Vem dos tempos antigos,
Quando tudo era pó das pedras,
Dos tempos da escuridão eminente,
Quando as estrelas surgiam clareando as noites.
A Fé que nasceu das noites,
Dos dias escurecidos pela falta do sol.
Pelo fio do medo que se espalhou dentro do ser humano.
Fez então a fumaça deste medo que obscureceu o coração.
De tempos em tempos o medo foi caminhando com os humanos, pois somente eles que tem a sensação do imprevisível.
Da surdez que impede os sinais e ruídos dos outros mundos.
As outras espécies, se furtam deste medo, trazendo o medo para os humanos.
O medo.
A linguagem invisível percorre entre os humanos…
E é este medo que trouxe a fé.
A presença dela que floresceu entre os encontros noturnos com os movimentos do invisível.
O invisível não percebido e nem acreditado que percorre na mente, no corpo, traz a sensação da estranheza, do absurdo, desencadeado pelo invisível, palpável.
O que é o invisível?
O invisível é a presença do que existe dentro da terra e fora dela.
è a formação das forças benignas e malignas de tudo existir.
è o movimento que percorre o seu caminho na invisibilidade, mas que está presente e atuante no meio da visibilidade para os seres humanos.
É tudo que há no espaço não visto pelos olhos, mas ali está o seu início, meio e a denominação da sua natureza.
è a capacidade da criação em cada detalhe e em cada força que expande na diversidade da existência dos Cosmo.
A existência do Cosmo que nasce dos sopros da criação e que está em constante movimento para se torna em eternidade
Nem todo sopro da Criação tem a sua vitalidade procriadora na linha da eternidade, a constante ebulição do movimento ocorre em alguns eventos da natureza para acertos e consertos das ações criativas do Criador.
Por a denominação da Criação esta em constante mutação e é isto que se transforma em espécies, matérias e denominações para o uso e o consumo de todas as espécies e ou de todas existências sejam na Terra ou no espaço.
As fórmulas das criações são experimentos da própria criação, da emancipação das necessidades que poderão acontecer com as existências.
São pedaços invisíveis que se aproximam das existências dando á elas a percepção da sua utilidade.
A percepção é o fruto da semente da criação, que se aflora e traz para a materialidade a sua existência, o seu corpo e o seu movimento, assim se torna vivo, existencial, as vezes infinito…
A infinitude da matéria produzida pela criação mantém a sua essência que consagra a existência materializada através dos QUATRO ELEMENTOS, sendo a terra, o ar, a água e o fogo, que mantém a vida na Terra.
Solta no espaço.
É preciso recorrer ao imaginário e ao mundo perceptivo que produzem os fatos concretos e visíveis, antes destes existirem, existem a invisibilidade das energias que produzem o movimento das combinações e transformações em matérias.
As matérias produzidas pela criação das essências que geram a diversificação a natureza oferecendo aos seres vivos a manutenção para as suas vidas.
A renovação constante das matérias perpetua-se através das suas mutações que sofrem com o decorrer do consumo excessivo dos seres humanos, o desequilíbrio no processo natural das matérias.
Que deixam de existir dentro do conhecimento adquirido para as suas necessidades, perdendo a função original.
A perda da função original não é a maior dificuldade para os seres humanos que buscam substituir com as combinações das outras matérias conhecidas e utilizadas. Mas sim o que esta perda causa na natureza, que altera o processo contínuo e natural dos quatro elementos vitais para os seres vivos.
As compensações que os seres humanos criam para sustentar a manutenção devida as suas necessidades, criam mudanças constantes para se manterem ativas e vivas.
Assim as procedências surgem naturalmente e ou pela força do consumo indispensável.
Estas matérias poderão obter infinitas mudanças nas suas existências, pois elas se reproduzem carregando a sua essência, enquanto a criação permite que esta condição da natureza consegue produzir e expandir no tempo e no espaço.
Lava-me do luto que a guerra criou sobre a Terra civilizada,
Lava-me da turbulência surgida entre caminhos desconhecidos e cheios de histórias interrompidas.
Lava-me do ódio derramado sobre o lençol que ninguém nele adormeceu.
Lava-me assim quando o véu da noite se faz por inteiro e homens com seus semblantes escuros vigiam a lua se ela não virá?
Lava-me da escuridão feita da dor no corpo moído pelo cansaço de muito correr sem ter pernas fortes…
Lava-me do medo que direciona á mim como se ele fosse maior que minha fé,
Lava-me da incredulidade que faz nascer a mentira para me socorrer…
Lava-me das imagens sangrentas …
Lava-me da estupidez dos vacilos que chegam repentinamente sem eu perceber.
Lava da cruz que traz a companhia da fé enganosa,
das esferas que circundam para os passos presos ficar.
Lava-me dos gritos que o vento traz,
Dos ecos que as montanhas guardam de dor…
Lava-me da guerra que não sabe porque ela existe…
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Como estrelas nascemos,
Estrelas diurnas e noturnas,
todas com a força do sol sobre nós.
O assim pensamos o que temos de bom dentro de nós,
vamos conhecê-lo quando o colocamos para o lado de fora.
conheceremos o melhor e o maior em nós.
Não são os nossos segredos, as nossas dores, e mistérios que nos fazem completos.
Mas a nossa união com o Sagrado que habita dentro de nós.
Seremos completos quando o permitimos viver também fora nós.
Consagra-se nos pequenos gestos e em tudo aquilo que aprendemos respeitar e amar.
Cada vez que respeitamos acabamos amando.
São os atos sagrados que passamos a conviver com eles.
O sagrado em nós, é quando aprendemos aceitar as diferenças e as semelhanças das outras pessoas…
Seremos então inteiros,
Nos fazendo viver a plenitude humana.
Nós nos completamos como seres vivos que viverão a eternidade.
Todos nós temos a capacidade de viver estes momentos.
Seja conosco mesmo, com as outras pessoas, outras espécies, com a diversidade estrondosa que existe em nós e em nossa volta.
O que importa é que cada dia tenha um pingo de Luz divina na nossa vida.
PRENDER AMAR
Amar a beleza do corpo,
da personalidade do outro ser humano,
não é necessariamente o Amor.
Aprender amar a essência humana no seu sentido mais profundo,
é descobrir a plenitude do amor PRÓPRIO.
O Respeito para com a vida, que está em todas as pessoas, e
em todos seres vivos, é a primeira e mais importante lição dos seres humanos…
O princípio é a essência e a essência é o que determina
O CORAÇÃO
Quando a voz do coração estiver preso,
Com a voz do coração encarcerado traz o vazio gritante nos nossos lábios.
O coração sozinho desaba sem contar com as próprias forças.
Ele não tem com quem comungar a sua presença no corpo, senão a nós mesmos.
Para ouvi-lo é preciso que seja libertado, acreditar que a sua função é colocar a circulação em constante movimento, através das artérias.
A correnteza do sangue que lembra o árduo e contínuo trabalho que ele faz para manter a vida em nós.
Esta é a sua função biológica viva, por isso o cuidado com o que ele não se adapta no corpo do ser humano.
Cada pessoa com as suas hereditariedades e destas as alterações de cada indivíduo.
Há outro lado do coração que está em constante movimento também, que são as batidas que ele expande para o corpo todo.
As batidas estão ligadas as pulsações pela passagem do sangue certamente.
Mas não deixa de ser também a voz dele, representando o que ele sente, e vê com os seus olhos interiores.
A concentração do sentir do coração muitas vezes escapam na forma de dores, de alegrias que fazem parte dos nossos sentimentos.
Cada batida é uma observação que é sentida e percebida pelo coração, nele mora a antiguidade das nossas vidas.
Estão lacrados os fatos que nos fizeram amadurecer para o viver.
A passagem de cada dia, horas frações de segundos das suas batidas estão ali, como um relógio que diz assim, um minuto, uma hora, um dia, uma semana, um mês, um ano, um monte de anos já se passaram…
Em cada batida tem os segredos das ações que praticamos, nossa intenção, a quantidade da bondade, da maldade que depositamos nelas.
Nelas estão também sobre as nossas reações, como recebemos a ação das nossas e das outras pessoas.
As batidas fazem parte da caminhada da correnteza do sangue que circula em todo o nosso corpo, antes de nascermos elas são os primeiros sinais da nossa vida.
São elas os estímulos que fazem o nosso ninho dentro do útero maternal.
As vezes elas se dobram e não se escuta o som das batidas para o desespero das pessoas ao seu redor.
Outras vezes estão aceleradas como se fossem um tamborzinho minúsculo brincando…
Quem disse que as batidas do coração não precisam ser observadas?
São elas os sinais da nossa saúde, do estado emocional, refletidas nelas.
Assim dizem, o coração acelerado amor dobrado.
Coração preguiçoso cuida gente…
O estado vivo do coração é quando estamos ligados á ele, não apenas como um músculo, mas também como a voz doce, amarga, azeda, salgada que avisam, quando o coração quer argumentar, comungar e mostrar o que e quem somos.
Para nós mesmos e para com o mundo em nosso redor.
Aprender ouvir a própria voz…
é dar sentido, ao seu corpo e o que ele carrega como ser.
Acreditar que o bem está ali dentro de nós mesmos, para nos orientar como degustar a suavidade da relação que podemos ter conosco mesmos.
Quando aprendemos a escutar o coração, aprendemos que ele é a nossa porta de entrada do nosso mundo interior.
Escutar
O tempo para ouvir é o recebimento do que esta fora de nós.
Ouvir é absorver o que vem do conhecido e desconhecido.
Quando ouvimos trazemos as informações, o conhecer e as imagens daquilo que chega.
Ouvir é entregar o nosso tempo para ir de encontro com o que está acontecendo com o mundo que não é nosso, mas das outras pessoas, dos movimentos da vida.
O saber ouvir é a entrega do nosso tempo para com as outras pessoas.
são momentos preciosos e profundos que eternizam no tempo.
Por isso ouvir é a nobreza de quem para tudo que é seu para ser um pouquinho para o outro.
Ouvir é dar sentido para quem fala ou faz.
É alimentar a alma que produz o som, as imagens das palavras.
Muitas vezes ouvimos com os olhos…
Ouvir com os olhos é a nossa apreciação.
Quando apreciamos uma obra e arte, uma leitura, as paisagens que existem dentro e fora de nós.
Ouvir com os olhos talvez seja a mais difícil tarefa para o ouvido fazer.
porque nos olhos cabem a vivacidade e a expressão das cores, das formas, do movimento que nos trazem as informações que buscamos ou se deparamos diante da beleza da leitura que nossos olhos fazem com as paisagens, com as expressões das figuras humanas que caminham, dançam, se debatem para viver…
Os olhos escutam o que queremos ouvir e não o que é necessariamente o que acontece com as paisagens.
A audição do ouvido vem da profundeza existencial dos fatos, dos acontecimentos que a voz consegue transmitir.
A voz e a fala
O Corpo
A massa viva do Ser em nós.
A materialidade finita, que tem o seu tempo determinado.
Os quatro elementos – Terra, o ar, água e o fogo.
A mistura e a união dos quatro elementos essências da vida na Terra.
O fogo a energia do nosso mundo interior e exterior.
O elemento água o líquido que sustenta 70% do nosso corpo.
O ar a respiração que não pode parar antes do seu tempo…
A terra…representa o corpo com a massa das células e todos os segmentos… as membranas, artérias , os ossos, carne, nervos, sangue…
corpo através da constituição das células que definem a carne, membranas, ossos, nervos, sangue e todos os seus segmentos que produzem a composição do material que molda o corpo físico.
A materialidade física do corpo que podemos tocar e sentir a sua textura, o tecido que o reveste, e cuidado da sua saúde.
A materialidade finita que absorve tudo aquilo que sentimos e nos encorajamos em guarda, seja através da alegrias ou da tristeza.
Em cada encontro que o nosso corpo tem com outro corpo seja na intimidade maior, ou na distância deixamos a imagem primeiro do nosso corpo.
A primeira lembrança que será lembrada para sermos identificados.
A fonte que inspira as histórias que surgiram dos encontros físicos ou apenas emocional, sempre contando com a aparição da existência do corpo físico.
O corpo emocional,
O corpo psíquico,
O corpo mental,
O corpo emocional…
O corpo existencial em cada um para que a vida os proteja e dá a manutenção energética em todos.
A energia cósmica em nós.
Assim nada nos detém de viver…
A nossa constituição é maior que a própria razão humana conhece.
É maior que daquilo que vem das profundezas da formação divina.
Vai além de todos as conspirações deixadas nos escritos antigos.
São de grandes valia e de todas as forças naturais para que a vida surja e produz a existência divina no humano carregado pelo seu ser.
O SER que carrega o bem e o mal em toda a vida que o tempo dá aos seus filhos.
Filhos do tempo carregado do suar da Terra.
São os mesmos filhos da Luz divina que carregamos como fonte da divindade e da natureza mais que humana.
O ser humano o aspecto cristalino e e dissolúvel para a grandeza da natureza viva., que é manter vivo todos os seus aspectos que convém perante a vida determinante e falível.
Assim a constituição humana com o ser divino que nele habita.
Em 06/09/2022
É a impulsão do coração que nos carrega para viver a vida como ela se apresenta de forma consciente e sem o atrevimento de tentar viver apenas o que queremos viver.
Aprender o reconhecer a vida na sua grandeza, mesmo nos minúsculos detalhes e nas frações de segundo que ela nos proporciona, é ganha a consciência sobre nós mesmos.
O sentido dela e das nossas tarefas diárias.
As tarefas diárias são como as orações que devem ser realizadas mesmo que hajam as pitadas de sal, do fel, do amargo nelas, é preciso aprender dar espaço para que o mel, se apresenta e se espalha entre os outros sabores desagradáveis.
É preciso que permitamos a doçura em nós, através de um pingo de silêncio, do momento de baixar a cabeça para olharmos os nossos pés fincados no chão para não cairmos no absoluto desânimo.
É preciso um pequeno esforço para que a porta do coração se abre para que a sua força se transforma dentro de nós.
dentro do nosso peito e da nossa consciência.
Nunca é tarde para fazermos as pazes com o nosso coração que muitas vezes fica abandonado, adoecido , pelo nosso esquecimento que ele existe também para nos ensinar amar…
desligamento que fazemos imaculado para sofrer.
As dores que ele carrega, são dores que podem receber o amor do próprio coração, se reconhecemos que ele tem.
O imaculado coração do sagrado ali está para aliviar o seu próprio sofrimento.
Carregar a carga dos sentimentos ativos e vivos dentro das batidas do coração.
cada vez que colocamos a mão feito uma concha sobre o nosso coração estaremos aparando-o com a nossa consciência.
A consciência muda as direções dos nossos sentimentos das nossas posturas, assim como as nossas relações conosco mesmo. Se conhecemos e reconhecemos á nós mesmo, também as nossas relações com as outras pessoas terão grandes mudanças boas.
O que somos é o que as outras pessoas corresponde.
O retrato da nossa vida é o que fazemos e deixamos de fazer.
Tudo, tudo… começa a partir de nós, das nossas avaliações sobre o que somos e ou queremos ser.
Uma construção com pequenas medidas, e excessivos tamanhos não consegue se sustentar.
A comunhão interior do nosso Ser com as nossas ações precisam de ajustamentos, sintonias, é necessário o cuidado com o que temos de melhor e maior em nós.
Cuidar da nossa pátria interior, do nosso voto de ternura conosco mesmo.
O corpo terra inteiro, esta desde extremidades das unhas até as pontas dos fios dos cabelos.
Em tudo há vida, há existência, energias puras, todos estes elementos precisam ser reconhecidos pela nossa consciência.
A consciência traz a clareza das pequeninas coisas que se tornarão rochas imensas e belas nas nossas vidas, ela revela a nossa verdade.
A consciência representamos como as grandes e belas rochas que precisam ser escaladas, para isso acontecer é indispensável conhecer o caminho e nele há perigos como a falta da vontade de subi-las, enganos, atrasos nas horas das chegadas e saídas…
no caminho tem muitos atalhos que levam para outros caminhos desnecessários que atrasarão o tempo de conhecer.
É a rocha
As nossas ações e reações passam pelo crivo dos nossos sentimentos verdadeiros.
Muitas vezes tentamos modificar a verdade dos sentimentos quando passamos do lado de fora, o gosto amargo experimentamos…
Uma prece
Coração do Universo, ‘
Guarda o meu coração…
Expanda o meu sagrado pelos campos vivos…
Que meu coração se faça o templo divino diante da minha humanidade…
Repousa o teu cansaço do demasiadamente humano…
em seus braços que desaprendeu abraçar…
Cobre-se da lucidez que os seus olhos nada viu,
apenas teu semblante admirou…
Repousa no voo das suas asas doloridas,
sem descanso para encontra-te logo em seguida…
Aqueça as suas incertezas, seus desamparos na busca do sempre querer viver.
Liberte a sua vontade de voar junto as águas, delas o caldo saboroso da vida se refaz…
Quando você mesmo se permitir…repousa…
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