ENTRE O CÉU E A TERRA

por Irene Zanetti

Entre o céu e a terra tudo aparece e desaparece.

Na luz a sombra sempre acompanhada da sua trajetória.

Na sombra sempre esconde o que está para ser visto, ser descoberto e ser conceituado pelos homens.

Das sombras a luz abre os sentimentos que ainda não foram lidados, conhecidos na sua dimensão como sentimentos, como mobilizadores da realidade da vida.

Da vida se faz proposta de vivê-la,

entre a luz e as sombras,

Está na vida como se a vive.

Da luz se enxerga a sombra.

Da sombra se vive a escuridão.

A escuridão se faz nas sombras do que não existe ainda, e daquilo que já se viveu apenas dele.

As sombras se movimenta com a intenção de se fazer luz.

A luz é giratória na sua função de expansão, enquanto a sombra se mostra em movimento em função da luz.

Na luz, a sombra aparece.

Na sombra a luz se torna inteira, germina a sólida e interminável, perene, infinta e eterna.

Assim as sombras se manifestam expressando a sua força e dela surge as dúvidas e as inseguranças.

Delas saem os fantasmas ocultos, dos sentimentos que ainda não foram experimentados e vivenciados pelos Homens.

Do medo se faz histórias de lutas, de solidão e paixões entre os homens.

E a mescla entre a lucidez da luz,e o medo das sombras, tudo se mistura e destas histórias os homens registram o modo de vida que escolheram.

Entre luz e as sombras, está o descanso do sentimento, do amor da união de todos os seres vivos e absolutos do universo.

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