Fecho os olhos para enxergar em mim o que o meu Eu sabe de mim.
Em segundos a conexão interior se manifesta como sendo mensagens vindas das profundezas do mundo que está em minha volta, do lado de dentro e do lado de fora.
Miúdas, extensas, longas e curtas as mensagens, como se elas fossem belas travessias que se meus olhos estivessem abertos nunca saberia o que estava acontecendo dentro de mim.
Ofereço este momento á minha consciência que sem perdoar qualquer engano meu, ela sacode como vento ligeiro e sem medo de tocar.
Sabe ela o quanto é preciso ser forte e atrevida, porque mesmo quando ela esta calada a sua função de equilíbrio natural do ser humano, nunca pode dormir, caso aconteça o descuido dela dormir, o seu habitat que é o corpo e a psique podem sofrer o desvio da sintonia do humano com a própria condição humana.
A consciência feita de rodas gigantes que atravessam oceanos da terra e do espaço, está em constante vigilância para sintonia nunca se perder pelo caminho do destino de cada humano.
De cada ser que vivo está.
Deverá estar viva para a consciência habitar e produzir a sua ligação da vida com o viver de cada um, de cada existência, assim sendo a vida que permitiu a formação do Humano ser, para tornar-se ser Humano possa viver esta condição filosofal e porque não dizer da arte da construção e reprodução que a vida continua através de nós humanos, ela se expande através das criancices nossas, que com ternura nós a deixamos brincar, crescer fazendo a realidade se transformar constantemente, pesquisar o que a existência permite que nós podemos conhecer, e mais que isso, podemos experimentar a pontinha do Sagrado que em nós habita.
Experimentar como os deuses dos templos divinos possam experimentar no paladar do alimento que sustenta o corpo físico, e a alma que se alimenta com as orações, as poesias e os cobertores da criatividade que nunca pára de inovar, mudar, acrescentar, inventar, expandir junto ao movimento do Universo, do mesmo tempo junto com o contato do trabalho das formigas, sentindo o perfume das flores, dos choros dos amores perdidos e não achados.
A esfera contínua dos seres vivos como o templo, o cenário Sagrado que nem todos percebe que tem, mais que são forte e belo.
O movimento incessante, sem parada e sem manhas como as crianças fazem, a vida está sempre se renovando em nós, não tão somente para nos sustentar, muito mais que isso para trocar as nossas mentes, nossas emoções, e experimentar a existência de um Ser Único em todos nós.
Em todas as terras feitas por Ele, em cada sopro de folego que mantém viva esta Chama.
A Chama do Amor que revela a bondade de distribuir a força que Ele tem através das manifestações singulares que habita em cada um de nós.
Que estreita as relações destas manifestações de formas diferentes, como não dizer, das diferenças necessárias para multiplicar e expandir a vida em cada passagem, em cada fração de segundos como sendo únicos e puramente verdadeiros.
A complexabilidade de cada movimento que está interligado a tudo e a todos,
A união de tudo que está interligado ao movimento que a vida consegue e continua lutando com a liberdade do próprio existir.
A interligação feita com a alma da alma e com a explosão dos sentimentos de cada um que faz a travessia seguir a caminhada que parte faz desta engrenagem fascinante e complexa, minúscula e gigante para nós humanos que vivemos com os olhos abertos…
Não há fontes secas no interior dos nossos olhos,
Não há deserto quando o movimento da vida se torna o manifesto do movimento constante e habitável para ambas as partes.
A vida do nosso interior,
a vida do nosso exterior.
A complexabilidade está apenas na negação de enxergar o que sentimos, de saber aceitar as diferenças existentes em tudo que é vivo.
Esta é a negação de ser o que realmente somos, como seres humanos.
São meros acontecimentos que nos tornamos desde o nosso nascimento até o nosso falecimento.
Não podemos é aceitar que apenas assim somos.
Um nascimento e um falecimento.
Estamos numa travessia composta de bilhões de possibilidades de vidas para comungar-nos com elas,
trocar as nossas experiências não apenas do nosso mundo do lado de fora, mas necessariamente o que podemos enxergar e saber conviver com o que temos dentro de nós.
É esta a grandeza humana, a riqueza escondida que carregamos.
A estrela que somos dentro de nós e que não conseguimos colocar para fora o brilho desta estrela, desta Luz que somos carregados através das nossas ideias puras e limpas,
dos nossos sonhos verdadeiros que incluem a sabedoria, o encantamento, a beleza do saber viver um pouquinho de cada parte de dentro e do lado de fora.
Sempre partimos que tudo que está do lado de fora é o início das nossas vidas, e o que está do lado de dentro não precisa ser avaliado, e nem ter conhecimento dele.
Pois ele é complicado, poderá trazer pra nós algo que não gostaríamos de conhecer e saber que está em nós.
Somos feitos do positivo e do negativo, ali começa o grande distanciamento de nós mesmos.
Começa pelo o que realmente somos!
Tudo poderia ser assim, no começo, mas assim não somos, não porque apenas não queremos e nem porque desistimos de nós mesmos.
Mas porque ainda estamos encantados pelas existências de tudo que existe, maravilhados das pequenas coisas para transformá-las em grandes coisas.
Espaçosas, imensas, assim nossos olhos abertos preferem fazer da vida íntima com elas.
Queremos mostrar pra nós mesmos que somos grandes, imperadores de tudo que é materializado, de tudo que é domesticado e por tudo que queremos ser como estes mandamentos nos ensinam ser.
Pena que nada somos disto tudo.
Felizmente somos muito mais que isso.
Muito mais que a nossa consciência tem o compromisso de saber e passar pra nós outras verdades nossas que ainda não descobrimos.
Somos ainda pinceladas de uma condição de vida que formou a condição dos seres vivos com as suas particularidades, mais como humanos somos, muito mais completos, sábios que poderemos ainda nos conhecer.
Somos estando vivos.
Vivos ainda estamos para viver.
Com os olhos abertos para aprender fechar os olhos e não nunca morrer.
O Sagrado em nós, é quando escolhemos fazer o melhor na nossa convivência com as outras pessoas.
O Sagrado em nós é quando as nossas escolhas são verdadeiras e
O Sagrado em nós é quando somos verdadeiros conosco mesmos,
com nas nossas palavras, ações e nas nossas relações.
Encontramos com o Sagrado quando permitimos viver as nossas verdades, concretizar nossas ideias com as nossas ações.
È o divino se manifesta em nós.
O Sagrado em nós são instantes, ás vezes são tão pequenos, rápidos que não percebemos que aconteceu um milagre, algo maior em nossas vidas.
O Sagrado está vivo em nós…
O Sagrado em nós palpita o nosso coração, desmancha o mal entendido, desfaz a feiura da arrogância.
Traz a paz em nosso SER.
O Sagrado é a força qua abre o mais profundo do nosso coração,
é a vontade maior que o ser humano possa conhecer de si mesmo.
O Sagrado feito de palavras, gestos, atos de forma verdadeira, se transformam em sentimentos verdadeiros e união de todos.
O Sagrado carrega no seu âmago a profundidade que a vida em nós,
é a chama acessa da nossa existência.
Fazer.
O Sagrado em nós protege os nossos órgãos vitais, nos dando a saúde, e a beleza da comunhão com eles, é a limpeza da fragilidade e a fortaleça do nosso corpo.
Fazer