Entre

por Irene Zanetti

Entre rochas e cedros,

estão seguidos pelas pombas que voam,

Sabem elas a altura que podem chegar.

Mas nada disso o homem fez,

apenas bebe a própria saliva e deixa-se morrer.

Ainda se faz necessário abrir o espaço para o vento,

para o agrupamento dos sentidos acontecer.

Os sentimentos estes contínuos, precisam de ajuda do Ser para saber separa-los, dividi-los nas suas passagens.

Deve ainda sondar as suas atitudes, os seus medos e a sua cura acontecer.

Entre todas as manhãs nasce com a neblina a saudade.

Da saudade vem a luz que trêmula entre as estrelas e entre elas,

nasce o amor eterno.

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