Entre rochas e cedros,
estão seguidos pelas pombas que voam,
Sabem elas a altura que podem chegar.
Mas nada disso o homem fez,
apenas bebe a própria saliva e deixa-se morrer.

Ainda se faz necessário abrir o espaço para o vento,
para o agrupamento dos sentidos acontecer.
Os sentimentos estes contínuos, precisam de ajuda do Ser para saber separa-los, dividi-los nas suas passagens.
Deve ainda sondar as suas atitudes, os seus medos e a sua cura acontecer.
Entre todas as manhãs nasce com a neblina a saudade.
Da saudade vem a luz que trêmula entre as estrelas e entre elas,
nasce o amor eterno.