A inerte noite do século 20.
Nela a humanidade sorriu compensando um atravessado período em que contou com duas grandes guerras.
A primeira guerra foi em 1921,
A segunda foi em 1954,
Desde então a humanidade registrou a sua história com vozes que mudaram a verdade da realidade.
Desde então a Humanidade buscou para os seus desejos objetivos inertes do século anterior do século 1800.
Anos que trouxeram uma vastidão de meros acontecimentos.
A monotonia dos século de 1800,
a atrofia dos valores, e com poucos argumentos de manifestações sociais.
O vento sopra,
o assobio do pássaro lamenta,
o Homem suado das suas dores chora,
O sorriso da criança inventa,
histórias, gargalhadas para a vida se renovar e o
para o tempo brincar!
Irene em 08/01/2024
Veio o raio como se fosse apenas uma pena,
a pena que saiu da asa do pássaro,
assim o raio se fez na descida para as montanhas.
De lá não se via nem a pena e nem as montanhas depois que o raio afundou nelas.
Uma explosão que parecia mais um sinal de um mensageiro celestial,
uma curva feita de inteira paixão pelo que se faz, assim a luz chegou clareando a noite da escuridão.
O impacto deixado pela explosão feriu a ilusão de que um pensamento poderia ter evitado tamanha visão.
Foi assim que o pensamento surgiu abrindo a claridade no alto das montanhas, ali os ninhos dos pássaros se vestiram de penas macias sobrevoando toda a imensidão.
A calmaria navegando inspira a solidão do pensamento.
Algo desejoso abriu uma fenda dentro da cabeça depois que tudo foi visto com o clarão do relâmpago.
O pensamento de que lado veio?
De dentro das entranhas das emoções?
Dos sentimentos existidos e não percebidos?
Quem pode ser então um pensamento vasto e implicante que não pára de dar informações, e perguntar sobre o que se pode fazer ou não?
Vem ele como um raio desordenado que a razão tenta impedi-lo de penetrar dentro da cabeça e se a razão não colocar ordem ele navega sem parar…
A razão impulsiva e correta tenta impedir que o pensamento segue adiante mesmo entre as barreiras das outras funções da cabeça, ele segue o seu caminho a que veio fazer.
Não será um estrago da emoção, mas uma birra com a razão.
A razão sempre tentando entrar em ação com os pensamentos,
sempre buscando justificativas e defensivas para as argumentações da sua existência.
A existência do pensamento como se procede?
Quantas são as travessias que ele faz para ser entendido, esquecido, lembrado, e mais ainda aceito com um ato do criador?
Quantos pedidos são necessários para que os pensamentos saiam da cabeça?
E aqueles que pretendem morar dentro da cabeça como se fosse controlar a vida.
A vida permite que ele faça acontecer para que a cabeça do humano o suporta, suporta porque ele fica como se fosse alguém querendo ter a palavra sem parar.
As vezes penso o pensamento tem voz?
Ou ele é uma voz que fala o mesmo idioma de cada um?
“Será que outras funções funcionais”, fazem parte da voz do pensamento?
O fio que liga a inconsciência na consciência será isso?
Bem o fio é preciso que seja de luz, para que ele tenha uma energia abundante e constante, assim nossa consciência fica iluminada e a gente entende ou busca entender o que o pensamento quer ser entendido.
Esta é a função dele passar algo, para alguém sem olhar a quem!
O pensamento que transforma o ser humano num ser especial diante dos outros seres vivos, é dele que parte a iniciativa das sensações dominadoras como a percepção, intuição, sensação e todas as outras manifestações sensoriais.
Será ele que faz o papel de interlocutor de todos estes para que o ser humano possa se conectar com a inteligência?
Ou será ele o fio da inteligência procriadora dos sons da comunicação entre o movimento do espaço e dos movimentos na terra através do ser humano?
“Penso logo existo”,
se não existo eu não penso?
Ou será o pensamento que faz o malabarismo das interligações das ações, reações dos sentimentos, das emoções, dos impulsos desnorteados e coordenados dos seres humanos desprendidos da máquina que fábrica e desenvolve os pensamentos?
O que acontece com um pensamento transviado?
Que seria para ter sido enviado para uma pessoa e vai para outra pessoa, isso seria possível?
Como reagir com o pensamento insistente e demasiadamente pertinente durante dias e noites seguidos, será porque ele foi criado dentro do ser humano mesmo ou veio de outras terras distantes….
O pensamento capaz de rasgar todo o processo criativo e capaz de expandir-se dentro e fora do ser humano,
este seria o pensamento do universo?
Deixa o pensamento pensar,
no balanço da rede do mar,
navega ele no fundo do mais fundo pensar…
O sol de manhã deita sobre a Terra,
á noite em que terra estará ele?
Os passos nos dias e nas noites sem fim,
é do tempo de cada ser humano,
do caminho percorrido.
Mesmo no cansaço, os passos são a bússola da nossa vida…
As dobras dos lençóis do pensamento, esticados as dobras desaparecem, mas ficam os vincos marcados nos lençóis.
Como marcas que registraram um acontecido, uma memória que será lembrados em pouco tempo depois