
O processo do auto conhecer!
Que impera os vasos das flores que ainda não nasceram…
Das folhas que caíram sem avisar,
das imagens colocadas nas fotos que já são antigas…
Do capinzal que cresceu sem nada entender das chuvas e do sol, apenas nascem e se espalham…
Assim não são os seres humanos,
Nascem e se espalham, mais devem conhecer o seu derradeiro, a sua história que nunca será a mesma, e será única.
Nas fogueiras do tempo,
Nos lábios carnudos da vida, que engole o tempo farto de poesias, e tragédias…
Os homens e as mulheres se deixam passar pelo tempo…
Sem brigar com a sua passagem rápida, o seu tempo que parece ser um atleta,
um deus com os pés descalço…
La vai ele voando como o pássaro que não se despede,
apenas quer voar, atender os seus impulsos…
despir-se da vida,
espalhar as suas penas no febril verão…
Os anos assim acontecem,
despem-se das roupas surradas que para estes novos anos não servem mais…