ESPIRITO SANTO,

por Irene Zanetti

VEM NÃO DEMORES…

Assim o antigo canto entoou…

O clamor das pessoas que seguem a realização não importando qual seja a devoção, nem a religião que segue.

A fé mobilizando a unidade entre as pessoas.

A fé do acreditar do se carrega dentro de cada um, históricos registros, seculares que continuam caminhando com as pessoas.

Uma festa que transcende o limite dos rituais fechados dentro dos templos.

Assim festeja-se o dia do Espirito de Deus.

O canto conduz a procissão vagarosa, sentida em cada passo…

transmitindo o envolvimento da emoção de cada pessoa ali presente, ali ativa na participação do grande Ato.

A elaboração deste ato reuniu muitas pessoas, fiéis ou não, presente ou ausente, mais todos ali estavam com a sua ajuda, a sua contribuição, o seu doar-se para a realização da festa do povo.

Ali estavam unidos pela força do sentido maior.

Com o objetivo de concretizar algo bom para todos ou para a maioria das pessoas da comunidade.

Ali a sua religiosidade, devoção e união com as outras pessoas fez brotar a arte sacra nas janelas, portas, calçadas e nas ruas de longo trecho.

O canto entoando na constância do tempo, secular caminhava junto o coro de vozes sem ensaios, a vontade de participar de se envolver no mais profundo desejo era alcançado.

O conjunto do simbolismo sacro, vivenciado pelas pessoas da comunidade que se dividiram em tarefas particulares para a confecção dos arranjos florais, dos tapetes e tantas outras manifestação artística diante da fé/ transformando cada participação na interação para o coletivo.

A unidade fez do objetivo o senso comum de todos, concretizando o ato gerador da participação.

Dever cumprido como fiéis, pessoas e integrantes desta comunidade que mobilizou a sociedade.

cidadania faz parte.

Haro Wolff Wolff

Lindo irene!

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