realidades que nos mantém presos á elas são as verdades que muitas vezes construímos sem ter consciência do tamanho da força que ela tem.
A força de modificar, transformar as necessidades indispensáveis para se viver a real REALIDADE.
Em nós, o templo do esconderijo dos sentimentos, se propõe revelar com as simbologias, com manifestações do mundo interior.
Este que se esconde como se fosse um fugitivo da nossa razão e prepotência, dizendo sempre a ele,
Não quero entender, sentir, aquilo que não vejo, não toco.
Apensas quero ter a certeza das coisas e não refletir sobre elas.
Esta é a posição da razão.
A conturbação mental que se forma, que dificulta o entendimento do conhecer-se um pouquinho dentro de nós.
Estamos absorto na constância de fazer a realidade de acordo como queremos, por isso estamos sempre planejando, e fazendo das nossas verdades pequenas sobras do que somos, e não o que elas realmente representam, o sentido maior da nossa existência.
As verdades íntimas do nosso ser, é a mesma concepção do espelho.
Nossa imagem refletida no espelho revela os detalhes do nosso corpo, imagem real e única.
Enquanto as nossas verdades originais se revelam como somos, dentro e fora de nós, uma dupla inseparável enquanto estamos vivos.
A dificuldade nossa é que esta coesão, não faz a conexão entre a razão com as suas verdades com a nossa sensorialidade.
Consequentemente perdemos a evolução cada vez que isso acontece,
perdemos a sintonia de manter ambas as forças atuarem dentro da nossa consciência, e de tudo aquilo que nos leva transcender e do transcender evoluir materializando a verdade…
no entanto, não exteriorizamos porque não vemos as imagens da formação dos nossos sentimentos, emoções, razão, muito menos da inconsciência e das memórias.
Percebemos alguns defeitos, erros, íntimos entre nós mesmos.
Sem a visualização das imagens da nossa parte figurativa do mundo interior, vem o conjunto sensorial demostrar o que esta contido nele.
Que não é preciso a visualização, e sim a determinação de acreditar aquilo que sentimos, refletimos, para manter este contato íntimo com a razão.
A razão é um canal que nos dá o entendimento do que precisamos, queremos e fazemos.
Ela faz a interligação entre as informações que recebemos da nossa sensorialidade.
Quanto maior é a nossa comunhão com a sensorialidade e convivência, maior será o contato com as nossas verdades.
Estas verdades serão contidas eternamente caso não se abre a fenda dentro de nós.
Somos foragidos quando as nossas verdades nos pegam de surpresa.
Lutamos para não aceitá-las, damos voltas inventando outras formas de se manifestar, reagir e insistir e nega-las.
E por que isso acontece?
A negação da forma como sou ?
Será que a individualidade não se basta apenas viver o que se é?
Será então que é a falta de acreditar naquilo que se sente?
Será o tempo que corre, muito corrido dos dias de hoje, não dá espaço para se ter o envolvimento com a realidade e a verdades juntas?Certamente ,com vidas separadas, mas que sejam em cada individualidade.
Quando olhamos para as outras pessoas, elas estão sujeitas a serem aprovadas ou não, pelas nossas verdades.
Este é o momento em que as aparências se revelam.
Demonstrando a aceitação real e verdadeira, porque dela tomou o espaço totalmente da visualidade exercida de ambas as partes.
Do Eu o do Outro.
A partir dali começa a saga do que vem de lá de dentro, do mundo interior, as reações, os medos, insegurança, como também as certezas, determinações tudo isso dando outras informações da sua formação humana, e das trocas das verdades individuais que ficam sujeitas a apreciação do coletivo.
Descarto os meus pés sobre a terra amanhecida.
Dela só quero aliviar a dor que nunca foi esquecida.
O que pertence a Terra senão ela mesma?
inteira e transformadora.
O que pertence a Terra senão ela mesma?
Inteira e transformadora.