PEDAÇOS
Pedaço de mim,
Sem mais a fita que os unia, sem a cola que os compremia,
agora juntos.
Soltos todos como um pedaço só.
Feito um corpo desamarrado, livre sempre pretendeu.
Agora já solto, imóvel inda está.
Com o medo de andar e tudo quebrar.
Feito outrora uma espécie de vitral cheio de flores de cores, de visões, traços e lamentavelmente incorrigível.
Mas só no tempo atrás.
Corpo suado, pelo sol, não mais de trabalho em movimento sempre.
O espaço que tem para caminhar, não é mais o mesmo, é menor o é agora.
Pouco ficou, mas a sua tragetória cosntante, migra parar todos os lados.
E pendurado o meu corpo, soa na busca do movimento.
Do movimento nasce a liberdade.
O zelo do próprio cuidado nasce, sem criar a própria piedade, o próprio medo de fugir de si mesmo, sem lamentos e nem sacrifícios.
Apenas cresce na alma a própria força para renascer.