A VIVA MEMÓRIA.

por Irene Zanetti

O Ser Humano no seu comportamento emocional e racional transporta para a duração da sua vida, as sequelas, os resultados e toda somatizarão que corresponde as ações e reações destes.

A sequência dos anos, são as consequências do tempo passado. Logo o presente se manifesta com as novas ações e reações acompanhadas pelas lembranças conscientes e ou inconscientes do passado e seguido de uma projeção também consciente e ou inconsciente do futuro.

São estas etapas que se unem e fazem acontecer com os seres humanos de forma evolutiva e regressiva e as suas relações pessoais.

De acordo com o seu estado íntimo e da sua disposição emocional, racional que formará as suas histórias, os fatos, acontecimentos que marcarão ou nascerão na Memória.

O efeito de cada movimento nas suas atitudes veracidades das suas ações conscientes e das suas reações produzem um feito para que esta ganha o espaço na bolha da Memória.

Há seres humanos que passam sua existência preenchendo esta bolha sem saber que seus feitos e efeitos estão sendo absorvido pela Memória.

A sua participação na condição humana, o desprendimento de vida material produzido consegue através das suas práticas e vivências que interliga com o Universo.

E este preenchendo assim a memória na sua infinita ligação com o Universo.

Estrelas sombrias,

de poucas palavras, desérticas quase camufladas,

assim ficam na espera dos ventos para o lugar sair…

Do seu tronco ser arrancado preso está na matéria da Terra que ainda não se soltou…

estas estrelas apagadas pouco de memória tem, pouco da saúde universal viveu.

Apenas estrelas apagadas que tomaram o cálice da vida no gole do tempo.

A vida humana na esfera infinita com o espaço gera uma memória recheada de eventos do universo no ventre da Terra.

Depende das escolhas feitas destes eventos, da direção que se torna para a caminhada que se dá a própria vida.

Entre o branco da Luz ou a ausência da Luz que são as trevas.

As trevas que aLuz não suporta, não tem olhos e nem portas apenas o vazio de tudo existir e nada sentir.

O negro véu que encobre a existência ferida por si só.

Do voo que não deu,

da pena que não escreveu,

nem lambeu os selos que não foram encaminhados.

A abelha que muito esperou, não cresceu nesta existência apenas do mesmo tamanho ficou.

Outras vidas que arrastaram guerras e tragédias,

Delas as camadas da omissão, as falhas, os descasos que ali ficaram como rota, como definição das suas vidas, suas existências obstruídas pelas suas omissões.

A bolha murcha ficou,

abriu sua porta para receber os efeitos as suas histórias,

mas nada registrou…

outras vidas que se passaram como flores encantam, mas seu miolo está cheio de carne humana.

Seu legado é carnívora,

rouba a vida alheia,

Despedaça os sabores de quem nada fez para sofrer.

Sua bolha se encarrega de separar as ações boas ou ruins…

em saquinhos, em diminutos espaços ficam dentro dela.

Apertados como sapos presos que não conseguem umedecer as águas para saciar a sede louca…

a bolha suporta,

está escrito!

está feito!

Este é o efeito…

o véu não encobre a saúde do universo,

então há esperança para próxima existência…

tudo depende da intenção esta que atravessa o tempo ao mesmo tempo com os sentimentos.

Os sentimentos como ponteiros indicam o lado o rumo da vida que se dá á vida.

Acordos que o ser humano se permite se estender ao tempo.]as crises interiores que obrigam a unidade tomar as suas rédias devidas posições entre o bem me o Mal, entre a turbulência e a paz.

A vontade nem sempre pode decidir, mas sim a consciência que será o espelho das suas ações.

Assim a dependência do querer ou não querer tem pouquíssimo tempo para o rumo tomar, a reação é cruel… com os tempestivos, os relâmpagos

que não vêm deixa o cego e sem lucidez da real situação.

A escuridão toma o medo para si e este se entrega aos ponteiros da escuridão.

Veja a noite quando o sol arde, deixa os passos sem a terra pisar, sufoca a alma.

Estrangula o coração já é tarde… o efeito da dor de não saber esperar…

Ainda assim a bolha lá está no espaço registrando, repetindo quantas vezes isso aconteceu…

O gosto do mofo incomoda outras camadas passadas, ali se distanciam,

`ha alvoroço,

o movimento da bolha separa os tempos,

as histórias…

se há fio de amor encontrado dentro da bolha haverá esperança e esta se manifesta dentro do ser humano quando se percebe que tudo está perdido…

Se houver o respeito ao silêncio haverá a promessa da esperança renascer.

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