Irene em 09/01/2023 OS LENÇOIS

por Irene Zanetti

Irene em 09/01/2023

Os lençóis dos pensamentos ondulados sobre a atmosfera que a terra recebe.

Neles os registros das passagens dos pensamentos de cada cabeça, e cada cabeça há sentenças, e as sentenças buscam as verdades, o acreditar e mais que isso vivenciá-los através das lembranças, dos lampejos contínuos que os pensamentos deixaram no pouso que fizeram.

Ali passou e deixou resquícios das suas verdades, dos seus pontos comuns entre ele o ser humano.

Qual seria o ponto comum entre ambos, senão a cumplicidade da permissão do pensamento manifestar para o ser humano, e este tentar entender, dar atenção, questionar num só, no instinto de comunicação secreta de ambos.

Ambos são amigos até que o humano não conseguirá mais entender o seu íntimo, a sua outra metade que sem ele o humano estará no vazio, das suas palavras e das palavras das outras pessoas, estará na solidão do seu Eu.

O pensamento é como se fosse a companhia que não se pode vencer, apesar de toda a sua responsabilidade o pensamento gosta de vagar sobre o lado de fora.

Fica entediado quando permanece muito tempo dentro da cabeça e esta começa pedir licença para dar uma descansadinha, fazer um passeio fora dele mesmo, tentando ver as paisagens que estão fora, no mundo exterior.

Porque quando o pensamento flutua dentro do ser humano, ele traz as imagens das palavras e a cabeça fica intensa e extensa, fica ele circulando entre o passado e o futuro, o presente ele fica focado nele mesmo, tentando manter as imagens de acordo com as palavras que vem soltas e sem medo de viver o presente deste momento.

São nestes instantes que a unidade entre ambos se torna recíproca, mútua e porque não dizer que se toma consciência das verdades

do pensamento, mesmo que sejam pequenos instantes de consciência

a unidade brilha e se torna momentos eternos.

Certamente são revelados segredos mútuos, silêncios milenares, trocas de saudades e de partidas.

Quando acontecem partidas o pensamento que vivenciou esta acolhida do ser humano, ele parte levando para outro terreno a sua partida, sem saber se voltará ou estas vivências ficarão apenas para a eternidade.

São momentos assim entre os silêncios e as manobras do pensamento que está sempre ocupado de nunca deixar o mecanismo cerebral sozinho, vazio, está ele sempre preenchendo de novas promessas, descobertas, dúvidas, incertezas, certezas, seguranças e inseguranças para quem ele dá atenção.

O pensamento dificilmente cobra atenção, ele sempre está sempre presente espontaneamente, talvez por isso ele é cobrado por aquele que ele convive.

As vezes ele não quer ser cansativo,

mas a insistência de quem ele precisa está sempre querendo mudar de assunto.

As vezes acontece que o pensamento tenha um comportamento repetitivo, como se ele não quisesse saber de outra coisa senão a aquela questão de que ele que comanda apesar da cumplicidade, apesar da unidade, neste momento ele só tem a frágil interferência da razão que luta pela cabeça que o pensamento ocupa.

A cabeça sem pensamento fica oca, mas cabeça lotada de pensamentos endoidece qualquer um , eles assumem esta questão durante as frações de segundo que se tornam unidade.

Nem sempre são guerras entre ambos, os momentos de paz traz um descanso para o corpo que se desliga dos movimentos dos pensamentos.

Espera aí!

Será que os pensamentos dão lugar para os sonhos?

Ou os sonhos ficam calados apenas quando os pensamentos estão em ação?

Serão os pensamentos pacienciosos com os sonhos que as vazes até acordado o ser humano sonha, tomando o espaço dos pensamentos.

Assim seria?

O raio X da cabeça que não para de funcionar, e é preciso que ela esteja dentro da exata posição de funcionamento para que ela consiga se manter em equilíbrio, consciente diante da verdade da realidade.

Tudo isso é a realidade da verdade.

O pensamento responde sem ser perguntado.

Um cochilo vem depois de um cansaço do dia quente.

No cochilo todas as imagens desaparecem, as palavras somem dos pensamentos que ali estavam presentes.

E um novo quadro com novas paisagens, outras palavras de outros tempos, de histórias vividas do passado, outras vezes do futuro, e outras as vezes de terríveis imagens que causam pesadelos aparecem como relâmpagos, como se nada está dentro da realidade dos pensamentos que até poucos instantes eles comandavam a realidade viva.

E os sonhos como são, se os pensamentos se apresentam nos tempos do passado, do futuro e do presente através das histórias, das lembranças das vivências da realidade que muitas vezes não se sabe de que tempo é.

Não se sabe se o passado está no presente, e o presente está no futuro, e o futuro foi um passado, e assim os sonhos se apresentam quando lembramos de pequenos relâmpagos vivos e intensos.

A verdade entre ambos e tudo que acontece com os pensamentos, que muitas coisas ele não conta para o ser humano que o hospeda.

Ele sabe que os pensamentos se exclui a si mesmo quando na sua moradia tem muitos conflitos, muitas histórias mal contada, e tudo fica confuso…ele se retira, neste momento o cochilo vem e o sonho toma o seu lugar…

Caminhos feitos e desfeito do ser humano, que autoriza plenamente nos pensamentos exigentes, tristes, nervosos, ansiosos, poderosos, mafiosos,

de repente este ser humano descobre que seguiu as indicações das encruzilhadas do seu caminho e se perdeu quando percebeu que não soube ouvir e discutir sobre os propósitos dos seus verdadeiros pensamentos….

Os pensamentos são a companhia do Ser Humano,

Como seria o ser humano sem os seus pensamentos?

O cuidado para com eles, é necessário pois eles estão soltos e gostam de viajar.

A Terra nos leva nas suas viagens durante o dia e a noite,

Na viagem encontramos com os ventos do norte e do sul,

Com as chuvas do leste e oeste,

e com o calor e o frio de todas as estações do ano inteiro…

vamos refletir?

Bem vindo o templo que traz a paz coletiva,

Que faz a vida se torna mais simples,

Que seja um tempo em que todos os seres vivos possam alimentar as suas vidas.

Bem vindo ao Sagrado que te protege e te ilumina todos os dias.

Irene em 12/01/2024

Aperto meu coração entre as paredes do pulmão,

um soluço solto dentro do meu corpo, e este faz apenas um aceno que ainda estou viva.

Fico pensando o que é estar viva?

O viver secreto de cada ano das nossas vidas, de cada tempo que passa, e cada um passa vai deixando marcas profundas e outras levemente brandas, tão brandas que ficam plainando no ar.

Enquanto plainam os pensamentos ficam leves, espirituosos, ficam como se fossem surpreender o seu humano.

As vezes o estado humano quer apenas deitar e esticar o máximo que ele pode para nada sentir, ver, escutar, não permitir que haja barulhos internos e externos no corpo.

Apenas se tornar imutável e precariamente perceber o toque do coração…assim as vezes me vejo, me escuto, me sinto, e me permito viver instantes que nunca se completaram e nem consegui me dissociar um dou doutro o outro do um.

O corpo humano e o ser na condição humana.

As diferenças de ambos, que faz a diferença e de um e do outro.

Nestes momentos extremamente absurdos são uma fração de segundos e nestes é possível penetrar no âmago da terra, atingir imagináveis alturas e paralelamente perceber que este estado é normal, é natural, que isso aconteçe e que está estabelecido pela ordem da natureza maior.

Quando a comunhão se revela, e transporta para a consciência o nível mais adequado e adaptável da vida real, sem estar no tempo, mas com o tempo.

A respiração é o primeiro e o último exercício que fazemos durante a nossa existência.

Vamos cuidar do Ar que respiramos,

e exercitar a melhor respiração que podemos.

O Sagrado é tudo o que Deus oferece para nós, através da energia dos elementos da natureza,

Da Fé que alimenta nossa vida espiritual,

Dos sentidos sensoriais que nos conduz na caminhada da vida,

E dos sentimentos que enobrecem o Ser Humano.

Irene em 14/01/2024

Descobrir o alerta de viver a condição humana, antes de tudo, de ser tarde.

Nunca será tarde para experimentar a vida humana.

O que é para você Irene a vida humana?

Não a conheço como humana, só como energética.

Conheço a dor humana,

Esta é a dor maior tua de conhecer só a dor e não o amor.

O amor está na tua solidão,

na tua fonte de inspiração,

na escrita e na decisão que fez ao longo dos seus anos.

Não esqueça a sua história da infância e muito menos as suas promessas reveladas por você mesma aos poucos.

Tua batalha sempre será conciliar a vida ligada diretamente com o Deus do céu.

Que você mesma trazia Ele para a terra.

Porque na Terra você era humana e como humana nunca suportou a dor puramente humana , sempre na busca da presença de Deus para suportar.

E assim sempre fez.

E continuará sempre.

Não há como definir isso.

Isso apenas se vive declaradamente como forma de vida íntima com o Sagrado.

Com a convivência com Ele.

Ele que gera a tua vida por isso o sofrimento humano é suportável.

E viver sem o amor é o insuportável.

O amor que não recebeu quando chegou como humana.

Esta parte que lhe falta e você completa com a parte divina em você.

Por isso consegue separar com facilidade as tuas histórias os teus saberes e todo o teu ser.

Daqui pra frente será ainda mais ligada ao seu Deus da infância na tua velhice, assim poderá vivenciar o amor.

Dos pequenos e de todos aqueles que a poética invade teu coração.

Teu coração receberá a benção de Deus para continuar a jornada humana.

Fica para o passado o teu longo choro seco da vida.

Da consciência que tem com ela.

Dos teus propósitos e de toda a sua historia de relações humanas.

Contidas e erguidas como a sua bandeira o seu destino que não teme em vivenciar.

Tuas historias, sem historias ainda vividas poderão dar a você novas historias que seguiram passos dos mais antigos antepassados que por você atravessam o destino não apenas teu , mais da terra á vista dos olhos de Deus.

Todos os seus antepassados na tua essência se revelam como passagem dignas no decorrer da terra.

O decorrer da Terra fará a tua parte humana mais que humana uma vez mais.

A vida dividida para o teu entendimento.

O sofrimento do filho faz parte da tua travessia neste tempo angustiante da humanidade.

A humanidade refletida no filho amado.

São parte da vida humana que você não tem aceitado, porque não aceitou viver sem amor, apenas suportou a vida.

E porque também você conheceu o amor maior antes da tua vinda.

E nele acreditou.

Mas não dependeu dele do amor, mais dos humanos que deveriam vivenciar .

Em todas as tuas vindas foram parecidas.

Já tem um gosto conhecido.

Como você mesma diz, parece que já experimentei isso.

Não me é desconhecido…

Assim um novo e mais alto grau de lucidez te faz carregar o teu destino como se fosse diferente dos demais, mais não é, você tem o mesmo teor de todos os humanos é a tua consciência das coisas que é diferente do nível das outras pessoas.

E assim consegue enxergar e unir o mais antigo em você e ao mais presente momento que todos vivem.

Humanidade é o teu propósito.

È a tua jornada uma vez mais.

Um tempo ainda não percorrido virá seja na escrita nas longas viagens como os seus antepassados em você mesma.

Longas e fortes histórias pelo seu templo da memória.

Tua memória o teu templo que você deve corrigir-se quando separa,

apenas o tempo e não os princípios e nem os valores que já conheceu como símbolos das tuas histórias vividas não apenas como humana, mais a tua vida em constante expansão no espaço e no tempo que assim seja.

O tempo e o espaço se unem para umedecer o deserto dos Homens da Terra.

A umidade abençoa os corações para a vida seguir em frente.

Deus de todos e de mim.

Que assim seja sempre!

A Palavra é a interligação entre as pessoas,

o entendimento entre elas.

São elas que definem e orientam a força da expressão humana.

Diga, escreva uma palavra que te fortalece…

Embaixo das estrelas nós realizamos as tarefas para viver e ser feliz,

Saudamos uns aos outros, para não ficar na solidão.

Criamos e descobrimos as verdades e mentiras,

Somos filhos de um só DEUS isso faz todo o sentido da vida…

Que o Amor e a Saúde esteja na vida dos teus olhos, da tua boca,

de todo o teu corpo e também do teu coração.

Benção de Deus em nós.

Assim a viagem curta, mais volumosa se esticou para ver o mundo com os olhos de vidro.

Em cada coração que ali batia, batia sem perceber, querer e receosamente, sem o cuidado de saber se o seu coração batia e porque ali ele estava.

Os olhos cheios de vida de horrores, e de amores, assim circulavam, subiam e desciam como se fossem apenas formigas que levam os pedaços de folhas para debaixo da terra.

Cada um com a sua forma de ser, de aparecer querer ser igual o outro, na vestimenta, nos adereços, nos corte de cabelos, das unhas pintadas, ordenadas, coloridas desafiando a beleza de outras mãos esticadas, agarradas e sutilmente atrevidas.

Gostaria de escrever sobre os olhos de vidros.

Eles vieram dentro de mim como se fossem verdadeiros patrimônios de mim mesmo.

Como se fosse tomado conta dos meus sentidos, das minhas sensações, invadindo o que mais eu sou, sem o eu de mim.

Sem a causa de de ter-me tido como parte do mim, no Eu.

Assim me sinto muitas vezes, separada de mim como se fosse um ser apenas, a presença da essência e não da essência da minha presença física.

O corpo que molda o viver na vida das semelhanças, das diferenças, dos descuidos da diversidade.

Aquele Eu que nunca foi tocado, apenas toca, como se fosse sempre a primeira vez, e cada vez ele traz muitas imagens , que ficam folheando e mostrando que cada uma tem história e estas não se negam a mostrar pedacinhos que aparecem nítidos, definindo a expressão da minha presença em outro território conhecido, mas sem o tempo decifrado.

A presença das curtas aparições e com tanta transparência que o coração se acalma para vê-las em câmara lenta.

São rápidas como as rapinas que voam sem deixar os rastros das suas asas, são conhecidas como se fossem experiências vividas intensamente, porque cada uma mexe com o meu coração molhado de sangue vivo, e com o registro dos meus olhos de vidro.

Não há tempo de descrever cada paisagem, cada uma traz uma mensagem de curta duração, ainda assim percebo que são eternas.

Percebo que Eu já vivi juntos as fracções de segundo e estes se tornaram eternos.

Folhas molhadas parecem ser.

Todas elas se soltam de algum fio que não vejo mais que pairam diante dos meus olhos de vidro, da minha placa de absorvição das imagens que perpetuaram nos momentos mais sublimes vividos.

Em que tempo?

Que lugares?

Quantas eram as outras imagens antes destas que se apresentam e daquelas que passaram depois destas?

As imagens de alguns períodos se fazem necessariamente mostrar,

o meu envolvimento pelas sensações que meu corpo corresponde á elas.

Como se eu estivesse visitando-as de novo e quando quero mais saber sobre algo delas, outras já aparecem no lugar daquelas que me visitaram.

Será mesmo que elas me vistaram?

Ou sou Eu que as visitei-a?

O que importa?

São elas e Eu na dimensão da união dos tempos que o espaço se encarrega de unir, para todos aqueles que gostariam de ficar brincando entre as nuvens, nas doces águas dos rios, nunca no mar raivoso, nem na descia das montanhas que as pedras se desprendem como chuva dolorida.

As pedras que doem, machucam o coração molhado ainda de água,

quando se torna coração em sangue a vida adulta começa um novo ciclo,

o ciclo de ter consciência das experiências e vividas e não vividas todas elas juntas e separadas.

Os olhos de vidro continua tomando a água descendente da mina que vai para o mar, e o mar se espalha, não quer a identidade das águas doce e fluviais, elas se mantém salgadas para que ninguém possa brincar nelas, e manter a sua identidade única e eterna na Terra.

As vezes, quando escutava o canto do mar nas noites de insônia, percebia que o mar perdia o seu ar de arrogância, e trazia um canto que o sono gostava fazendo o corpo adormecer.

Assim as imagens retornam como companhia de um estado semi humano, nem acordado está o corpo, nem o corpo está dormindo.

Quando isso acontece surgem outras imagens mais reais, aquelas que apesar da surpreendente visão, elas se manifestam como palpáveis e belas.

Estas são as mais lentas na sua passagem, são as mais vivas e que ficam próximas do meu Eu.

Quando os meus olhos de vidro que mais perto delas chega, elas brincam voando para o espaço sem fim, visitando outros seres humanos que gostam de brincar.

Tem aquelas figuras humanas que perambulam em redor do meu corpo, são rápidas na maioria das vezes, carregando roupas volumosas, outras apenas o seu físico da cintura pra cima.

Estas estão em busca para conversar e elas apenas percebem que o lugar delas é continuar navegando fora do meu Eu e de mim.

Outras ainda vem das profundezas , dos mais remotos nascer da vida, estas me encantam como se eu fizesse parte delas, e continuo fazendo parte , são quando eu as transformo em letras e as letras em palavras,

talvez seja para perpetuar a vida simplesmente .

O barco das imagens brinca no barranco do rio quebrado dos sonhos.

Os sonhos se banham nas águas claras com pouco peixe, um ar fresco sempre esta por perto, mais nunca muito perto, o meu Eu se esquiva porque assim ele não pode brincar.

Brincar sem saber como se aprender brincar com as semelhanças, com as diversidades existentes, não posso mais negar pra mim, porque o meu Eu pode chorar, e o meu corpo poderá não descansar, apenas dormir para não mais acordar.

O Sagrado é a fonte de tudo aquilo que temos de melhor, de bom.

É a grandeza das pequenas coisas que fazem a diferença nos nossos relacionamentos conosco mesmo e com outros.

É proteção que precisamos para viver.

Nosso encontro com o Sagrado pode estar no momento que olhamos para o horizonte, e permitimos que ele atravessa nosso peito, nossos pensamentos, a nossa essência e a nossa consciência que este encontro é único e Sagrado.

O Sagrado está no silêncio que toma nosso coração, nossa mente,

abrindo novos caminhos, com novos pensamentos para realizamos o bem estar em nós.

A manifestação do Sagrado em nós, é quando respeitamos as diferenças das outras pessoas….

Quando podemos trocar as nossas diferenças de pensamentos, atitudes sem magoar ninguém.

Irene em 01/02/2024

Fecho os olhos para enxergar em mim o que o meu Eu sabe de mim.

Em segundos a conexão interior se manifesta como sendo mensagens vindas das profundezas do mundo que está em minha volta, do lado de dentro e do lado de fora.

Miúdas, extensas, longas e curtas as mensagens, como se elas fossem belas travessias que se meus olhos estivessem abertos nunca saberia o que estava acontecendo dentro de mim.

Ofereço este momento á minha consciência que sem perdoar qualquer engano meu, ela sacode como vento ligeiro e sem medo de tocar.

Sabe ela o quanto é preciso ser forte e atrevida, porque mesmo quando ela esta calada a sua função de equilíbrio natural do ser humano, nunca pode dormir, caso aconteça o descuido dela dormir, o seu habitat que é o corpo e a psique podem sofrer o desvio da sintonia do humano com a própria condição humana.

A consciência feita de rodas gigantes que atravessam oceanos da terra e do espaço, está em constante vigilância para sintonia nunca se perder pelo caminho do destino de cada humano.

De cada ser que vivo está.

Deverá estar viva para a consciência habitar e produzir a sua ligação da vida com o viver de cada um, de cada existência, assim sendo a vida que permitiu a formação do Humano ser, para tornar-se ser Humano possa viver esta condição filosofal e porque não dizer da arte da construção e reprodução que a vida continua através de nós humanos, ela se expande através das criancices nossas, que com ternura nós a deixamos brincar, crescer fazendo a realidade se transformar constantemente, pesquisar o que a existência permite que nós podemos conhecer, e mais que isso, podemos experimentar a pontinha do Sagrado que em nós habita.

Experimentar como os deuses dos templos divinos possam experimentar no paladar do alimento que sustenta o corpo físico, e a alma que se alimenta com as orações, as poesias e os cobertores da criatividade que nunca pára de inovar, mudar, acrescentar, inventar, expandir junto ao movimento do Universo, do mesmo tempo junto com o contato do trabalho das formigas, sentindo o perfume das flores, dos choros dos amores perdidos e não achados.

A esfera contínua dos seres vivos como o templo, o cenário Sagrado que nem todos percebe que tem, mais que são forte e belo.

O movimento incessante, sem parada e sem manhas como as crianças fazem, a vida está sempre se renovando em nós, não tão somente para nos sustentar, muito mais que isso para trocar as nossas mentes, nossas emoções, e experimentar a existência de um Ser Único em todos nós.

Em todas as terras feitas por Ele, em cada sopro de folego que mantém viva esta Chama.

A Chama do Amor que revela a bondade de distribuir a força que Ele tem através das manifestações singulares que habita em cada um de nós.

Que estreita as relações destas manifestações de formas diferentes, como não dizer, das diferenças necessárias para multiplicar e expandir a vida em cada passagem, em cada fração de segundos como sendo únicos e puramente verdadeiros.

A complexabilidade de cada movimento que está interligado a tudo e a todos,

A união de tudo que está interligado ao movimento que a vida consegue e continua lutando com a liberdade do próprio existir.

A interligação feita com a alma da alma e com a explosão dos sentimentos de cada um que faz a travessia seguir a caminhada que parte faz desta engrenagem fascinante e complexa, minúscula e gigante para nós humanos que vivemos com os olhos abertos…

Não há fontes secas no interior dos nossos olhos,

Não há deserto quando o movimento da vida se torna o manifesto do movimento constante e habitável para ambas as partes.

A vida do nosso interior,

a vida do nosso exterior.

A complexabilidade está apenas na negação de enxergar o que sentimos, de saber aceitar as diferenças existentes em tudo que é vivo.

Esta é a negação de ser o que realmente somos, como seres humanos.

São meros acontecimentos que nos tornamos desde o nosso nascimento até o nosso falecimento.

Não podemos é aceitar que apenas assim somos.

Um nascimento e um falecimento.

Estamos numa travessia composta de bilhões de possibilidades de vidas para comungar-nos com elas,

trocar as nossas experiências não apenas do nosso mundo do lado de fora, mas necessariamente o que podemos enxergar e saber conviver com o que temos dentro de nós.

É esta a grandeza humana, a riqueza escondida que carregamos.

A estrela que somos dentro de nós e que não conseguimos colocar para fora o brilho desta estrela, desta Luz que somos carregados através das nossas ideias puras e limpas,

dos nossos sonhos verdadeiros que incluem a sabedoria, o encantamento, a beleza do saber viver um pouquinho de cada parte de dentro e do lado de fora.

Sempre partimos que tudo que está do lado de fora é o início das nossas vidas, e o que está do lado de dentro não precisa ser avaliado, e nem ter conhecimento dele.

Pois ele é complicado, poderá trazer pra nós algo que não gostaríamos de conhecer e saber que está em nós.

Somos feitos do positivo e do negativo, ali começa o grande distanciamento de nós mesmos.

Começa pelo o que realmente somos!

Tudo poderia ser assim, no começo, mas assim não somos, não porque apenas não queremos e nem porque desistimos de nós mesmos.

Mas porque ainda estamos encantados pelas existências de tudo que existe, maravilhados das pequenas coisas para transformá-las em grandes coisas.

Espaçosas, imensas, assim nossos olhos abertos preferem fazer da vida íntima com elas.

Queremos mostrar pra nós mesmos que somos grandes, imperadores de tudo que é materializado, de tudo que é domesticado e por tudo que queremos ser como estes mandamentos nos ensinam ser.

Pena que nada somos disto tudo.

Felizmente somos muito mais que isso.

Muito mais que a nossa consciência tem o compromisso de saber e passar pra nós outras verdades nossas que ainda não descobrimos.

Somos ainda pinceladas de uma condição de vida que formou a condição dos seres vivos com as suas particularidades, mais como humanos somos, muito mais completos, sábios que poderemos ainda nos conhecer.

Somos estando vivos.

Vivos ainda estamos para viver.

Com os olhos abertos para aprender fechar os olhos e não nunca morrer.

O Sagrado em nós, é quando escolhemos fazer o melhor na nossa convivência com as outras pessoas.

O Sagrado em nós é quando as nossas escolhas são verdadeiras e

O Sagrado em nós é quando somos verdadeiros conosco mesmos,

com nas nossas palavras, ações e nas nossas relações.

Encontramos com o Sagrado quando permitimos viver as nossas verdades, concretizar nossas ideias com as nossas ações.

È o divino se manifesta em nós.

O Sagrado em nós são instantes, ás vezes são tão pequenos, rápidos que não percebemos que aconteceu um milagre, algo maior em nossas vidas.

O Sagrado está vivo em nós…

O Sagrado em nós palpita o nosso coração, desmancha o mal entendido, desfaz a feiura da arrogância.

Traz a paz em nosso SER.

O Sagrado é a força qua abre o mais profundo do nosso coração,

é a vontade maior que o ser humano possa conhecer de si mesmo.

O Sagrado feito de palavras, gestos, atos de forma verdadeira, se transformam em sentimentos verdadeiros e união de todos.

O Sagrado carrega no seu âmago a profundidade que a vida em nós,

é a chama acessa da nossa existência.

Fazer.

O Sagrado em nós protege os nossos órgãos vitais, nos dando a saúde, e a beleza da comunhão com eles, é a limpeza da fragilidade e a fortaleça do nosso corpo.

Fazer

Irene em 04/02/024

Então o deserto existe no interior da mente humana, consequentemente será em função da psiquê?

Ou do armazenamento dos conteúdos durante outras existências?

Ou as outras existências teimam se refazer na presença da existência presente?

Há possibilidades destas existências pretender para concertar o que acham que elas acham necessário consertar?

Ou apesar do deserto, é a memória que se manifesta para não ser esquecida.

Para que a eternidade precisa da memória adormecida?

E quem teve a experiência com a VIDA, quem quer adormecer eternamente?

A memória feita de eventos com elementos vivos, sempre terá a vontade de retornar.

O eterno retorno será isso?

O eterno retorno é tudo aquilo que já existiu, e se existiu deixou marcas quando tinha vida.

A vida se resume em apenas viver?

Ou ela mesmo sem a consciência retornará porque o movimento da memória sempre estará vivo.

E quem vive faz o processamento dos eventos dos elementos que contém vida.

Assim vem a presença do encontro de ambas as informações sobre a vida do passado, do presente e do futuro.

O luto das ausências destes tempos é quando estes não conseguem ampliar as suas consciências através dos seres humanos, certamente a massa das ausências deixam vazios no espaço, e estes espaços perdem espaço no movimento da vida.

Muito espaço pouca vida.

O que será feito na trajetória destes tempos senão a destabilização da sequência entre os seres vivos da terra, principalmente os seres humanos em relação a sua ligação com o espaço?

A rotação da Terra que conta com o dia e a noite, traz a visão de que apenas estamos em movimento, não sentimos os efeitos, senão através da claridade do dia e da escuridão da noite.

Para que isto aconteça ter o entendimento do dia com corpo e a mente trabalham, e a noite para o descanso do dia.

Na verdade estamos acompanhando outras inúmeras funções do movimento da Rotação, fazemos parte do núcleo que designa a separação das duas etapas desta, como o dia e a noite, além destas estamos também conectados com os vínculos com o que o espaço que reserva e armazena as ferramentas para que ambos tenham o equilíbrio e este equilíbrio possa favorecer a sintonia principalmente com os elementos vivos na Terra no espaço.

Os seres humanos é o “elemento” com maiores possibilidades evolutivas de concentração, pois eles comungam com a complexabilidade do espaço sem fim.

Partindo do conjunto que o forma, na condição humana que congrega as potencialidades como o corpo, a sensorialidade, a condução do Divino, a consciência que nos aproxima da Inteligência Maior, os sentimentos que nos traz o favorecimento das nossas relações, o acompanhamento inconsciente das nossas existências passadas e a projeção do futuro em nós e a razão que nos orienta no viver entre o espaço e a terra.

Nos tornando filhos do espaço e frutos da Terra.

Por isso o deserto do nosso interior é pulverizado de círculo que fazem acontecer as histórias que o espaço guarda, com o nome de Memória.

A memória que umedece as figuras dos acontecimento do passado que se tornaram energias puras e verdadeiras.

A presença da memória no nosso presente tempo, é o encontro que se pode dizer “o eterno retorno” mesmo que seja através das energias que se tornaram em forma do passado.

Por isso a memória nunca fica de luto, nossos corpos físico são renovados, nosso corpo sensorial mantém a lembrança viva da vida das outras existências e ou do passado, redescobrindo sentimentos através dos encontros físicos e sensoriais que desencadeiam em um vasto argumento que os seres humanos ainda não conseguem unir os seus instintos, as suas sensações que os levam ao passado que a memória conserva, como se fosse algo que pertence apenas no presente, mais que ali está eternamente.

São os envolvimentos das relações entre os humanos, encontros em outros tempos, com as mudanças da vida de cada tempo, ainda assim os encontros acontecem casualmente, inesperadamente, como se tudo estivesse acontecendo no presente, mais que já aconteceu no passado.

Este é o encontro possível que num nível de maior e melhor percepção se consegue ter um entendimento e provavelmente a credibilidade e a aceitação desta verdade.

Tudo que o movimento da Terra registra como acontecimentos vivos passam de acordo com as voltas dos dias e das noites.

A rotação com seus ciclos de vida diante das fachadas dos portais no Espaço sem fim.

A rotação é a porta aberta que traz do espaço as informações que ele quer passar para a vida na terra.

Fazendo o sintonia esférica como a Terra é, e o humano que nela nasce como corpo físico é o pêndulo que atravessa o tempo da rotação seja consciente ou inconsciente, neste período que vivemos estamos mais inconscientes que conscientes das interligações entre a Terra e o Céu.

O deserto do nosso interior não tem idade, dentro de nós existem marcas profundas do nosso estado de ter sido acometidos de acontecimentos.

Todos eles passaram pelo processamento através dos nossos envolvimentos, das nossas histórias que se lançam para a memória, e esta, fica recheada de mais acontecimentos e estes acontecimentos preenchem o espaço com as suas artimanhas, seus segredos, e mais que isso mistérios que nos dobramos diante deles, e felizmente encontramos a Fé e nos diz.

Tudo está certo…caminha com a Luz por enquanto.

O passado que foi presente passou o carbono dos acontecimentos para o presente, e o presente se desfez de muitas questões destrutivas, negadas, com pouco conhecimentos, mais em todas estas fases os seres humanos atingiu uma evolução mesmo que tenha sido pela materialização, e isso conta muito neste momento da crueldade que estes humanos possam ter feito, mas há esperança de mudanças, a rotação da Terra, terá o seu aviso quando isso poderá acontecer através dos sinais que já começaram aparecer.

Os movimentos sejam do espaço e da Terra todos os dias têm encontro os mais diversos possíveis, todos os dias e todas as noites os Homens da Terra mantém a sua maior necessidade, de receber as bençãos do espaço e a vida na Terra.

Quem diz que não há possibilidades de vida do Passado passando e mostrando a sua presença no Presente?

E o presente consequentemente se preparando para o Futuro.

O Futuro finaliza o ciclo no início da presença do passado.

Como folhas molhadas, os tempos noite e dia da ROTAÇÃO da Terra são inspiradas pela presença renovável dos seres humanos, para Eles o que mais importa são as suas questões que a matéria convive com eles, ainda isso é precioso durante a travessia da Rotação.

A matéria permanece a maior disputa entre os seres humanos, o futuro que já é o presente, e este está disposto mudar rapidamente a paisagem figurativa e imaginária da verdade que foi criada em cima da materialidade, assim sendo a Rotação contínua se aproximando cada dia e cada noite mais próximo das mudanças vindas do espaço na Terra…

Momento do nosso encontro com o Sagrado Coração do Universo.

Agradecemos e pedimos.

Jesus nos abençoa com a Força, a Luz, o Amor e Proteção Divina, para o Sagrado de cada um de Nós.

A Paz e o Amor para os dias e as noites das nossas vidas,

que tenhamos força para continuar a caminhada,

Luz para seguir em frente,

e saúde para viver.

Nossos pulmões recebem a energia pura do oxigênio,

O oxigênio é a energia pura que recebemos para manter a vida em nós.

É a força do Sagrado que expande nossa vida no Tempo.

A PAZ é o presente de DEUS que mais precisamos,

como Homens e Mulheres,

quando crianças, jovens, adultos e velhos.

Que a PAZ esteja em cada um de nós.

A CRUZ é o símbolo que une nós humanos com o Sagrado do Universo.

Ela representa a existência da nossa Fé, do nosso acreditar mais que humano, ela transcende!

Bem-vindos sejam aqueles que permitem ouvir os pássaros, as águas, o vento, os trovões e todas as manifestações da natureza, nesta oportunidade o Sagrado comunga com os sonhos humanos.

Benditos sejam os Homens sobre a Terra,

Benditos sejam!

Bom Domingo.

O Sagrado do Amor,

quando abastecemos o nosso Sagrado e o Sagrado de quem está em nossa volta.

Assim consagramos a vida.

Irene em 13/02/2024

Marco a testa do meu tempo com uma cruz invisível.

A cruz marca o tempo da jornada humana, com as lutas enfrentadas diante do árido escudo de defesa.

Pedaços soltos voam sobre a Terra,

há uma imensidão de ilusões, desfechos algaridos e sofridos se fazem amortecer o céu.

Histórias desumanas dos humanos.

Sangrenta face da Terra, que esconde os seus olhos para não enxergar o derramamento do sangue vivo.

Dos destroçamentos dos sentimentos que amparam ou deveriam amparar os corações adormecidos.

Em entorno da Terra fios dourados do sol que se expande para a claridade, nem tudo se torna claro e divino diante dele.

Há esconderijos que os instintos humanos são mais destruidores que a própria selvageria dos animais remotos e destrutivos.

São daqueles encorajados para assassinar as almas dos famintos na busca da mudança daquilo que eles sentem, nos desvios daqueles que não querem ver, na fuga da clausura dos pensamentos desesperados e desamparados pelas próprias almas.

O crueldade de si mesmo, diante das cavernas que escondem o precioso e mortal pó do vício.

A eternidade interrompida pela força descomunal no humano.

Assim descrevo o que vejo diante dos olhos amortecidos pela dor da impotência que terminou antes de começar a vida do adulto acontecer.

Céticos uniformizados pelas metralhadoras e pelos ferrões mórbidos de quem faz a festa daqueles solitários moribundos diante dos próprios passos.

Inseguros e fatalmente entregues ao próprio destino de não saber se defender, como a sua consciência debilitada ainda se propõe vencer.

O sol escurece nas noites de vigília sem fim,

em torno do sol está a estupidez daqueles que usam os filhos da terra para matá-los lentamente com próprio sangue, que não escorre, mas que elimina secando os seus canais sanguíneos.

Ferozes os chamados para a cura que nunca vem, antes dela vem o novo comando dos assassinos das almas.

As almas ficam entre os chamados invisível e a droga facilitada pelo desejo e poder daquele que fincam a espada no peito dos sobreviventes.

As enxurradas das lágrimas que se avizinha na constância do dia a dia,

a lua ingênua nas suas noites pouco amareladas, escondem as lágrimas com que vê na multidão entre a fumaça e o líquido sendo derramado para dentro dos corpos jovens, daqueles com os olhos que pouco viram as paisagens da vida, que pouco saudaram os amanheceres, e pouco conhecem o anoiteceres.

Jovens que não conheceram ainda a vida adulta,

jovens adultos que não conheceram ainda a realidade da vida!

Perambulantes caminham sem o sinal do sol, do sal que conheceram na infância não tão distante.

Professores do vício se tornaram,

esquecendo o veneno que experimentaram.

Almas desnorteadas que nenhum efeito foram reconhecidos pela consciência do mal que elas consomem.

O jarro do veneno sempre vazio, carregam nas costas para enchê-lo,

Apodrecendo os sentimentos vivos e norteadores da realidade que não querem enfrentar.

Quem poderá então entender a transição das almas antes mesmo de morrer?

Travessias assustadoras cheias de lágrimas, angústias que enchem o vazio do peito que continua vivo porque o coração ainda bate.

Quantas foram as verdades que amorteceram as suas vidas?

Quantas mentiras enalteceram as suas vidas?

Quantas trocas de valores mudaram as suas vidas?

Quantas ausências aconteceram em suas vidas?

O que falta para os Homens de bem e de boa vontade fazer para acompanhar e ajudar a desfazer esta trama real e verdadeira que a droga conduz a Humanidade?

Almas desfeitas aceita a mão de quem oferece a paz em ti,

o amor sereno dos inocentes,

as verdades das suas consciências que ainda não acordaram.

Aceitam o próprio sopro de vida que Deus te abençoou.

Vamos acordar o Sagrado em nós,

ouvindo uma música para o descanso dos pensamentos,

fortalecendo nossa fé,

caminhando com os passos feitos de amor…

Irene em 14/02/24

As estrelas trêmulas lembram o olha encantado das crianças,

lembram das lembranças que temos como o sagrado que ficou em nós da inocência.

A inocência vista como as estrelas trêmulas, que sonambulas se distrair da noite e passam caminhando entre as nuvens, entre os rostos das montanhas adormecidas.

Assim o pensamento da criança ensina, e o que ela aprende é guardar esta lembrança.

Mais tarde a lembrança se torna uma realidade fantasiosa, fica entre o acreditar que está guardado na memória, como o ensinamento do pensamento e entre a lógica da distância das montanhas e das estrelas.

Assim começa a realidade adulta, criada para descobrirmos mais e mais coisas que se tem na Terra.

Depois de caminhadas exaustas dos anos vividos, as estrelas carregam entre os seus vazios as lembranças que alçam voo até as estrelas e delas o pensamento original mostra a realidade desta paisagem.

O tempo se espalha entre pensamentos, imagens fincadas dentro de nós.

As vezes vem um súbito, uma agonia que transpassa o coração.

O coração sempre generoso com a nossa viagem na terra, agradando nos leva ao topo das montanhas pelos pensamentos.

Outras vezes ele pede auxílio para a imaginação, que nos concede ampliar a paisagem ali esticada cheia de invenções de minutas flores, de jasmim cheiroso e branco.

Outras vezes ele saúda o dia dizendo a percepção, venha! Mostra-me para onde devo levar este Ser perdido entre tantas coisas reunidas num só humano.

Venham vocês também sensações, apontar aonde mais o corpo do humano pode se comunicar para ampliar a sua grande sensibilidade.

Em outros dias nada acontece com o coração, ele também precisa descansar para bater e não parar.

Assim o tempo de cada um de nós está em nossa visão, nos nossos pulmões, na nossa audição e muito mais que isso em cada órgão do nosso corpo que responde as nossas necessidades físicas, mental, emocional e energética.

Nos tornamos gente, nos tornamos capazes de enfrentar os dias com os seus buracos negros, dos vazios dos sentimentos, com a coragem de manter-se vivos e vivos manter sem sangrar.

Irene em 15/02/2024

Dos tempos escondidos das verdades,

se soma os pensamentos que não foram contados e nem foram substituídos do faz de contas que a realidade não existia.

A realidade humana, é como uma embriagues constante, sem que o corpo necessita de alguma droga para deixá-lo na corda bamba da vida.

São eles os pensamentos que mais assustam os seres humanos,

são eles o que crava na mente e dela sobressai uma vasta coluna de contra tempos de mentiras e verdades unidas e separadas.

O que dizer então se cada um tem o seu critério, a sua vontade, o seu querer e mais que isso a sua personalidade.

A personalidade esta cruel individualidade que impõe limites e expansão de sermos o que somos e o que não somos.

Esta força que esmorece as verdades muitas vezes por ela ser demasiadamente impositiva e criativa na construção das próprias conquistas.

As conquistas não são do teor da materialidade que por si só se sobressai porque ela é palpável, ela se apresenta, mostra e pode ser tocada pelos olhos, ouvidos, voz, pelas mãos, em tudo é possível comprovar e dizer, isto é real!

Outras realidades que nos mantém presos á elas são as verdades que muitas vezes construímos sem ter consciência do tamanho da força que ela tem.

A força de modificar, transformar as necessidades indispensáveis para se viver a real REALIDADE.

Em nós, o templo do esconderijo dos sentimentos, se propõe revelar com as simbologias, com manifestações do mundo interior.

Este que se esconde como se fosse um fugitivo da nossa razão e prepotência, dizendo sempre a ele,

Não quero entender, sentir, aquilo que não vejo, não toco.

Apensas quero ter a certeza das coisas e não refletir sobre elas.

Esta é a posição da razão.

A conturbação mental que se forma, que dificulta o entendimento do conhecer-se um pouquinho dentro de nós.

Estamos absorto na constância de fazer a realidade de acordo como queremos, por isso estamos sempre planejando, e fazendo das nossas verdades pequenas sobras do que somos, e não o que elas realmente representam, o sentido maior da nossa existência.

As verdades íntimas do nosso ser, é a mesma concepção do espelho.

Nossa imagem refletida no espelho revela os detalhes do nosso corpo, imagem real e única.

Enquanto as nossas verdades originais se revelam como somos, dentro e fora de nós, uma dupla inseparável enquanto estamos vivos.

A dificuldade nossa é que esta coesão, não faz a conexão entre a razão com as suas verdades com a nossa sensorialidade.

Consequentemente perdemos a evolução cada vez que isso acontece,

perdemos a sintonia de manter ambas as forças atuarem dentro da nossa consciência, e de tudo aquilo que nos leva transcender e do transcender evoluir materializando a verdade…

no entanto, não exteriorizamos porque não vemos as imagens da formação dos nossos sentimentos, emoções, razão, muito menos da inconsciência e das memórias.

Percebemos alguns defeitos, erros, íntimos entre nós mesmos.

Sem a visualização das imagens da nossa parte figurativa do mundo interior, vem o conjunto sensorial demostrar o que esta contido nele.

Que não é preciso a visualização, e sim a determinação de acreditar aquilo que sentimos, refletimos, para manter este contato íntimo com a razão.

A razão é um canal que nos dá o entendimento do que precisamos, queremos e fazemos.

Ela faz a interligação entre as informações que recebemos da nossa sensorialidade.

Quanto maior é a nossa comunhão com a sensorialidade e convivência, maior será o contato com as nossas verdades.

Estas verdades serão contidas eternamente caso não se abre a fenda dentro de nós.

Somos foragidos quando as nossas verdades nos pegam de surpresa.

Lutamos para não aceitá-las, damos voltas inventando outras formas de se manifestar, reagir e insistir e nega-las.

E porque isso acontece?

A negação da forma como sou ?

Será que a individualidade não se basta apenas viver o que se é?

Será então que é a falta de acreditar naquilo que se sente?

Será o tempo que corre, muito corrido dos dias de hoje, não dá espaço para se ter o envolvimento com a realidade e a verdade juntas?Certamente com vidas separadas, mas que sejam em cada individualidade.

Quando olhamos para as outras pessoas, elas estão sujeitas a serem aprovadas ou não, pela nossas verdades.

Este é o momento em que as aparências se revelam.

Demonstrando a aceitação real e verdadeira, porque dela tomou o espaço totalmente da visualidade exercida de ambas as partes.

Do Eu o do Outro.

A partir dali começa a saga do que vem de lá de dentro, do mundo interior, as reações, os medos, insegurança, como também as certezas, determinações tudo isso dando ao outro informações da sua formação humana, e das trocas das verdades individuais que ficam sujeitas a apreciação do coletivo.

Descarto os meus pés sobre a terra amanhecida.

Dela só quero aliviar a dor que nunca foi esquecida.

O que pertence a Terra senão ela mesma?

Inteira e transformadora.

Irene em 16/02/2024

Sobra-me o tempo de não viajar sobre o lençol espalhado sobre a Terra.

Navego como se não tivesse o olhar e nem os pés doloridos da caminhada.

Faço o sinal da Cruz várias vezes como se temesse encontrar algo estranho além o humano.

Insinuo que o medo não me acompanha, por que acompanharia?

Se minha companhia está presente.

E os meus presentes são as caminhadas que sugerem que devo continuar.

Viajo como se os dias fossem acabar num clarão eterno.

Tenho dolorido só punhos que estão sempre em punho como se precisasse mantê-los assim.

Num estado de sobreaviso.

De questionamentos,

de imposição ao que é derradeiro.

Faço de novo o sinal da Cruz, me conforta sempre , e me sinto amparada.

As vezes porque é preciso assim se sentir amparada?

Que mal poderia se aproveitar da caminhante sem destino,

Senão distraí-la alimentando o seu caminho?

Como posso alimentar meu caminho se passo andar sem estar cravada no próprio tempo?

O tempo não se importa com o que fazemos com ele.

Ele apenas se importa com o que nós não fazemos nele…assim vem um pensamento sem ser gentil.

Escravizada me sinto quando percebo que estou falando com os meus próprios pensamentos.

Serão eles sempre a minha companhia?

Eles que me carregam?

Ou será eu a companhia de mim mesma, me unindo aos meus pensamentos?

As vezes me pego pensando, como se fosse o próprio relógio, que não tem descanso, mas também tem uma regra só.

Caminhar, seguir em frente como se fosse um andarilho em busca da Luz.

Rodopia como se quisesse enfrentar todos os males para que a terra continua rodopiando…certamente lentamente.

Sem exagero ela roda pois carrega tanto peso!

Carrega o próprio corpo, e de todos aqueles que tem o sopro da vida.

Ainda assim se sente livre, liberta de todos eles.

Ela só quer rodar, até parecer que ela gira.

Girar a sua própria vontade de voar.

As vezes ela se sente assim, nas noites escuras em que todos dormem descansando os seus pensamentos, e ela então se sente livre dos pensamentos e se cobre dos movimentos.

Fica apensar entre os pensamentos e os movimentos tem alguma notoriedade.

E a notoriedade se mostra satisfeita que pode assim navegar com a Terra, com as suas paixões escondidas, com os seus sonhos, seus segredos secretos, grandes como ela.

Em cada passagem que ela faz, ela acaba falando pra si mesma, gosto de voar como as outras terras existentes no espaço.

Gosto de navegar nos oceanos das energias puras.

Gosto de tudo um pouco que encontro nos caminhos conhecidos da minha rotação e translação.

Assim posso alimentar todas as vidas que meu corpo carrega.

Assim posso dividir com elas não só os alimentos, mais os experimentos da vida que faz o viver.

Viver nem todos aqueles que estão vivos, se lembram que estão,

que meu corpo faz de tudo para que estes possam viver com a liberdade das suas escolhas, dos seus desejos e de tudo que a criatividade humana possa revelar através do meu corpo e do seu corpo, dos seus comportamentos, pensamentos, memórias, das suas manias, desenhos, escritas, fantasias, tudo que ele possa concretizar e transformar em beleza e bondade pra ele e todos em sua volta.

Como a terra faz, dá voltas em torno dela mesma.

Consequentemente abraçando os pedaços do espaço, colhendo assim partículas, fragmentos e um amontoado de luz que é a raiz dos seres vivos.

Quanta coisa poderia mostrar para os meus filhos amados.

Filhos gerados do meu útero terreno,

que nem sonham que me transfigurei em uma bola meio arredondada, com algumas curvas, com bilhões de formas dentro e fora de mim.

Cada forma significa algo, importante ou não, mas que faz parte de mim.

O composto do meu corpo para atender não tão somente as necessidades dos seres vivos na sua concretude, mais para saber receber e oferecer tudo que posso, os espaços dos sentimentos noturnos e diurnos dos seres humanos.

Oferecer as campinas com margaridas tão inocentes, para que as lembranças da infância nunca adormeçam, porque elas tem a força da vida que cada um por ela passou.

Cada um do todo que existe entre o céu e a terra, entre as campinas floridas e a intelectualidade humana.

Poderia dizer, dizendo todo este processo dos movimentos contínuos e únicos de cada instante passa pela Inteligência Maior, pela Divindade e pelo Sagrado que carregamos.

A simplicidade do existir tão belo e tão intenso para os Humanos, tem um gosto dividido, cada um com as gotas do conta gotas para recolher o que gosta de fazer com o seu Ser.

A terra nas suas voltas as vezes sente o quanto Ela ama os seus filhos,

sempre de braços abertos feitos de âncoras para acolher aqueles filhos que estão chegando para nela viver o seu tempo.

Encaminhar os filhos que partem para o espaço que ela pertence.

E dar continuidade na vida daqueles que ficam em busca do amor, da saúde, da fé…

A Terra também está presente em todos os momentos que os seres humanos transportam as suas mensagens da forma como vivem ou querem viver nos seus braços.

# Certo dia a Terra devia ter pouco trabalho,

Tentou conversar com o Sol, distante, muito longe dos olhos da terra o Sol, pouco a viu chamando-o para o diálogo.

Como alguns dos seus filhos ansiosa sacudiu-se, querendo mostrar que estava necessitada de uma conversa.

Num ensaio de subordinação tentou olhar nos olhos do sol,

apenas para dizer a Ele, os seres Humanos precisam da sua ajuda…#

A ajuda para que eles aprendam a interagir com o que é mais Sagrado dele, e nele.

Que o sabor da vida seja então amaciada pelo tempo vivido na terra.

Retomo o caminho cheio de pedras miúdas, mas belas, cada uma com a sua característica, com o seu jeito próprio que a natureza as fez,

lembro-me então como posso caminhar sem apreciar a grandeza que une a nossa vida com o tudo que existe?

A Fé é o sustento das nossas certezas,

É o a alívio da nossa solidão,

A força que não conseguimos ter como humanos.

A Fé é a prova de que não precisamos enxergar, apenas senti-la.

Abrir o Sagrado dentro de nós.

Colocá-lo para fora é a concretização do ato de Amor.

Como Saber quando o Sagrado está vivo em nós?

A sintonia das nossas ações com os bons sentimentos,

Fazendo a conexão dos nossos pensamentos positivos com as nossas intenções de realizações.

O chamado do Sagrado em nós,

vem através da esperança,

do entusiasmo,

da alegria repentina,

e da nossa entrega Nele.

O Sagrado é a nossa força positiva,

doado pelo Deus do Universo.

O vento amarrou o lenço no pescoço

Irene em 03/03/24

Tomo nos meus braços o sopro do vento, que depois de voar por longo tempo descansava no meu colo.

São os resquícios do tempo passado, aqueles que ficam no canto da caixa das lembranças.

Das lembranças que não há como mudá-las, separá-las de mim e do Eu.

Sempre a fala dos transtornos dos acontecimentos surgem diante das lembranças como dizendo e de mim não vai escrever?

Então a razão que faz tudo que se pode fazer diz, vou sim só não tenha pressa.

Quem deve ter a pressa sou eu!

Meu tempo é diferente do teu, por isso os transtornos jogado em cima de todo do humano.

No meu colo enquanto isso, as lembranças descansavam esperando a sua hora de se manifestar.

Minha inquietude começou aparecer, achando que tudo estava demorado demais naquele instante.

Logo a paciência diz, calma são apenas segundos!

Ah santa paciência que nos livra do mal entendimento.

Das safadezas que a razão faz com os transtornos que vão aparecendo do nada.

E o nada diz, que nada, do nada!

Sou tudo aquilo que não existe visivelmente nas pessoas dentro e fora delas.

Sou aquela película que entrelaça entre os elementos que faz a vida acontecer.

O vão, as entrelinhas…

Tudo que acontece, acontece para acontecer!

Defino assim a minha existência, dou espaço no espaço para o movimento provocar os acontecimentos.

Não só os acontecimentos das matérias que ocupam espaço físico, que se amontoa um monte de coisas, empilhadas e desordenadas causando os movimentos mentais e emocionais dos seres humanos.

Aquelas sensações exuberantes que ficam no Ser do Humano e se transformam em acontecimentos.

E deles aparecem as verdades, dos conteúdos que estão entulhados, desarrumados dentro da caixa das lembranças.

Das lembranças da infância que se mistura com a velhice, da juventude que transbordam em aventuras, loucuras, e da massa de pensamentos inevitáveis da idade.

Tudo composto de acontecimentos feitos com a paixão de quem vai viver eternamente. Assim se espera, para se dar a continuidade da vida.

E o que se espera da vida?

Uma voz atrevida de imponente pergunta dentro de mim.

Sem nenhum manifesto imediato eu digo pra mim mesmo, calma não se responde uma pergunta assim sem senti-la.

Não será você razão que vai trazer em mim um transtorno desumano neste momento.

A razão sempre quer ser a primeira a enviar as respostas. Antes das sensações, reflexões, ela não se oferece, é ela que quer estar no comando do humano.

É ela que quer controlar as ações do seu Ser.

Então ela passa se sentir presa quando é barrada, principalmente pela percepção quando o humano a permite.

Ambas vivem travando disputas, quem pode ser a primeira a falar, conduzir e se manter ativa diante do troféu humano.

Porque seria troféu humano, o ser humano?

– Senão houvesse o humano o ser não traria o seu conteúdo recheado do das funções sensoriais, dos complementos que são enviados através dos órgãos, das constantes batidas do coração para a vida se manter viva.

O troféu é a reciprocidade que ambas as portas invisíveis e inevitáveis para a existência humana é que ambas possam saudar a presença humana através delas. A razão e percepção!

Se manter ativa para estas estações de energias é essencial para dar continuidade na vida do ser humano, e isso é o compromisso inicial das suas existências, caso contrário elas teriam pouco o que fazer com eles e para eles.

Logo a razão dizendo ser as forças obedientes, diz, o comando da transferência é meu, Sou eu que mantenho o ser humano consciente.

A percepção amadurecida pelos tempos remotos da existência, responde com a sua calma e espontaneidade dizendo, tudo está no lugar que deve estar, apenas você razão quer se manter viva.

– Acalma seu núcleo interior cheio de transtornos, e seja mais prudente!

Assim a percepção envia mensagem para a razão.

Certamente a razão fica ofendida com tamanha verdade que foi ouvida.

Definitivamente a razão mostra a matéria que a faz acreditar da existência da verdade.

A percepção que não é uma matéria visível, então precisa mostrar a razão e a si própria que esta viva, e dar credibilidade á razão que ela também causa efeitos, mostra a sua verdade, através do sentir.

O mundo sensorial se movimenta todo quando isso acontece, e transforma em experiências vitais a expressão muda da percepção, e o transcender se manifesta além da visão ou da audição.

A transcendência ocorre de forma simples e verdadeira, real através dos impulsos incontroláveis da natural ordem sensorial.

Se transforma na verdade não apenas da vontade da razão que tem que ser como ela determina, mais com as combinações de todo o processo sensorial reunido para dar ao ser humano a experiência voluntária ou não que as existências da verdades para cada um e para todos possam ser entendidas e decifradas como fontes da natureza existencial.

Assim se forma a unidade de cada verdade em cada um e no todo.

O confronto da razão á percepção passa ter um novo sentido, neste momento acontece o compartilhamento da mensagem da verdade, não apenas isso mais a contribuição para um direcionamento para percepção estar ativa tanto quanto a razão, assim sendo para que o ser humano seja informado sobre os conteúdos dos acontecimentos.

Assim o processo do viver na intimidade de cada um, mesmo que a razão não tenha provocado as sensações e percepções, ela faz a travessia natural da energia central de cada ser humano.

Esta contestação não modifica a relação íntima entre o ser humano e o espaço, contrário a ligação entre ambos, se torna mais visível e palpável como a razão gosta de ser, palpável, em compensação a percepção sem nenhum constrangimento da falta do palpável , mostra a expressão da sua existência através do Sentir.

Ambas as forças movem o estado vivo e ativo, para que outras funções natas possam fazer do ser humano mais completo possível.

Quanto maior o estreitamento das relações entre a razão e percepção, maior é a compreensão do sentido da vida.

Quanto maior o envolvimento da percepção na vida humana, maior será o conhecimento e entendimento dos acontecimentos, sejam em todas esferas e prováveis as questões do estado humano.

Maior será a unidade universal.

O estado humano depende muito da materialidade para a sua vida na Terra, mais a terra é a moradia feita de energias puras, e as energias puras são processos de atrações, e retrações de todo o espaço.

Os humanos dependem totalmente das funções do espaço, porque nele está todo o processo da vitalidade humana.

A Terra é o contexto de tudo existir para que a vida seja repleta e completa.

Esta é a chama do fogo que clareia a existência primeiro da terra, para que a VIDA pudesse ser recebida nela.

E todas as VIDAS na Terra necessitam ter conhecimento e (consciência humana), dos tentáculos principais que as conduz através da razão e percepção…

Então olho no meu colo as lembranças estão dormindo como se fossem recém nascidos. Fecho os olhos abraço o próprio colo, e adormeço.

Resguardo o meu Santo da explosão emocional desequilibrada,

dos templos em fogo sangrento que a viuuda suporta.

Evacuada são as palavras engolidas como se fossem tréguas que não consegue sobreviver.

Vem á tona um delírio que a covardia.

Irene em 05/03/2024

Tenho escapado só sol ardente, todos os poros do meu corpo exalam a umidade que possivelmente eu nunca poderia ver, apenas sentir.

O sopro das sombras das árvores dá o respiro de quem amansa o cansaço.

São os passos que dormiram junto ao corpo na noite anterior.

Penso os passos caminharam a noite toda, através dos sonhos.

Fico assustada com as sombras das árvores se moverem, num estado relâmpago de estar no sonho, ou na realidade.

Logo tento separar as conturbações dos passos firmes e fortes para suportar o calor excessivo.

Ainda assim a união dos pensamentos e da lembrança dos sonhos continuam na minha companhia.

Penso ou sonho?

O que o sonho pensa?

O que a minha essência sabe sobre isso?

Um pouco mais de fôlego,

um sorriso desencadeia num dos cantos da minha boca.

E o sorriso avisa a minha consciência que retomou no horário do dia.

Olho para as pessoas que carregam seus crachás pendurados no pescoço, e sinto uma estranheza disso ver.

O que fazem todos, nestes tempos de pouca sobriedade além dos crachás?

Alinho o meu pensamento sempre dizendo que é pra ele não se exceder, não exagerar que como sempre fez.

Caminhando com os passos entre os sonhos e as calçadas.

As vezes permaneço neste campo inabitável da solidão.

A solidão dos passos que carregam os pés visíveis e cheios e bolhas.

As vezes rogo para que eles não param de caminhar, pois o tempo anda mais rápido que eles.

E as vezes eles insistem carregar os sonhos com eles.

Tudo fica misturado, como se fossem uma realidade que não sei viver.

Subo no ônibus, e uma corrente de pessoas se amontam como se os pés tem apenas os sonhos conturbados da noite que terminou poucas horas.

Não uso relógio de metal nem de qualquer outra coisa, mas percebo que cada rosto mostra a hora que acordou, e daqueles que continuam dormindo encostados nas poltronas desgastadas dos ônibus da periferia.

Voltados com os rostos semicodescobertos com cachecóis, outros com a manga do casaco, outros ainda entre os cabelos soltos e longos.

O que todos querem é continuar sonhando…

Sonhando os sonhos que os tira da realidade, que os transporta para um mundo intocável, senão pelas lembranças, quando se consegue deles lembrar.

Na verdade ninguém quer ficar com os olhos abertos,

ninguém boceja e ninguém fala com ninguém neste horário.

Todos estão na introspecção da noite que não quer acordar e nem, do dia que acordou, mas não quer esquecer da noite que passou.

Olho para os meus pés e sinto uma pobreza naquele chão amortecido.

Respiro como se fosse a melhor coisa acontecer depois de ver um cenário corriqueiro e que traz o retrato daqueles que estão vivos e não sabem.

O caminho longo percorre ligeiro com as rodas treinadas do ônibus,

O motorista passa as mãos nos cabelos a cada parada que dá.

Fico no ronco do motor, parece cansado e desnutrido.

Olho para o fundo do ônibus algumas poltronas já vazias tremulam na passagem dos buracos do asfalto.

Uma vez mais o motorista penteia os cabelos com os dedos da mão esquerda.

Espero a chegada da minha descida do ônibus.

Algumas conversas entre os passageiros começam acontecer.

vPenso com novos pensamentos, aqueles que estavam caminhando paralelo com os sonhos, já se dispersam, foram removidos, dando lugar para novas risadas , brincadeiras, conversas baixas e altas.

Todas elas numa troca dizendo acordei, os sonhos ficaram no lugar deles,

alguns nem lembravam mais o que sonhou apenas o dia começou…

Na descida para o meu destino, deixei que meus passos me levassem, para uma subida íngreme, que me fez pisar fortemente nas pedras decoradas das calçadas, os edifício altíssimos se perdiam no espaço,

lembrei para aonde deve ter ido os sonhos sonhados, com figuras nas paisagens desconhecidas.

Todos eles tinham voado para o espaço, lá estavam mesmo que eu não os visse, estavam eles navegando sem donos e nem guardiões humanos.

Não pertenciam mais as encruzilhadas dos passos e nem dos pensamentos, estavam livres, libertos das mentes e sono dos humanos,

navegavam como uma pena, uma pluma, um pedacinho de algodão, sobrevoando e quem sabe com o retorno dos sonhos que transformarão em realidade.

Pai, buscamos em Ti, a vida, a paz, o amor, a luz, a força, a misericórdia, a saúde plena, a cura, o perdão e a salvação, para o fortalecimento do Sagrado vivo em nós.

Divino Amor de Deus,

Pedimos, Abençoa com a vida na planeta Terra.

Abençoa todos aqueles abandonados, esquecidos da vida.

Ressurja neles com paz que lhes falta.

Ressurgir da morte dos sentimentos bons e positivos,

é romper com a desesperança,

E acreditar que a vida deve ser vivida,

com saúde, paz e amor!

Deitados os prantos das dores,

supostamente

A imensidão do Sagrado dentro de nós,

é como uma flor,

nasce, cresce, amadurece com a nossa fé, o nosso acreditar,

e se torna forte e bonito, não só no tempo humano, mas para toda eternidade.

Que o teu Sagrado traga-lhe alegrias, entendimentos, clareza das suas verdades pois são elas a tua força e coragem de seguir em frente.

O Sagrado está dentro de nós!

Irene em 08/04/2024

Deito o sono sobre a cama,

recolho meus pensamentos,

as minhas histórias vividas,

nenhuma delas quero ouvir o barulho das suas expressões,

apenas os rostos de quem nunca vi, não se fastam do meu rosto.

Me benzo como se fosse colocar um fim sobre este momento, colocar um fim sobre o momento, e penso em adormecer.

Como um passarinho que gostar de dormir e não de voar.

Tenho medo do existir em mim, ele é muito acomodado como atrevido ao mesmo tempo, então faço esquecer as histórias.

Nenhuma delas me veste de calmaria.

A calmaria em mim está afastada e fora de mim,

reorganizo a forma de deitar como se fosse escolher como e quando dormir, na verdade eu quero mesmo inventar história para dormir.

Faço o meu apelo aos meus pensamentos como se eles fossem a causa da falta do sono,

na verdade descubro que o sono não dormido vem dos sentimentos confusos diante de tão poucas experiências que tenho com eles.

Assumo o constrangimento entre o eu e os meus sentimentos.Os lençóis dos pensamentos ondulados sobre a atmosfera que a terra recebe.

Neles os registros das passagens dos pensamentos de cada cabeça, e cada cabeça há sentenças, e as sentenças buscam as verdades, o acreditar e mais que isso vivenciá-los através das lembranças, dos lampejos contínuos que os pensamentos deixaram no pouso que fizeram.

Ali passou e deixou resquícios das suas verdades, dos seus pontos comuns entre ele o ser humano.

Qual seria o ponto comum entre ambos, senão a cumplicidade da permissão do pensamento manifestar para o ser humano, e este tentar entender, dar atenção, questionar num só, no instinto de comunicação secreta de ambos.

Ambos são amigos até que o humano não conseguirá mais entender o seu íntimo, a sua outra metade que sem ele o humano estará no vazio, das suas palavras e das palavras das outras pessoas, estará na solidão do seu Eu.

O pensamento é como se fosse a companhia que não se pode vencer, apesar de toda a sua responsabilidade o pensamento gosta de vagar sobre o lado de fora.

Fica entediado quando permanece muito tempo dentro da cabeça e esta começa pedir licença para dar uma descansadinha, fazer um passeio fora dele mesmo, tentando ver as paisagens que estão fora, no mundo exterior.

Porque quando o pensamento flutua dentro do ser humano, ele traz as imagens das palavras e a cabeça fica intensa e extensa, fica ele circulando entre o passado e o futuro, o presente ele fica focado nele mesmo, tentando manter as imagens de acordo com as palavras que vem soltas e sem medo de viver o presente deste momento.

São nestes instantes que a unidade entre ambos se torna recíproca, mútua e porque não dizer que se toma consciência das verdades

do pensamento, mesmo que sejam pequenos instantes de consciência

a unidade brilha e se torna momentos eternos.

Certamente são revelados segredos mútuos, silêncios milenares, trocas de saudades e de partidas.

Quando acontecem partidas o pensamento que vivenciou esta acolhida do ser humano, ele parte levando para outro terreno a sua partida, sem saber se voltará ou estas vivências ficarão apenas para a eternidade.

São momentos assim entre os silêncios e as manobras do pensamento que está sempre ocupado de nunca deixar o mecanismo cerebral sozinho, vazio, está ele sempre preenchendo de novas promessas, descobertas, dúvidas, incertezas, certezas, seguranças e inseguranças para quem ele dá atenção.

O pensamento dificilmente cobra atenção, ele sempre está sempre presente espontaneamente, talvez por isso ele é cobrado por aquele que ele convive.

As vezes ele não quer ser cansativo,

mas a insistência de quem ele precisa está sempre querendo mudar de assunto.

As vezes acontece que o pensamento tenha um comportamento repetitivo, como se ele não quisesse saber de outra coisa senão a aquela questão de que ele que comanda apesar da cumplicidade, apesar da unidade, neste momento ele só tem a frágil interferência da razão que luta pela cabeça que o pensamento ocupa.

A cabeça sem pensamento fica oca, mas cabeça lotada de pensamentos endoidece qualquer um , eles assumem esta questão durante as frações de segundo que se tornam unidade.

Nem sempre são guerras entre ambos, os momentos de paz traz um descanso para o corpo que se desliga dos movimentos dos pensamentos.

Espera aí!

Será que os pensamentos dão lugar para os sonhos?

Ou os sonhos ficam calados apenas quando os pensamentos estão em ação?

Serão os pensamentos pacienciosos com os sonhos que as vazes até acordado o ser humano sonha, tomando o espaço dos pensamentos.

Assim seria?

O raio X da cabeça que não para de funcionar, e é preciso que ela esteja dentro da exata posição de funcionamento para que ela consiga se manter em equilíbrio, consciente diante da verdade da realidade.

Tudo isso é a realidade da verdade.

O pensamento responde sem ser perguntado.

Um cochilo vem depois de um cansaço do dia quente.

No cochilo todas as imagens desaparecem, as palavras somem dos pensamentos que ali estavam presentes.

E um novo quadro com novas paisagens, outras palavras de outros tempos, de histórias vividas do passado, outras vezes do futuro, e outras as vezes de terríveis imagens que causam pesadelos aparecem como relâmpagos, como se nada está dentro da realidade dos pensamentos que até poucos instantes eles comandavam a realidade viva.

E os sonhos como são, se os pensamentos se apresentam nos tempos do passado, do futuro e do presente através das histórias, das lembranças das vivências da realidade que muitas vezes não se sabe de que tempo é.

Não se sabe se o passado está no presente, e o presente está no futuro, e o futuro foi um passado, e assim os sonhos se apresentam quando lembramos de pequenos relâmpagos vivos e intensos.

A verdade entre ambos e tudo que acontece com os pensamentos, que muitas coisas ele não conta para o ser humano que o hospeda.

Ele sabe que os pensamentos se exclui a si mesmo quando na sua moradia tem muitos conflitos, muitas histórias mal contada, e tudo fica confuso…ele se retira, neste momento o cochilo vem e o sonho toma o seu lugar…

Caminhos feitos e desfeito do ser humano, que autoriza plenamente nos pensamentos exigentes, tristes, nervosos, ansiosos, poderosos, mafiosos,

de repente este ser humano descobre que seguiu as indicações das encruzilhadas do seu caminho e se perdeu quando percebeu que não soube ouvir e discutir sobre os propósitos dos seus verdadeiros pensamentos….

Os pensamentos são a companhia do Ser Humano,

Como seria o ser humano sem os seus pensamentos?

O cuidado para com eles, é necessário pois eles estão soltos e gostam de viajar.

A Terra nos leva nas suas viagens durante o dia e a noite,

Na viagem encontramos com os ventos do norte e do sul,

Com as chuvas do leste e oeste,

e com o calor e o frio de todas as estações do ano inteiro…

vamos refletir?

Bem vindo o templo que traz a paz coletiva,

Que faz a vida se torna mais simples,

Que seja um tempo em que todos os seres vivos possam alimentar as suas vidas.

Bem vindo ao Sagrado que te protege e te ilumina todos os dias.

Irene em 12/01/2024

Aperto meu coração entre as paredes do pulmão,

um soluço solto dentro do meu corpo, e este faz apenas um aceno que ainda estou viva.

Fico pensando o que é estar viva?

O viver secreto de cada ano das nossas vidas, de cada tempo que passa, e cada um passa vai deixando marcas profundas e outras levemente brandas, tão brandas que ficam plainando no ar.

Enquanto plainam os pensamentos ficam leves, espirituosos, ficam como se fossem surpreender o seu humano.

As vezes o estado humano quer apenas deitar e esticar o máximo que ele pode para nada sentir, ver, escutar, não permitir que haja barulhos internos e externos no corpo.

Apenas se tornar imutável e precariamente perceber o toque do coração…assim as vezes me vejo, me escuto, me sinto, e me permito viver instantes que nunca se completaram e nem consegui me dissociar um dou doutro o outro do um.

O corpo humano e o ser na condição humana.

As diferenças de ambos, que faz a diferença e de um e do outro.

Nestes momentos extremamente absurdos são uma fração de segundos e nestes é possível penetrar no âmago da terra, atingir imagináveis alturas e paralelamente perceber que este estado é normal, é natural, que isso aconteçe e que está estabelecido pela ordem da natureza maior.

Quando a comunhão se revela, e transporta para a consciência o nível mais adequado e adaptável da vida real, sem estar no tempo, mas com o tempo.

A respiração é o primeiro e o último exercício que fazemos durante a nossa existência.

Vamos cuidar do Ar que respiramos,

e exercitar a melhor respiração que podemos.

O Sagrado é tudo o que Deus oferece para nós, através da energia dos elementos da natureza,

Da Fé que alimenta nossa vida espiritual,

Dos sentidos sensoriais que nos conduz na caminhada da vida,

E dos sentimentos que enobrecem o Ser Humano.

Irene em 14/01/2024

Descobrir o alerta de viver a condição humana, antes de tudo, de ser tarde.

Nunca será tarde para experimentar a vida humana.

O que é para você Irene a vida humana?

Não a conheço como humana, só como energética.

Conheço a dor humana,

Esta é a dor maior tua de conhecer só a dor e não o amor.

O amor está na tua solidão,

na tua fonte de inspiração,

na escrita e na decisão que fez ao longo dos seus anos.

Não esqueça a sua história da infância e muito menos as suas promessas reveladas por você mesma aos poucos.

Tua batalha sempre será conciliar a vida ligada diretamente com o Deus do céu.

Que você mesma trazia Ele para a terra.

Porque na Terra você era humana e como humana nunca suportou a dor puramente humana , sempre na busca da presença de Deus para suportar.

E assim sempre fez.

E continuará sempre.

Não há como definir isso.

Isso apenas se vive declaradamente como forma de vida íntima com o Sagrado.

Com a convivência com Ele.

Ele que gera a tua vida por isso o sofrimento humano é suportável.

E viver sem o amor é o insuportável.

O amor que não recebeu quando chegou como humana.

Esta parte que lhe falta e você completa com a parte divina em você.

Por isso consegue separar com facilidade as tuas histórias os teus saberes e todo o teu ser.

Daqui pra frente será ainda mais ligada ao seu Deus da infância na tua velhice, assim poderá vivenciar o amor.

Dos pequenos e de todos aqueles que a poética invade teu coração.

Teu coração receberá a benção de Deus para continuar a jornada humana.

Fica para o passado o teu longo choro seco da vida.

Da consciência que tem com ela.

Dos teus propósitos e de toda a sua historia de relações humanas.

Contidas e erguidas como a sua bandeira o seu destino que não teme em vivenciar.

Tuas historias, sem historias ainda vividas poderão dar a você novas historias que seguiram passos dos mais antigos antepassados que por você atravessam o destino não apenas teu , mais da terra á vista dos olhos de Deus.

Todos os seus antepassados na tua essência se revelam como passagem dignas no decorrer da terra.

O decorrer da Terra fará a tua parte humana mais que humana uma vez mais.

A vida dividida para o teu entendimento.

O sofrimento do filho faz parte da tua travessia neste tempo angustiante da humanidade.

A humanidade refletida no filho amado.

São parte da vida humana que você não tem aceitado, porque não aceitou viver sem amor, apenas suportou a vida.

E porque também você conheceu o amor maior antes da tua vinda.

E nele acreditou.

Mas não dependeu dele do amor, mais dos humanos que deveriam vivenciar .

Em todas as tuas vindas foram parecidas.

Já tem um gosto conhecido.

Como você mesma diz, parece que já experimentei isso.

Não me é desconhecido…

Assim um novo e mais alto grau de lucidez te faz carregar o teu destino como se fosse diferente dos demais, mais não é, você tem o mesmo teor de todos os humanos é a tua consciência das coisas que é diferente do nível das outras pessoas.

E assim consegue enxergar e unir o mais antigo em você e ao mais presente momento que todos vivem.

Humanidade é o teu propósito.

È a tua jornada uma vez mais.

Um tempo ainda não percorrido virá seja na escrita nas longas viagens como os seus antepassados em você mesma.

Longas e fortes histórias pelo seu templo da memória.

Tua memória o teu templo que você deve corrigir-se quando separa,

apenas o tempo e não os princípios e nem os valores que já conheceu como símbolos das tuas histórias vividas não apenas como humana, mais a tua vida em constante expansão no espaço e no tempo que assim seja.

O tempo e o espaço se unem para umedecer o deserto dos Homens da Terra.

A umidade abençoa os corações para a vida seguir em frente.

Deus de todos e de mim.

Que assim seja sempre!

A Palavra é a interligação entre as pessoas,

o entendimento entre elas.

São elas que definem e orientam a força da expressão humana.

Diga, escreva uma palavra que te fortalece…

Embaixo das estrelas nós realizamos as tarefas para viver e ser feliz,

Saudamos uns aos outros, para não ficar na solidão.

Criamos e descobrimos as verdades e mentiras,

Somos filhos de um só DEUS isso faz todo o sentido da vida…

Que o Amor e a Saúde esteja na vida dos teus olhos, da tua boca,

de todo o teu corpo e também do teu coração.

Benção de Deus em nós.

Assim a viagem curta, mais volumosa se esticou para ver o mundo com os olhos de vidro.

Em cada coração que ali batia, batia sem perceber, querer e receosamente, sem o cuidado de saber se o seu coração batia e porque ali ele estava.

Os olhos cheios de vida de horrores, e de amores, assim circulavam, subiam e desciam como se fossem apenas formigas que levam os pedaços de folhas para debaixo da terra.

Cada um com a sua forma de ser, de aparecer querer ser igual o outro, na vestimenta, nos adereços, nos corte de cabelos, das unhas pintadas, ordenadas, coloridas desafiando a beleza de outras mãos esticadas, agarradas e sutilmente atrevidas.

Gostaria de escrever sobre os olhos de vidros.

Eles vieram dentro de mim como se fossem verdadeiros patrimônios de mim mesmo.

Como se fosse tomado conta dos meus sentidos, das minhas sensações, invadindo o que mais eu sou, sem o eu de mim.

Sem a causa de de ter-me tido como parte do mim, no Eu.

Assim me sinto muitas vezes, separada de mim como se fosse um ser apenas, a presença da essência e não da essência da minha presença física.

O corpo que molda o viver na vida das semelhanças, das diferenças, dos descuidos da diversidade.

Aquele Eu que nunca foi tocado, apenas toca, como se fosse sempre a primeira vez, e cada vez ele traz muitas imagens , que ficam folheando e mostrando que cada uma tem história e estas não se negam a mostrar pedacinhos que aparecem nítidos, definindo a expressão da minha presença em outro território conhecido, mas sem o tempo decifrado.

A presença das curtas aparições e com tanta transparência que o coração se acalma para vê-las em câmara lenta.

São rápidas como as rapinas que voam sem deixar os rastros das suas asas, são conhecidas como se fossem experiências vividas intensamente, porque cada uma mexe com o meu coração molhado de sangue vivo, e com o registro dos meus olhos de vidro.

Não há tempo de descrever cada paisagem, cada uma traz uma mensagem de curta duração, ainda assim percebo que são eternas.

Percebo que Eu já vivi juntos as fracções de segundo e estes se tornaram eternos.

Folhas molhadas parecem ser.

Todas elas se soltam de algum fio que não vejo mais que pairam diante dos meus olhos de vidro, da minha placa de absorvição das imagens que perpetuaram nos momentos mais sublimes vividos.

Em que tempo?

Que lugares?

Quantas eram as outras imagens antes destas que se apresentam e daquelas que passaram depois destas?

As imagens de alguns períodos se fazem necessariamente mostrar,

o meu envolvimento pelas sensações que meu corpo corresponde á elas.

Como se eu estivesse visitando-as de novo e quando quero mais saber sobre algo delas, outras já aparecem no lugar daquelas que me visitaram.

Será mesmo que elas me vistaram?

Ou sou Eu que as visitei-a?

O que importa?

São elas e Eu na dimensão da união dos tempos que o espaço se encarrega de unir, para todos aqueles que gostariam de ficar brincando entre as nuvens, nas doces águas dos rios, nunca no mar raivoso, nem na descia das montanhas que as pedras se desprendem como chuva dolorida.

As pedras que doem, machucam o coração molhado ainda de água,

quando se torna coração em sangue a vida adulta começa um novo ciclo,

o ciclo de ter consciência das experiências e vividas e não vividas todas elas juntas e separadas.

Os olhos de vidro continua tomando a água descendente da mina que vai para o mar, e o mar se espalha, não quer a identidade das águas doce e fluviais, elas se mantém salgadas para que ninguém possa brincar nelas, e manter a sua identidade única e eterna na Terra.

As vezes, quando escutava o canto do mar nas noites de insônia, percebia que o mar perdia o seu ar de arrogância, e trazia um canto que o sono gostava fazendo o corpo adormecer.

Assim as imagens retornam como companhia de um estado semi humano, nem acordado está o corpo, nem o corpo está dormindo.

Quando isso acontece surgem outras imagens mais reais, aquelas que apesar da surpreendente visão, elas se manifestam como palpáveis e belas.

Estas são as mais lentas na sua passagem, são as mais vivas e que ficam próximas do meu Eu.

Quando os meus olhos de vidro que mais perto delas chega, elas brincam voando para o espaço sem fim, visitando outros seres humanos que gostam de brincar.

Tem aquelas figuras humanas que perambulam em redor do meu corpo, são rápidas na maioria das vezes, carregando roupas volumosas, outras apenas o seu físico da cintura pra cima.

Estas estão em busca para conversar e elas apenas percebem que o lugar delas é continuar navegando fora do meu Eu e de mim.

Outras ainda vem das profundezas , dos mais remotos nascer da vida, estas me encantam como se eu fizesse parte delas, e continuo fazendo parte , são quando eu as transformo em letras e as letras em palavras,

talvez seja para perpetuar a vida simplesmente .

O barco das imagens brinca no barranco do rio quebrado dos sonhos.

Os sonhos se banham nas águas claras com pouco peixe, um ar fresco sempre esta por perto, mais nunca muito perto, o meu Eu se esquiva porque assim ele não pode brincar.

Brincar sem saber como se aprender brincar com as semelhanças, com as diversidades existentes, não posso mais negar pra mim, porque o meu Eu pode chorar, e o meu corpo poderá não descansar, apenas dormir para não mais acordar.

O Sagrado é a fonte de tudo aquilo que temos de melhor, de bom.

É a grandeza das pequenas coisas que fazem a diferença nos nossos relacionamentos conosco mesmo e com outros.

É proteção que precisamos para viver.

Nosso encontro com o Sagrado pode estar no momento que olhamos para o horizonte, e permitimos que ele atravessa nosso peito, nossos pensamentos, a nossa essência e a nossa consciência que este encontro é único e Sagrado.

O Sagrado está no silêncio que toma nosso coração, nossa mente,

abrindo novos caminhos, com novos pensamentos para realizamos o bem estar em nós.

A manifestação do Sagrado em nós, é quando respeitamos as diferenças das outras pessoas….

Quando podemos trocar as nossas diferenças de pensamentos, atitudes sem magoar ninguém.

Irene em 01/02/2024

Fecho os olhos para enxergar em mim o que o meu Eu sabe de mim.

Em segundos a conexão interior se manifesta como sendo mensagens vindas das profundezas do mundo que está em minha volta, do lado de dentro e do lado de fora.

Miúdas, extensas, longas e curtas as mensagens, como se elas fossem belas travessias que se meus olhos estivessem abertos nunca saberia o que estava acontecendo dentro de mim.

Ofereço este momento á minha consciência que sem perdoar qualquer engano meu, ela sacode como vento ligeiro e sem medo de tocar.

Sabe ela o quanto é preciso ser forte e atrevida, porque mesmo quando ela esta calada a sua função de equilíbrio natural do ser humano, nunca pode dormir, caso aconteça o descuido dela dormir, o seu habitat que é o corpo e a psique podem sofrer o desvio da sintonia do humano com a própria condição humana.

A consciência feita de rodas gigantes que atravessam oceanos da terra e do espaço, está em constante vigilância para sintonia nunca se perder pelo caminho do destino de cada humano.

De cada ser que vivo está.

Deverá estar viva para a consciência habitar e produzir a sua ligação da vida com o viver de cada um, de cada existência, assim sendo a vida que permitiu a formação do Humano ser, para tornar-se ser Humano possa viver esta condição filosofal e porque não dizer da arte da construção e reprodução que a vida continua através de nós humanos, ela se expande através das criancices nossas, que com ternura nós a deixamos brincar, crescer fazendo a realidade se transformar constantemente, pesquisar o que a existência permite que nós podemos conhecer, e mais que isso, podemos experimentar a pontinha do Sagrado que em nós habita.

Experimentar como os deuses dos templos divinos possam experimentar no paladar do alimento que sustenta o corpo físico, e a alma que se alimenta com as orações, as poesias e os cobertores da criatividade que nunca pára de inovar, mudar, acrescentar, inventar, expandir junto ao movimento do Universo, do mesmo tempo junto com o contato do trabalho das formigas, sentindo o perfume das flores, dos choros dos amores perdidos e não achados.

A esfera contínua dos seres vivos como o templo, o cenário Sagrado que nem todos percebe que tem, mais que são forte e belo.

O movimento incessante, sem parada e sem manhas como as crianças fazem, a vida está sempre se renovando em nós, não tão somente para nos sustentar, muito mais que isso para trocar as nossas mentes, nossas emoções, e experimentar a existência de um Ser Único em todos nós.

Em todas as terras feitas por Ele, em cada sopro de folego que mantém viva esta Chama.

A Chama do Amor que revela a bondade de distribuir a força que Ele tem através das manifestações singulares que habita em cada um de nós.

Que estreita as relações destas manifestações de formas diferentes, como não dizer, das diferenças necessárias para multiplicar e expandir a vida em cada passagem, em cada fração de segundos como sendo únicos e puramente verdadeiros.

A complexabilidade de cada movimento que está interligado a tudo e a todos,

A união de tudo que está interligado ao movimento que a vida consegue e continua lutando com a liberdade do próprio existir.

A interligação feita com a alma da alma e com a explosão dos sentimentos de cada um que faz a travessia seguir a caminhada que parte faz desta engrenagem fascinante e complexa, minúscula e gigante para nós humanos que vivemos com os olhos abertos…

Não há fontes secas no interior dos nossos olhos,

Não há deserto quando o movimento da vida se torna o manifesto do movimento constante e habitável para ambas as partes.

A vida do nosso interior,

a vida do nosso exterior.

A complexabilidade está apenas na negação de enxergar o que sentimos, de saber aceitar as diferenças existentes em tudo que é vivo.

Esta é a negação de ser o que realmente somos, como seres humanos.

São meros acontecimentos que nos tornamos desde o nosso nascimento até o nosso falecimento.

Não podemos é aceitar que apenas assim somos.

Um nascimento e um falecimento.

Estamos numa travessia composta de bilhões de possibilidades de vidas para comungar-nos com elas,

trocar as nossas experiências não apenas do nosso mundo do lado de fora, mas necessariamente o que podemos enxergar e saber conviver com o que temos dentro de nós.

É esta a grandeza humana, a riqueza escondida que carregamos.

A estrela que somos dentro de nós e que não conseguimos colocar para fora o brilho desta estrela, desta Luz que somos carregados através das nossas ideias puras e limpas,

dos nossos sonhos verdadeiros que incluem a sabedoria, o encantamento, a beleza do saber viver um pouquinho de cada parte de dentro e do lado de fora.

Sempre partimos que tudo que está do lado de fora é o início das nossas vidas, e o que está do lado de dentro não precisa ser avaliado, e nem ter conhecimento dele.

Pois ele é complicado, poderá trazer pra nós algo que não gostaríamos de conhecer e saber que está em nós.

Somos feitos do positivo e do negativo, ali começa o grande distanciamento de nós mesmos.

Começa pelo o que realmente somos!

Tudo poderia ser assim, no começo, mas assim não somos, não porque apenas não queremos e nem porque desistimos de nós mesmos.

Mas porque ainda estamos encantados pelas existências de tudo que existe, maravilhados das pequenas coisas para transformá-las em grandes coisas.

Espaçosas, imensas, assim nossos olhos abertos preferem fazer da vida íntima com elas.

Queremos mostrar pra nós mesmos que somos grandes, imperadores de tudo que é materializado, de tudo que é domesticado e por tudo que queremos ser como estes mandamentos nos ensinam ser.

Pena que nada somos disto tudo.

Felizmente somos muito mais que isso.

Muito mais que a nossa consciência tem o compromisso de saber e passar pra nós outras verdades nossas que ainda não descobrimos.

Somos ainda pinceladas de uma condição de vida que formou a condição dos seres vivos com as suas particularidades, mais como humanos somos, muito mais completos, sábios que poderemos ainda nos conhecer.

Somos estando vivos.

Vivos ainda estamos para viver.

Com os olhos abertos para aprender fechar os olhos e não nunca morrer.

O Sagrado em nós, é quando escolhemos fazer o melhor na nossa convivência com as outras pessoas.

O Sagrado em nós é quando as nossas escolhas são verdadeiras e

O Sagrado em nós é quando somos verdadeiros conosco mesmos,

com nas nossas palavras, ações e nas nossas relações.

Encontramos com o Sagrado quando permitimos viver as nossas verdades, concretizar nossas ideias com as nossas ações.

È o divino se manifesta em nós.

O Sagrado em nós são instantes, ás vezes são tão pequenos, rápidos que não percebemos que aconteceu um milagre, algo maior em nossas vidas.

O Sagrado está vivo em nós…

O Sagrado em nós palpita o nosso coração, desmancha o mal entendido, desfaz a feiura da arrogância.

Traz a paz em nosso SER.

O Sagrado é a força qua abre o mais profundo do nosso coração,

é a vontade maior que o ser humano possa conhecer de si mesmo.

O Sagrado feito de palavras, gestos, atos de forma verdadeira, se transformam em sentimentos verdadeiros e união de todos.

O Sagrado carrega no seu âmago a profundidade que a vida em nós,

é a chama acessa da nossa existência.

Fazer.

O Sagrado em nós protege os nossos órgãos vitais, nos dando a saúde, e a beleza da comunhão com eles, é a limpeza da fragilidade e a fortaleça do nosso corpo.

Fazer

Irene em 04/02/024

Então o deserto existe no interior da mente humana, consequentemente será em função da psiquê?

Ou do armazenamento dos conteúdos durante outras existências?

Ou as outras existências teimam se refazer na presença da existência presente?

Há possibilidades destas existências pretender para concertar o que acham que elas acham necessário consertar?

Ou apesar do deserto, é a memória que se manifesta para não ser esquecida.

Para que a eternidade precisa da memória adormecida?

E quem teve a experiência com a VIDA, quem quer adormecer eternamente?

A memória feita de eventos com elementos vivos, sempre terá a vontade de retornar.

O eterno retorno será isso?

O eterno retorno é tudo aquilo que já existiu, e se existiu deixou marcas quando tinha vida.

A vida se resume em apenas viver?

Ou ela mesmo sem a consciência retornará porque o movimento da memória sempre estará vivo.

E quem vive faz o processamento dos eventos dos elementos que contém vida.

Assim vem a presença do encontro de ambas as informações sobre a vida do passado, do presente e do futuro.

O luto das ausências destes tempos é quando estes não conseguem ampliar as suas consciências através dos seres humanos, certamente a massa das ausências deixam vazios no espaço, e estes espaços perdem espaço no movimento da vida.

Muito espaço pouca vida.

O que será feito na trajetória destes tempos senão a destabilização da sequência entre os seres vivos da terra, principalmente os seres humanos em relação a sua ligação com o espaço?

A rotação da Terra que conta com o dia e a noite, traz a visão de que apenas estamos em movimento, não sentimos os efeitos, senão através da claridade do dia e da escuridão da noite.

Para que isto aconteça ter o entendimento do dia com corpo e a mente trabalham, e a noite para o descanso do dia.

Na verdade estamos acompanhando outras inúmeras funções do movimento da Rotação, fazemos parte do núcleo que designa a separação das duas etapas desta, como o dia e a noite, além destas estamos também conectados com os vínculos com o que o espaço que reserva e armazena as ferramentas para que ambos tenham o equilíbrio e este equilíbrio possa favorecer a sintonia principalmente com os elementos vivos na Terra no espaço.

Os seres humanos é o “elemento” com maiores possibilidades evolutivas de concentração, pois eles comungam com a complexabilidade do espaço sem fim.

Partindo do conjunto que o forma, na condição humana que congrega as potencialidades como o corpo, a sensorialidade, a condução do Divino, a consciência que nos aproxima da Inteligência Maior, os sentimentos que nos traz o favorecimento das nossas relações, o acompanhamento inconsciente das nossas existências passadas e a projeção do futuro em nós e a razão que nos orienta no viver entre o espaço e a terra.

Nos tornando filhos do espaço e frutos da Terra.

Por isso o deserto do nosso interior é pulverizado de círculo que fazem acontecer as histórias que o espaço guarda, com o nome de Memória.

A memória que umedece as figuras dos acontecimento do passado que se tornaram energias puras e verdadeiras.

A presença da memória no nosso presente tempo, é o encontro que se pode dizer “o eterno retorno” mesmo que seja através das energias que se tornaram em forma do passado.

Por isso a memória nunca fica de luto, nossos corpos físico são renovados, nosso corpo sensorial mantém a lembrança viva da vida das outras existências e ou do passado, redescobrindo sentimentos através dos encontros físicos e sensoriais que desencadeiam em um vasto argumento que os seres humanos ainda não conseguem unir os seus instintos, as suas sensações que os levam ao passado que a memória conserva, como se fosse algo que pertence apenas no presente, mais que ali está eternamente.

São os envolvimentos das relações entre os humanos, encontros em outros tempos, com as mudanças da vida de cada tempo, ainda assim os encontros acontecem casualmente, inesperadamente, como se tudo estivesse acontecendo no presente, mais que já aconteceu no passado.

Este é o encontro possível que num nível de maior e melhor percepção se consegue ter um entendimento e provavelmente a credibilidade e a aceitação desta verdade.

Tudo que o movimento da Terra registra como acontecimentos vivos passam de acordo com as voltas dos dias e das noites.

A rotação com seus ciclos de vida diante das fachadas dos portais no Espaço sem fim.

A rotação é a porta aberta que traz do espaço as informações que ele quer passar para a vida na terra.

Fazendo o sintonia esférica como a Terra é, e o humano que nela nasce como corpo físico é o pêndulo que atravessa o tempo da rotação seja consciente ou inconsciente, neste período que vivemos estamos mais inconscientes que conscientes das interligações entre a Terra e o Céu.

O deserto do nosso interior não tem idade, dentro de nós existem marcas profundas do nosso estado de ter sido acometidos de acontecimentos.

Todos eles passaram pelo processamento através dos nossos envolvimentos, das nossas histórias que se lançam para a memória, e esta, fica recheada de mais acontecimentos e estes acontecimentos preenchem o espaço com as suas artimanhas, seus segredos, e mais que isso mistérios que nos dobramos diante deles, e felizmente encontramos a Fé e nos diz.

Tudo está certo…caminha com a Luz por enquanto.

O passado que foi presente passou o carbono dos acontecimentos para o presente, e o presente se desfez de muitas questões destrutivas, negadas, com pouco conhecimentos, mais em todas estas fases os seres humanos atingiu uma evolução mesmo que tenha sido pela materialização, e isso conta muito neste momento da crueldade que estes humanos possam ter feito, mas há esperança de mudanças, a rotação da Terra, terá o seu aviso quando isso poderá acontecer através dos sinais que já começaram aparecer.

Os movimentos sejam do espaço e da Terra todos os dias têm encontro os mais diversos possíveis, todos os dias e todas as noites os Homens da Terra mantém a sua maior necessidade, de receber as bençãos do espaço e a vida na Terra.

Quem diz que não há possibilidades de vida do Passado passando e mostrando a sua presença no Presente?

E o presente consequentemente se preparando para o Futuro.

O Futuro finaliza o ciclo no início da presença do passado.

Como folhas molhadas, os tempos noite e dia da ROTAÇÃO da Terra são inspiradas pela presença renovável dos seres humanos, para Eles o que mais importa são as suas questões que a matéria convive com eles, ainda isso é precioso durante a travessia da Rotação.

A matéria permanece a maior disputa entre os seres humanos, o futuro que já é o presente, e este está disposto mudar rapidamente a paisagem figurativa e imaginária da verdade que foi criada em cima da materialidade, assim sendo a Rotação contínua se aproximando cada dia e cada noite mais próximo das mudanças vindas do espaço na Terra…

Momento do nosso encontro com o Sagrado Coração do Universo.

Agradecemos e pedimos.

Jesus nos abençoa com a Força, a Luz, o Amor e Proteção Divina, para o Sagrado de cada um de Nós.

A Paz e o Amor para os dias e as noites das nossas vidas,

que tenhamos força para continuar a caminhada,

Luz para seguir em frente,

e saúde para viver.

Nossos pulmões recebem a energia pura do oxigênio,

O oxigênio é a energia pura que recebemos para manter a vida em nós.

É a força do Sagrado que expande nossa vida no Tempo.

A PAZ é o presente de DEUS que mais precisamos,

como Homens e Mulheres,

quando crianças, jovens, adultos e velhos.

Que a PAZ esteja em cada um de nós.

A CRUZ é o símbolo que une nós humanos com o Sagrado do Universo.

Ela representa a existência da nossa Fé, do nosso acreditar mais que humano, ela transcende!

Bem-vindos sejam aqueles que permitem ouvir os pássaros, as águas, o vento, os trovões e todas as manifestações da natureza, nesta oportunidade o Sagrado comunga com os sonhos humanos.

Benditos sejam os Homens sobre a Terra,

Benditos sejam!

Bom Domingo.

O Sagrado do Amor,

quando abastecemos o nosso Sagrado e o Sagrado de quem está em nossa volta.

Assim consagramos a vida.

Irene em 13/02/2024

Marco a testa do meu tempo com uma cruz invisível.

A cruz marca o tempo da jornada humana, com as lutas enfrentadas diante do árido escudo de defesa.

Pedaços soltos voam sobre a Terra,

há uma imensidão de ilusões, desfechos algaridos e sofridos se fazem amortecer o céu.

Histórias desumanas dos humanos.

Sangrenta face da Terra, que esconde os seus olhos para não enxergar o derramamento do sangue vivo.

Dos destroçamentos dos sentimentos que amparam ou deveriam amparar os corações adormecidos.

Em entorno da Terra fios dourados do sol que se expande para a claridade, nem tudo se torna claro e divino diante dele.

Há esconderijos que os instintos humanos são mais destruidores que a própria selvageria dos animais remotos e destrutivos.

São daqueles encorajados para assassinar as almas dos famintos na busca da mudança daquilo que eles sentem, nos desvios daqueles que não querem ver, na fuga da clausura dos pensamentos desesperados e desamparados pelas próprias almas.

O crueldade de si mesmo, diante das cavernas que escondem o precioso e mortal pó do vício.

A eternidade interrompida pela força descomunal no humano.

Assim descrevo o que vejo diante dos olhos amortecidos pela dor da impotência que terminou antes de começar a vida do adulto acontecer.

Céticos uniformizados pelas metralhadoras e pelos ferrões mórbidos de quem faz a festa daqueles solitários moribundos diante dos próprios passos.

Inseguros e fatalmente entregues ao próprio destino de não saber se defender, como a sua consciência debilitada ainda se propõe vencer.

O sol escurece nas noites de vigília sem fim,

em torno do sol está a estupidez daqueles que usam os filhos da terra para matá-los lentamente com próprio sangue, que não escorre, mas que elimina secando os seus canais sanguíneos.

Ferozes os chamados para a cura que nunca vem, antes dela vem o novo comando dos assassinos das almas.

As almas ficam entre os chamados invisível e a droga facilitada pelo desejo e poder daquele que fincam a espada no peito dos sobreviventes.

As enxurradas das lágrimas que se avizinha na constância do dia a dia,

a lua ingênua nas suas noites pouco amareladas, escondem as lágrimas com que vê na multidão entre a fumaça e o líquido sendo derramado para dentro dos corpos jovens, daqueles com os olhos que pouco viram as paisagens da vida, que pouco saudaram os amanheceres, e pouco conhecem o anoiteceres.

Jovens que não conheceram ainda a vida adulta,

jovens adultos que não conheceram ainda a realidade da vida!

Perambulantes caminham sem o sinal do sol, do sal que conheceram na infância não tão distante.

Professores do vício se tornaram,

esquecendo o veneno que experimentaram.

Almas desnorteadas que nenhum efeito foram reconhecidos pela consciência do mal que elas consomem.

O jarro do veneno sempre vazio, carregam nas costas para enchê-lo,

Apodrecendo os sentimentos vivos e norteadores da realidade que não querem enfrentar.

Quem poderá então entender a transição das almas antes mesmo de morrer?

Travessias assustadoras cheias de lágrimas, angústias que enchem o vazio do peito que continua vivo porque o coração ainda bate.

Quantas foram as verdades que amorteceram as suas vidas?

Quantas mentiras enalteceram as suas vidas?

Quantas trocas de valores mudaram as suas vidas?

Quantas ausências aconteceram em suas vidas?

O que falta para os Homens de bem e de boa vontade fazer para acompanhar e ajudar a desfazer esta trama real e verdadeira que a droga conduz a Humanidade?

Almas desfeitas aceita a mão de quem oferece a paz em ti,

o amor sereno dos inocentes,

as verdades das suas consciências que ainda não acordaram.

Aceitam o próprio sopro de vida que Deus te abençoou.

Vamos acordar o Sagrado em nós,

ouvindo uma música para o descanso dos pensamentos,

fortalecendo nossa fé,

caminhando com os passos feitos de amor…

Irene em 14/02/24

As estrelas trêmulas lembram o olha encantado das crianças,

lembram das lembranças que temos como o sagrado que ficou em nós da inocência.

A inocência vista como as estrelas trêmulas, que sonambulas se distrair da noite e passam caminhando entre as nuvens, entre os rostos das montanhas adormecidas.

Assim o pensamento da criança ensina, e o que ela aprende é guardar esta lembrança.

Mais tarde a lembrança se torna uma realidade fantasiosa, fica entre o acreditar que está guardado na memória, como o ensinamento do pensamento e entre a lógica da distância das montanhas e das estrelas.

Assim começa a realidade adulta, criada para descobrirmos mais e mais coisas que se tem na Terra.

Depois de caminhadas exaustas dos anos vividos, as estrelas carregam entre os seus vazios as lembranças que alçam voo até as estrelas e delas o pensamento original mostra a realidade desta paisagem.

O tempo se espalha entre pensamentos, imagens fincadas dentro de nós.

As vezes vem um súbito, uma agonia que transpassa o coração.

O coração sempre generoso com a nossa viagem na terra, agradando nos leva ao topo das montanhas pelos pensamentos.

Outras vezes ele pede auxílio para a imaginação, que nos concede ampliar a paisagem ali esticada cheia de invenções de minutas flores, de jasmim cheiroso e branco.

Outras vezes ele saúda o dia dizendo a percepção, venha! Mostra-me para onde devo levar este Ser perdido entre tantas coisas reunidas num só humano.

Venham vocês também sensações, apontar aonde mais o corpo do humano pode se comunicar para ampliar a sua grande sensibilidade.

Em outros dias nada acontece com o coração, ele também precisa descansar para bater e não parar.

Assim o tempo de cada um de nós está em nossa visão, nos nossos pulmões, na nossa audição e muito mais que isso em cada órgão do nosso corpo que responde as nossas necessidades físicas, mental, emocional e energética.

Nos tornamos gente, nos tornamos capazes de enfrentar os dias com os seus buracos negros, dos vazios dos sentimentos, com a coragem de manter-se vivos e vivos manter sem sangrar.

Irene em 15/02/2024

Dos tempos escondidos das verdades,

se soma os pensamentos que não foram contados e nem foram substituídos do faz de contas que a realidade não existia.

A realidade humana, é como uma embriagues constante, sem que o corpo necessita de alguma droga para deixá-lo na corda bamba da vida.

São eles os pensamentos que mais assustam os seres humanos,

são eles o que crava na mente e dela sobressai uma vasta coluna de contra tempos de mentiras e verdades unidas e separadas.

O que dizer então se cada um tem o seu critério, a sua vontade, o seu querer e mais que isso a sua personalidade.

A personalidade esta cruel individualidade que impõe limites e expansão de sermos o que somos e o que não somos.

Esta força que esmorece as verdades muitas vezes por ela ser demasiadamente impositiva e criativa na construção das próprias conquistas.

As conquistas não são do teor da materialidade que por si só se sobressai porque ela é palpável, ela se apresenta, mostra e pode ser tocada pelos olhos, ouvidos, voz, pelas mãos, em tudo é possível comprovar e dizer, isto é real!

Outras realidades que nos mantém presos á elas são as verdades que muitas vezes construímos sem ter consciência do tamanho da força que ela tem.

A força de modificar, transformar as necessidades indispensáveis para se viver a real REALIDADE.

Em nós, o templo do esconderijo dos sentimentos, se propõe revelar com as simbologias, com manifestações do mundo interior.

Este que se esconde como se fosse um fugitivo da nossa razão e prepotência, dizendo sempre a ele,

Não quero entender, sentir, aquilo que não vejo, não toco.

Apensas quero ter a certeza das coisas e não refletir sobre elas.

Esta é a posição da razão.

A conturbação mental que se forma, que dificulta o entendimento do conhecer-se um pouquinho dentro de nós.

Estamos absorto na constância de fazer a realidade de acordo como queremos, por isso estamos sempre planejando, e fazendo das nossas verdades pequenas sobras do que somos, e não o que elas realmente representam, o sentido maior da nossa existência.

As verdades íntimas do nosso ser, é a mesma concepção do espelho.

Nossa imagem refletida no espelho revela os detalhes do nosso corpo, imagem real e única.

Enquanto as nossas verdades originais se revelam como somos, dentro e fora de nós, uma dupla inseparável enquanto estamos vivos.

A dificuldade nossa é que esta coesão, não faz a conexão entre a razão com as suas verdades com a nossa sensorialidade.

Consequentemente perdemos a evolução cada vez que isso acontece,

perdemos a sintonia de manter ambas as forças atuarem dentro da nossa consciência, e de tudo aquilo que nos leva transcender e do transcender evoluir materializando a verdade…

no entanto, não exteriorizamos porque não vemos as imagens da formação dos nossos sentimentos, emoções, razão, muito menos da inconsciência e das memórias.

Percebemos alguns defeitos, erros, íntimos entre nós mesmos.

Sem a visualização das imagens da nossa parte figurativa do mundo interior, vem o conjunto sensorial demostrar o que esta contido nele.

Que não é preciso a visualização, e sim a determinação de acreditar aquilo que sentimos, refletimos, para manter este contato íntimo com a razão.

A razão é um canal que nos dá o entendimento do que precisamos, queremos e fazemos.

Ela faz a interligação entre as informações que recebemos da nossa sensorialidade.

Quanto maior é a nossa comunhão com a sensorialidade e convivência, maior será o contato com as nossas verdades.

Estas verdades serão contidas eternamente caso não se abre a fenda dentro de nós.

Somos foragidos quando as nossas verdades nos pegam de surpresa.

Lutamos para não aceitá-las, damos voltas inventando outras formas de se manifestar, reagir e insistir e nega-las.

E porque isso acontece?

A negação da forma como sou ?

Será que a individualidade não se basta apenas viver o que se é?

Será então que é a falta de acreditar naquilo que se sente?

Será o tempo que corre, muito corrido dos dias de hoje, não dá espaço para se ter o envolvimento com a realidade e a verdade juntas?Certamente com vidas separadas, mas que sejam em cada individualidade.

Quando olhamos para as outras pessoas, elas estão sujeitas a serem aprovadas ou não, pela nossas verdades.

Este é o momento em que as aparências se revelam.

Demonstrando a aceitação real e verdadeira, porque dela tomou o espaço totalmente da visualidade exercida de ambas as partes.

Do Eu o do Outro.

A partir dali começa a saga do que vem de lá de dentro, do mundo interior, as reações, os medos, insegurança, como também as certezas, determinações tudo isso dando ao outro informações da sua formação humana, e das trocas das verdades individuais que ficam sujeitas a apreciação do coletivo.

Descarto os meus pés sobre a terra amanhecida.

Dela só quero aliviar a dor que nunca foi esquecida.

O que pertence a Terra senão ela mesma?

Inteira e transformadora.

Irene em 16/02/2024

Sobra-me o tempo de não viajar sobre o lençol espalhado sobre a Terra.

Navego como se não tivesse o olhar e nem os pés doloridos da caminhada.

Faço o sinal da Cruz várias vezes como se temesse encontrar algo estranho além o humano.

Insinuo que o medo não me acompanha, por que acompanharia?

Se minha companhia está presente.

E os meus presentes são as caminhadas que sugerem que devo continuar.

Viajo como se os dias fossem acabar num clarão eterno.

Tenho dolorido só punhos que estão sempre em punho como se precisasse mantê-los assim.

Num estado de sobreaviso.

De questionamentos,

de imposição ao que é derradeiro.

Faço de novo o sinal da Cruz, me conforta sempre , e me sinto amparada.

As vezes porque é preciso assim se sentir amparada?

Que mal poderia se aproveitar da caminhante sem destino,

Senão distraí-la alimentando o seu caminho?

Como posso alimentar meu caminho se passo andar sem estar cravada no próprio tempo?

O tempo não se importa com o que fazemos com ele.

Ele apenas se importa com o que nós não fazemos nele…assim vem um pensamento sem ser gentil.

Escravizada me sinto quando percebo que estou falando com os meus próprios pensamentos.

Serão eles sempre a minha companhia?

Eles que me carregam?

Ou será eu a companhia de mim mesma, me unindo aos meus pensamentos?

As vezes me pego pensando, como se fosse o próprio relógio, que não tem descanso, mas também tem uma regra só.

Caminhar, seguir em frente como se fosse um andarilho em busca da Luz.

Rodopia como se quisesse enfrentar todos os males para que a terra continua rodopiando…certamente lentamente.

Sem exagero ela roda pois carrega tanto peso!

Carrega o próprio corpo, e de todos aqueles que tem o sopro da vida.

Ainda assim se sente livre, liberta de todos eles.

Ela só quer rodar, até parecer que ela gira.

Girar a sua própria vontade de voar.

As vezes ela se sente assim, nas noites escuras em que todos dormem descansando os seus pensamentos, e ela então se sente livre dos pensamentos e se cobre dos movimentos.

Fica apensar entre os pensamentos e os movimentos tem alguma notoriedade.

E a notoriedade se mostra satisfeita que pode assim navegar com a Terra, com as suas paixões escondidas, com os seus sonhos, seus segredos secretos, grandes como ela.

Em cada passagem que ela faz, ela acaba falando pra si mesma, gosto de voar como as outras terras existentes no espaço.

Gosto de navegar nos oceanos das energias puras.

Gosto de tudo um pouco que encontro nos caminhos conhecidos da minha rotação e translação.

Assim posso alimentar todas as vidas que meu corpo carrega.

Assim posso dividir com elas não só os alimentos, mais os experimentos da vida que faz o viver.

Viver nem todos aqueles que estão vivos, se lembram que estão,

que meu corpo faz de tudo para que estes possam viver com a liberdade das suas escolhas, dos seus desejos e de tudo que a criatividade humana possa revelar através do meu corpo e do seu corpo, dos seus comportamentos, pensamentos, memórias, das suas manias, desenhos, escritas, fantasias, tudo que ele possa concretizar e transformar em beleza e bondade pra ele e todos em sua volta.

Como a terra faz, dá voltas em torno dela mesma.

Consequentemente abraçando os pedaços do espaço, colhendo assim partículas, fragmentos e um amontoado de luz que é a raiz dos seres vivos.

Quanta coisa poderia mostrar para os meus filhos amados.

Filhos gerados do meu útero terreno,

que nem sonham que me transfigurei em uma bola meio arredondada, com algumas curvas, com bilhões de formas dentro e fora de mim.

Cada forma significa algo, importante ou não, mas que faz parte de mim.

O composto do meu corpo para atender não tão somente as necessidades dos seres vivos na sua concretude, mais para saber receber e oferecer tudo que posso, os espaços dos sentimentos noturnos e diurnos dos seres humanos.

Oferecer as campinas com margaridas tão inocentes, para que as lembranças da infância nunca adormeçam, porque elas tem a força da vida que cada um por ela passou.

Cada um do todo que existe entre o céu e a terra, entre as campinas floridas e a intelectualidade humana.

Poderia dizer, dizendo todo este processo dos movimentos contínuos e únicos de cada instante passa pela Inteligência Maior, pela Divindade e pelo Sagrado que carregamos.

A simplicidade do existir tão belo e tão intenso para os Humanos, tem um gosto dividido, cada um com as gotas do conta gotas para recolher o que gosta de fazer com o seu Ser.

A terra nas suas voltas as vezes sente o quanto Ela ama os seus filhos,

sempre de braços abertos feitos de âncoras para acolher aqueles filhos que estão chegando para nela viver o seu tempo.

Encaminhar os filhos que partem para o espaço que ela pertence.

E dar continuidade na vida daqueles que ficam em busca do amor, da saúde, da fé…

A Terra também está presente em todos os momentos que os seres humanos transportam as suas mensagens da forma como vivem ou querem viver nos seus braços.

# Certo dia a Terra devia ter pouco trabalho,

Tentou conversar com o Sol, distante, muito longe dos olhos da terra o Sol, pouco a viu chamando-o para o diálogo.

Como alguns dos seus filhos ansiosa sacudiu-se, querendo mostrar que estava necessitada de uma conversa.

Num ensaio de subordinação tentou olhar nos olhos do sol,

apenas para dizer a Ele, os seres Humanos precisam da sua ajuda…#

A ajuda para que eles aprendam a interagir com o que é mais Sagrado dele, e nele.

Que o sabor da vida seja então amaciada pelo tempo vivido na terra.

Retomo o caminho cheio de pedras miúdas, mas belas, cada uma com a sua característica, com o seu jeito próprio que a natureza as fez,

lembro-me então como posso caminhar sem apreciar a grandeza que une a nossa vida com o tudo que existe?

A Fé é o sustento das nossas certezas,

É o a alívio da nossa solidão,

A força que não conseguimos ter como humanos.

A Fé é a prova de que não precisamos enxergar, apenas senti-la.

Abrir o Sagrado dentro de nós.

Colocá-lo para fora é a concretização do ato de Amor.

Como Saber quando o Sagrado está vivo em nós?

A sintonia das nossas ações com os bons sentimentos,

Fazendo a conexão dos nossos pensamentos positivos com as nossas intenções de realizações.

O chamado do Sagrado em nós,

vem através da esperança,

do entusiasmo,

da alegria repentina,

e da nossa entrega Nele.

O Sagrado é a nossa força positiva,

doado pelo Deus do Universo.

O vento amarrou o lenço no pescoço

Irene em 03/03/24

Tomo nos meus braços o sopro do vento, que depois de voar por longo tempo descansava no meu colo.

São os resquícios do tempo passado, aqueles que ficam no canto da caixa das lembranças.

Das lembranças que não há como mudá-las, separá-las de mim e do Eu.

Sempre a fala dos transtornos dos acontecimentos surgem diante das lembranças como dizendo e de mim não vai escrever?

Então a razão que faz tudo que se pode fazer diz, vou sim só não tenha pressa.

Quem deve ter a pressa sou eu!

Meu tempo é diferente do teu, por isso os transtornos jogado em cima de todo do humano.

No meu colo enquanto isso, as lembranças descansavam esperando a sua hora de se manifestar.

Minha inquietude começou aparecer, achando que tudo estava demorado demais naquele instante.

Logo a paciência diz, calma são apenas segundos!

Ah santa paciência que nos livra do mal entendimento.

Das safadezas que a razão faz com os transtornos que vão aparecendo do nada.

E o nada diz, que nada, do nada!

Sou tudo aquilo que não existe visivelmente nas pessoas dentro e fora delas.

Sou aquela película que entrelaça entre os elementos que faz a vida acontecer.

O vão, as entrelinhas…

Tudo que acontece, acontece para acontecer!

Defino assim a minha existência, dou espaço no espaço para o movimento provocar os acontecimentos.

Não só os acontecimentos das matérias que ocupam espaço físico, que se amontoa um monte de coisas, empilhadas e desordenadas causando os movimentos mentais e emocionais dos seres humanos.

Aquelas sensações exuberantes que ficam no Ser do Humano e se transformam em acontecimentos.

E deles aparecem as verdades, dos conteúdos que estão entulhados, desarrumados dentro da caixa das lembranças.

Das lembranças da infância que se mistura com a velhice, da juventude que transbordam em aventuras, loucuras, e da massa de pensamentos inevitáveis da idade.

Tudo composto de acontecimentos feitos com a paixão de quem vai viver eternamente. Assim se espera, para se dar a continuidade da vida.

E o que se espera da vida?

Uma voz atrevida de imponente pergunta dentro de mim.

Sem nenhum manifesto imediato eu digo pra mim mesmo, calma não se responde uma pergunta assim sem senti-la.

Não será você razão que vai trazer em mim um transtorno desumano neste momento.

A razão sempre quer ser a primeira a enviar as respostas. Antes das sensações, reflexões, ela não se oferece, é ela que quer estar no comando do humano.

É ela que quer controlar as ações do seu Ser.

Então ela passa se sentir presa quando é barrada, principalmente pela percepção quando o humano a permite.

Ambas vivem travando disputas, quem pode ser a primeira a falar, conduzir e se manter ativa diante do troféu humano.

Porque seria troféu humano, o ser humano?

– Senão houvesse o humano o ser não traria o seu conteúdo recheado do das funções sensoriais, dos complementos que são enviados através dos órgãos, das constantes batidas do coração para a vida se manter viva.

O troféu é a reciprocidade que ambas as portas invisíveis e inevitáveis para a existência humana é que ambas possam saudar a presença humana através delas. A razão e percepção!

Se manter ativa para estas estações de energias é essencial para dar continuidade na vida do ser humano, e isso é o compromisso inicial das suas existências, caso contrário elas teriam pouco o que fazer com eles e para eles.

Logo a razão dizendo ser as forças obedientes, diz, o comando da transferência é meu, Sou eu que mantenho o ser humano consciente.

A percepção amadurecida pelos tempos remotos da existência, responde com a sua calma e espontaneidade dizendo, tudo está no lugar que deve estar, apenas você razão quer se manter viva.

– Acalma seu núcleo interior cheio de transtornos, e seja mais prudente!

Assim a percepção envia mensagem para a razão.

Certamente a razão fica ofendida com tamanha verdade que foi ouvida.

Definitivamente a razão mostra a matéria que a faz acreditar da existência da verdade.

A percepção que não é uma matéria visível, então precisa mostrar a razão e a si própria que esta viva, e dar credibilidade á razão que ela também causa efeitos, mostra a sua verdade, através do sentir.

O mundo sensorial se movimenta todo quando isso acontece, e transforma em experiências vitais a expressão muda da percepção, e o transcender se manifesta além da visão ou da audição.

A transcendência ocorre de forma simples e verdadeira, real através dos impulsos incontroláveis da natural ordem sensorial.

Se transforma na verdade não apenas da vontade da razão que tem que ser como ela determina, mais com as combinações de todo o processo sensorial reunido para dar ao ser humano a experiência voluntária ou não que as existências da verdades para cada um e para todos possam ser entendidas e decifradas como fontes da natureza existencial.

Assim se forma a unidade de cada verdade em cada um e no todo.

O confronto da razão á percepção passa ter um novo sentido, neste momento acontece o compartilhamento da mensagem da verdade, não apenas isso mais a contribuição para um direcionamento para percepção estar ativa tanto quanto a razão, assim sendo para que o ser humano seja informado sobre os conteúdos dos acontecimentos.

Assim o processo do viver na intimidade de cada um, mesmo que a razão não tenha provocado as sensações e percepções, ela faz a travessia natural da energia central de cada ser humano.

Esta contestação não modifica a relação íntima entre o ser humano e o espaço, contrário a ligação entre ambos, se torna mais visível e palpável como a razão gosta de ser, palpável, em compensação a percepção sem nenhum constrangimento da falta do palpável , mostra a expressão da sua existência através do Sentir.

Ambas as forças movem o estado vivo e ativo, para que outras funções natas possam fazer do ser humano mais completo possível.

Quanto maior o estreitamento das relações entre a razão e percepção, maior é a compreensão do sentido da vida.

Quanto maior o envolvimento da percepção na vida humana, maior será o conhecimento e entendimento dos acontecimentos, sejam em todas esferas e prováveis as questões do estado humano.

Maior será a unidade universal.

O estado humano depende muito da materialidade para a sua vida na Terra, mais a terra é a moradia feita de energias puras, e as energias puras são processos de atrações, e retrações de todo o espaço.

Os humanos dependem totalmente das funções do espaço, porque nele está todo o processo da vitalidade humana.

A Terra é o contexto de tudo existir para que a vida seja repleta e completa.

Esta é a chama do fogo que clareia a existência primeiro da terra, para que a VIDA pudesse ser recebida nela.

E todas as VIDAS na Terra necessitam ter conhecimento e (consciência humana), dos tentáculos principais que as conduz através da razão e percepção…

Então olho no meu colo as lembranças estão dormindo como se fossem recém nascidos. Fecho os olhos abraço o próprio colo, e adormeço.

Resguardo o meu Santo da explosão emocional desequilibrada,

dos templos em fogo sangrento que a viuuda suporta.

Evacuada são as palavras engolidas como se fossem tréguas que não consegue sobreviver.

Vem á tona um delírio que a covardia.

Irene em 05/03/2024

Tenho escapado só sol ardente, todos os poros do meu corpo exalam a umidade que possivelmente eu nunca poderia ver, apenas sentir.

O sopro das sombras das árvores dá o respiro de quem amansa o cansaço.

São os passos que dormiram junto ao corpo na noite anterior.

Penso os passos caminharam a noite toda, através dos sonhos.

Fico assustada com as sombras das árvores se moverem, num estado relâmpago de estar no sonho, ou na realidade.

Logo tento separar as conturbações dos passos firmes e fortes para suportar o calor excessivo.

Ainda assim a união dos pensamentos e da lembrança dos sonhos continuam na minha companhia.

Penso ou sonho?

O que o sonho pensa?

O que a minha essência sabe sobre isso?

Um pouco mais de fôlego,

um sorriso desencadeia num dos cantos da minha boca.

E o sorriso avisa a minha consciência que retomou no horário do dia.

Olho para as pessoas que carregam seus crachás pendurados no pescoço, e sinto uma estranheza disso ver.

O que fazem todos, nestes tempos de pouca sobriedade além dos crachás?

Alinho o meu pensamento sempre dizendo que é pra ele não se exceder, não exagerar que como sempre fez.

Caminhando com os passos entre os sonhos e as calçadas.

As vezes permaneço neste campo inabitável da solidão.

A solidão dos passos que carregam os pés visíveis e cheios e bolhas.

As vezes rogo para que eles não param de caminhar, pois o tempo anda mais rápido que eles.

E as vezes eles insistem carregar os sonhos com eles.

Tudo fica misturado, como se fossem uma realidade que não sei viver.

Subo no ônibus, e uma corrente de pessoas se amontam como se os pés tem apenas os sonhos conturbados da noite que terminou poucas horas.

Não uso relógio de metal nem de qualquer outra coisa, mas percebo que cada rosto mostra a hora que acordou, e daqueles que continuam dormindo encostados nas poltronas desgastadas dos ônibus da periferia.

Voltados com os rostos semicodescobertos com cachecóis, outros com a manga do casaco, outros ainda entre os cabelos soltos e longos.

O que todos querem é continuar sonhando…

Sonhando os sonhos que os tira da realidade, que os transporta para um mundo intocável, senão pelas lembranças, quando se consegue deles lembrar.

Na verdade ninguém quer ficar com os olhos abertos,

ninguém boceja e ninguém fala com ninguém neste horário.

Todos estão na introspecção da noite que não quer acordar e nem, do dia que acordou, mas não quer esquecer da noite que passou.

Olho para os meus pés e sinto uma pobreza naquele chão amortecido.

Respiro como se fosse a melhor coisa acontecer depois de ver um cenário corriqueiro e que traz o retrato daqueles que estão vivos e não sabem.

O caminho longo percorre ligeiro com as rodas treinadas do ônibus,

O motorista passa as mãos nos cabelos a cada parada que dá.

Fico no ronco do motor, parece cansado e desnutrido.

Olho para o fundo do ônibus algumas poltronas já vazias tremulam na passagem dos buracos do asfalto.

Uma vez mais o motorista penteia os cabelos com os dedos da mão esquerda.

Espero a chegada da minha descida do ônibus.

Algumas conversas entre os passageiros começam acontecer.

vPenso com novos pensamentos, aqueles que estavam caminhando paralelo com os sonhos, já se dispersam, foram removidos, dando lugar para novas risadas , brincadeiras, conversas baixas e altas.

Todas elas numa troca dizendo acordei, os sonhos ficaram no lugar deles,

alguns nem lembravam mais o que sonhou apenas o dia começou…

Na descida para o meu destino, deixei que meus passos me levassem, para uma subida íngreme, que me fez pisar fortemente nas pedras decoradas das calçadas, os edifício altíssimos se perdiam no espaço,

lembrei para aonde deve ter ido os sonhos sonhados, com figuras nas paisagens desconhecidas.

Todos eles tinham voado para o espaço, lá estavam mesmo que eu não os visse, estavam eles navegando sem donos e nem guardiões humanos.

Não pertenciam mais as encruzilhadas dos passos e nem dos pensamentos, estavam livres, libertos das mentes e sono dos humanos,

navegavam como uma pena, uma pluma, um pedacinho de algodão, sobrevoando e quem sabe com o retorno dos sonhos que transformarão em realidade.

Pai, buscamos em Ti, a vida, a paz, o amor, a luz, a força, a misericórdia, a saúde plena, a cura, o perdão e a salvação, para o fortalecimento do Sagrado vivo em nós.

Divino Amor de Deus,

Pedimos, Abençoa com a vida na planeta Terra.

Abençoa todos aqueles abandonados, esquecidos da vida.

Ressurja neles com paz que lhes falta.

Ressurgir da morte dos sentimentos bons e positivos,

é romper com a desesperança,

E acreditar que a vida deve ser vivida,

com saúde, paz e amor!

Deitados os prantos das dores,

supostamente

A imensidão do Sagrado dentro de nós,

é como uma flor,

nasce, cresce, amadurece com a nossa fé, o nosso acreditar,

e se torna forte e bonito, não só no tempo humano, mas para toda eternidade.

Que o teu Sagrado traga-lhe alegrias, entendimentos, clareza das suas verdades pois são elas a tua força e coragem de seguir em frente.

O Sagrado está dentro de nós!

Irene em 08/04/2024

Deito o sono sobre a cama,

recolho meus pensamentos,

as minhas histórias vividas,

nenhuma delas quero ouvir o barulho das suas expressões,

apenas os rostos de quem nunca vi, não se fastam do meu rosto.

Me benzo como se fosse colocar um fim sobre este momento, colocar um fim sobre o momento, e penso em adormecer.

Como um passarinho que gostar de dormir e não de voar.

Tenho medo do existir em mim, ele é muito acomodado como atrevido ao mesmo tempo, então faço esquecer as histórias.

Nenhuma delas me veste de calmaria.

A calmaria em mim está afastada e fora de mim,

reorganizo a forma de deitar como se fosse escolher como e quando dormir, na verdade eu quero mesmo inventar história para dormir.

Faço o meu apelo aos meus pensamentos como se eles fossem a causa da falta do sono,

na verdade descubro que o sono não dormido vem dos sentimentos confusos diante de tão poucas experiências que tenho com eles.

Assumo o constrangimento entre o eu e os meus sentimentos.

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