A Mortalidade
A mortalidade pertence aos seres vivos,
A vida são pedaços da eternidade da memória e da presente existência.
A terra acolhe as vidas, e estas sacodem as emoções, os templos vazios de existências…
Os templos da terra está em cada ser humano,
em cada face, olhar…
As palavras que são aquecidas pelos sentimentos,
pelos acontecimentos no processo vivo de cada um de nós…
O tempo que é mais lento que as ventanias,
retratam a solidez do eterno em nós.
A mortalidade só existe nos templos em que os sois se revelam, para alimentar aonde há vidas.
Os sois que aquecem a sementes dos embriões…
das antigas parábolas, as eternas que se consolidam com o passar do tempo.
Somos nós enfeites ambulantes para o terreno deste planeta.
Os enfeites são as formas como nos movemos nossos gestos, expressamos a nossa voz.
Somos verdades que muitas vezes não aceitamos.
Somos os espelhos da essência que se expande na irmandade humana.
A irmandade entre os seres humanos,
provoca as reações mais aguçadas, intensas…
profundas…
Sendo elas verdadeiras, nos tornamos plenos…
dentro da concepção de cada um.
De cada viver, da nossa unidade indivisível, assim diz o DNA de cada um.
Ao mesmo tempo estamos entre os bilhões de seres humanos com toda diversidade que se completa.
Estamos divididos pelo corpo que temos,
e pelo ser eterno que somos.
Assim as verdades nascem de forma espontânea, simples e em cada um há força contínua de nascer, crescer, envelhecer e certamente descansaremos por algum tempo e retornaremos uma vez, outras vezes…
E a terra de braços abertos e com as batidas do coração se inclina diante de cada ser que chega aumentando a beleza dos enfeites que circulará pela majestosa bola desengonçada, mas bela e forte para amparar cada filho seu…
O seu útero,
as suas entranhas,
as suas memórias presente em todo tempo que será vivido,
como eternos viajantes entre os campos com o solo aquecido e com as revoadas pelo espaço afora…
quão serão os dias que os passeios serão na terra e no espaço.