Irene em24/01/2025
O inferno na terra.
A psique humana.
traz a argola enferrujada dos séculos, milênios passados,
o ferro enferrujado, com a crosta da massa humana.
Todos os efeitos, todas as diversidades,
ali estão como provas de que tudo existiu nas manobras dele.
Tudo feito do pó que se mistura entre o nascer do sol e do pôr do sol.
Tudo se mescla na oxigenação do mundo que acopla a mente e as emoções dos viventes.
Tudo que o inferno reduz ao máximo que se pode ser, e ver.
Tudo que o estômago aceita e põe pra fora.
Que tudo fica petrificado nas marcas dos acontecimentos.
da mente humana mente!
A mente á ela mesma.
A mente com a sabedoria que sabe o que diz.
Mas não é verdade.
È a mentira que inicia o inferno descomunal dentro das ferrugens e do vômito, vomitado.
A Terra suporta os seres humanos,
e eles não a suportam.
Disto vem o crime cometido pela mente desumanizada.
Vem das entranhas sombrias que a luz dos olhos não querem ver,
das palavras que emudecem porque elas tem a forças de desfazer as montanhas.
O corpo parado como se fosse um caldo, uma granada estendida esperando o estouro,
Estourar.
E as pedras de cor cinza, o telhado da cabeça humana se diz que tudo sabe.
Que tudo é feito das fantasias mais briguentas que existem. Isto sim.
A corrente sanguínea,
o demônio não vem de fora, este sabemos o que é e quem o é.
Vem das labaredas sinistras do fogo, da rebeldia e das histórias mal ou nunca contada por nós mesmos.
Vem das entranhas de tudo que existe.
Até das flores que se calam quando as lágrimas dos olhos se fecham para sempre.
A mudez desgovernada,
sem a fala, o olhar, sem a vontade de algo ver assombra os pensamentos.
Eles os pensamentos vão e vem, como notícias dadas de mau jeito.
Como sombras espalhadas que torturam o ser com a falta do sono.
Vem demasiadamente embriagada para o desentendimento total do cérebro que desface diante da consciência.
Tudo molhado com o suor de quem nunca soube que isso é um sofrimento.
Que a uma forma do viver, doloroso.
O estranho ninho de cada um, com a sua estranheza e beleza.
Aonde está a beleza?
que se perdeu diante dos assassinos que queimaram-na.
Destruindo as constantes sombras embriagadas.
Perdão aqueles que tudo sabem, mas que pouco distribuem,
para aqueles inocentes que só conheceram os brinquedos da vida.
Para aqueles que se soltam fogo como se fossem um raio de sol, querendo incendiar tudo que seja esquisito e não eterno.
O bocejo em vão move a boca com saliva grossa.
Como se mostrando interesse de dormir. Em vão abre e fecha a boca, como se ela fosse a sede de querer viver, mas não vive.
Que vida seria esta?
Fala dragão dos de apaziguados!!!
conversa comigo!
como amigo quando os anjos estão por perto,
preciso de você do meu lado!
Não precisa abrir a boca sem antes eu te contar as histórias que conheço.
Pouco sei delas, elas tem a frente e o verso.
O lado direito e esquerdo.
Oculto este sim o lado que as suas labaredas podem mostrar.
O dragão apaziguador das trevas da terra.
Desta Terra, acorrentada pelos pensamentos e segmentos da psiquê.
Nobre força que ordena que as limitações humanas se impulsionam para o lado mais oculto que ali existe nela.
Tempo da escuridão.
Da cegueira dos olhos humanos desfalecidos.
Das tentações que não querem deixar ninguém em paz.
Enfim a paz foi dita diante da realidade esquecida pelos reinos dos céus.
A Terra queimada, devastada como sepulturas desoladas.
O campo neutro, sem o carimbo das chegadas e saídas.
O campo que as naves não são espaciais e nem terrestre.
Naves que se espalham como, se encontram e desaparecem como o fogo do dragão.
Das estrelas ninguém se lembra, estão dormindo nas nuvens carregadas de sonhos.
Ah! somente elas conseguem dormir, como flores inocentes.
Como crianças que só querem não acordar.
Quando coisas que não se vê, mas estão em nossa volta, assistindo-nos.
Fazendo da vida um presente pra ser vivido!
E viver o que é?
Tudo isso?
Cadê a graça das brincadeiras que se aprende quando crianças?
Na memória estão ali caladas, dando espaço para a realidade dura sem o clarão dos dragões.
De longe, muito longe algumas estrelas se apagam e outras reaparecem como se fossem iluminar a terra.
A lua escondida abaixo da ardência do sol, sonolência ainda se curva para dar o melhor de si para a irmã Terra.
O brilho acabou…
adormecida está nos quatro cantos do mundo cheio de loucuras, de saudações…
talvez o ponto de Luz primordial…apareça para aqueles que a travessam as trevas cinzas…
e tudo recomeça para sobreviver…
talvez…talvez.