Debaixo do lençol das estrelas, me curvo á elas pedindo o socorro pela minha fé.
Pelo desafio que o tempo me sufoca,
pela caminhada cheia de buracos e constante neblina.
Dias solitários com o que sinto.
Dias abomináveis e sem sono.
Noite escuras na busca do sol que nunca desaparece.
Assim os dias seguem o seu rumo, pra mim incertos,
discretos e de poucas palavras.
Apenas o vento que bate sobre elas,
apenas meu coração segue sangrando a dor da busca contínua e secreta.
Memória existencial.
E é o núcleo da existência da essência.