Irene em 14/02/24 HISTÓRIAS DAS ESTRELAS

por Irene Zanetti

As estrelas trêmulas lembram o olha encantado das crianças,

lembram das lembranças que temos como o sagrado que ficou em nós da inocência.

A inocência vista como as estrelas trêmulas, que sonambulas se distrair da noite e passam caminhando entre as nuvens, entre os rostos das montanhas adormecidas.

Assim o pensamento da criança ensina, e o que ela aprende é guardar esta lembrança.

Mais tarde a lembrança se torna uma realidade fantasiosa, fica entre o acreditar que está guardado na memória, como o ensinamento do pensamento e entre a lógica da distância das montanhas e das estrelas.

Assim começa a realidade adulta, criada para descobrirmos mais e mais coisas que se tem na Terra.

Depois de caminhadas exaustas dos anos vividos, as estrelas carregam entre os seus vazios as lembranças que alçam voo até as estrelas e delas o pensamento original mostra a realidade desta paisagem.

O tempo se espalha entre pensamentos, imagens fincadas dentro de nós.

As vezes vem um súbito, uma agonia que transpassa o coração.

O coração sempre generoso com a nossa viagem na terra, agradando nos leva ao topo das montanhas pelos pensamentos.

Outras vezes ele pede auxílio para a imaginação, que nos concede ampliar a paisagem ali esticada cheia de invenções de minutas flores, de jasmim cheiroso e branco.

Outras vezes ele saúda o dia dizendo a percepção, venha! Mostra-me para onde devo levar este Ser perdido entre tantas coisas reunidas num só humano.

Venham vocês também sensações, apontar aonde mais o corpo do humano pode se comunicar para ampliar a sua grande sensibilidade.

Em outros dias nada acontece com o coração, ele também precisa descansar para bater e não parar.

Assim o tempo de cada um de nós está em nossa visão, nos nossos pulmões, na nossa audição e muito mais que isso em cada órgão do nosso corpo que responde as nossas necessidades físicas, mental, emocional e energética.

Nos tornamos gente, nos tornamos capazes de enfrentar os dias com os seus buracos negros, dos vazios dos sentimentos, com a coragem de manter-se vivos e vivos manter sem sangrar.

Outras publicações

Deixe um comentário