A CONSCIÊNCIA

por Irene Zanetti

A consciência é uma esfera elaborada para os seres humanos.

Ela é uma porta da inconsciência que envia as informações básica e necessárias para as sobrevivências e convivências entre eles.

Esta porta se decifra como se fosse um túnel que tem as duas extremidades abertas que transporta as informações da inconsciência que envia para a consciência e esta revela através das imagens, figuras e toda a sua concretude para a inconsciência.

O trânsito no túnel sempre está congestionado quando o ser humano está em intensa atividade mental, psíquica, emocional.

De acordo com a intensidade e quantidade dos movimentos psíquicos, acabam se excedendo e trazendo o stress, e este desencadeia outras atividades que o cérebro reage, como a ansiedade, os transtornos, a aceleração dos pensamentos mais comuns, como tantos outros que se formam como manifestações não desejadas pela saúde mental.

Quando se trata de um só indivíduo com estas manifestações num grupo, a imagem que se tem é que este indivíduo está fora de órbita.

Fora do normal nas suas atitudes, nos seus comportamentos, nas suas ações e reações para os demais.

Ele acaba na verdade reagindo conforme está o trânsito do túnel entre a sua consciência e a consciência.

Uma situação individual que muitas vezes, um bom descanso, e medicações leves que possam melhorar e equilibrar o seu estado desgastado.

Todos nós estamos sujeitos aos excessos do trabalho mental, físico e emocional.

A função de ambas as partes sobrecarregam o seres humanos de acordo com as suas permissões do excesso, não podendo mais controlar o seu equilíbrio sozinho.

Necessitando dos efeitos das medicações receitadas.

Esta é apenas um aparente estado anormal da pessoa.

O trânsito que percorre o espaço até a terra, a travessia que permite a comunicação mais importante para os seres vivos.

Unindo e somando as informações entre ambas as partes e formando outras funções que são formadas pelo psiquismo.

E é ela que comanda todas as ramificações que desencadeiam o movimento constante da vida, seja dos seres vivos e ou transformados e reintegrados em energias puras no espaço.

Vem lá do céu as vezes azul, em outras laranjado nas tardes e negro nas noites frias.

Assim atravessa a intensa corrida das viradas das horas, os conteúdos abordados no interior de quem se permite ter a consciência aberta e liberal para com a Inconsciência.

Demora se ter consciência as vezes não chega se ter.

Em outros momentos obscuros, ela chega e se abrasa vermelhas como o sangue que corre nas veias, então vem as fagulhas que se assentam e adormecem sobre o ser vivos ali no cansaço do dia.

Eterno o retorno da noite chega como uma sombra absurda que não quer que a luz atrapalha o sono de ninguém.

Como se ela fosse reinar o resto do tempo…

E verdade não é, pois a luz chega mostrando tudo que existe a terra e o espaço do céu.

Mostra também que não existe apenas as fagulhas acessas, mas também as sombras do cansaço.

Tudo isso vai se tornando eterno no tempo real dos acontecimentos.

Todos ou a maioria dos viventes se juntam em cada império dos continentes e se fazem uma versão obscura de cada pensamento que a atravessa junto com uma multidão no túnel, não do tempo, mas de todos os tempos que é a eternidade.

São tantos os confusos pensamentos, tantas as sombras que lembram os traumas e decepções destes e de todos os seres que nascem e renascem como filhos da Luz que fica acessa nas portas do túnel.

Descendentes dos tempos os filhos da Luz carregam as suas histórias cheias de choros, risos, emoções, racionalidades, que desencadeiam as forças humanas, que se conduzem como grandes e fortes Homens feitos com os corpos que nunca serão eternos, apenas os seus feitos e efeitos registrados que atravessaram o túnel dos dias e das noites sempre em busca da Lua do sol.

Quantas coisas você tem dentro do corpo?

As coisas eternas guardadas em você?

Quantas manifestações que você faz e desconhece que existem ser?

Quantas verdades escondidas e atrevidas ali dentro estão?

Quanto tempo tu vais seguir adiante?

Historias acessas e interrompidas,

quantas terras já visitastes?

E das tuas dores? Fala sobre elas.

Dos teus traumas, machucados e cicatrizes estão marcados no teu corpo.

Vivo e forte, como o rei que no pedestal não sai.

Quantos ventos sacudistes como se fosse uma espada cortante.

Teus ventos no girar, o corpo se fere com um abraço desconhecido,

Atravessa as ruas nas madrugadas embriagadas, teu corpo ainda fala quero a lua para carregá-la no colo.

Venha lua, esvazia o teu corpo para poder voar,

de lá de cima a lua diz meu corpo tem um fio em Ti amigo da terra.

Sou corpo para iluminar as noites embriagadas e nelas você caminhar…

Acompanho-o daqui de cima, assim teus olhos não se fuscarão com o sol que trago neles.

Teu olhar vago lagrimejantes dos desencantos das suas emoções,

nem reconhece o dia que te acordou?

Outra noite chegou e você não percebeu o que te aconteceu.

caminha com teus passos, sem sapatos apertados e sem tamanho para calçá-los.

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