Diminuto,
quase insignificante…
O vento o abatia sempre…
vivia rolando, enrolado,…
sempre a mercê do vento .
Era leve não tinha direção certa,
não sabia se defender daquele vento vazio.
O vento se sentia vazio, sabe?
tentava se agarrar em algo em alguém…
o diminuto presa fácil deste vento no seu desalento.
Nunca enfurecido ficava,
mas havia uma rebeldia insensata naquele vazio que o vento carregava.
Doce como uma pérola escondida na sua casa concha, o diminuto seguiu seu destino e se deixou levar por ele e nele encontrou outros companheiros solitários, em cada um o pedaço perdido pelo vento desalmado.
Juntaram-se numa entrega só, cada qual salvando a própria pele e desta fizeram uma corrente de força e se tornaram uma multidão.
pedacinhos da cidadania
grande abraço.
O meio social e cultural em que vivemos
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