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Olá amigos,
…todas as ilhas são desconhecidas enquanto não desembarcamos nelas.
No retorno do desconhecido, a paisagem da sensação, atração do sentir.
Da paisagem descrita que os olhos invadem as figuras que contornam os conteúdos diversos neles,
a beleza da curiosidade e pelo desejo do existir em nós.
Na viagem a aproximação,
o tecer com as mãos e o coração faz a presença da existência do desconhecido.
Retrato que os olhos registram como fonte de inspiração e construção do novo que foi ou o imaginado.
O retrato do momento da primeira vista, da primeira impressão e sensação do conhecer.
O momento do libertador ato de conhecer o desconhecido, mesmo sendo uma folha caída, despregada dos galhos e dos galhos colados no caule e do caule que perfura o terra.
Donde vem esta folha?
suas rugas já estão velhas?
sua cor já sofreu a metamorfose?
O que aconteceu para sua queda?
sofreu com os ventos das tempestades?
da violência do machado?
ou o seu tempo chegou com as estações…
As ilhas de cada partícula que o ar carrega, a terra pertence, as águas guardam e o fogo seca…
Passagem de cada uma como fonte de energia, fonte da manifestação da luz.
Cada ilha que nós somos.
O desconhecido que carregamos e que a lua abençoa provocando a nossa aproximação com o sol.
A mutação,
o contentamento da Unidade percebida na travessia da vida.
Cada tempo feito da magia do conhecer o desconhecido, das ilhas que se perdem com o passar das horas, dias…
das ilhas não tocadas, desconhecidas que nelas moramos,
das historias que nelas fazemos…
Das sensações que delas temos e não descremos como a folha que encontramos no caminho da nossa existência.
O pouco que conhecemos das ilhas que visitamos, alimentam nossa alma, a moradia dos nossos anos, a percepção dos nossos sentidos e a criação que convive conosco na sua fantástica manifestação da vida.
irenezanetti.
