Veio de repente uma saudade,
do que foi pra ser tão intensa e cheia, e das longas e curtas paisagens.
De gente seguindo os seus caminhos, com as curvas e retas.. umas estreitas outras largas, o que importa quem são os caminhos que nossos pés possam pisar na Terra…no berço dos homens e das mulheres vivos e de todos aqueles que já pisaram sobre volumosos ou minguados pedaços de chão.
Do chão forrado de cimento, gramas, pedras, madeira com cuidado, com tamanha tristeza se parte para abrir caminhos e aos poucos os homens e as mulheres vão retirando a tristeza e colocando no mesmo lugar um gostinho de alegria.
Surge a adaptação que nos faz pertencer a Terra, metade de nós quando vivos com o corpo mantido pelos alimentos, movimentos necessários que nos fazem ordenar o nosso viver.
Veio a saudades dizendo estas coisas, me surpreendi como uma criança que sabe cantar o canto do tempo passado.
Dizendo sobre o que foi de bom, definindo a vida, cada coisa no seu lugar, fora do lugar, o metódico modelo que encurta a vida.
Que traz uma saudação fazendo tudo igual todos os dias, como se aprendêssemos com tão poucas coisas para viver…
E viver e não fazer as mais variadas coisas, experimentar e degustar a experiência que nos cobre de experiências e absurdas paixões que deixam de vivermos, só porque nos ocupamos do que aprendemos e não mudamos nem para o bem nem para o mal.
O que significa a vida, das imagens paradas no quadrado do tempo?
O movimento da vida de cada um de nós que gera, conforme o seu pensar?, seu aprendizado? Sua personalidade?
O que gera então as diferenças das adaptações?
O comodismo? A hiperatividade?
O que somos. Como pessoas?
Pessoas é a mesma comunhão do ser humano?
Ou Ela é uma outra face que foi denominada um só Ser?
E o Ser é comunhão de quem e do que?
Será ele um elemento volúvel que se adapta de acordo com a essência de cada um de nós.
Podemos aprender tantas coisas, que não farão parte do presente das nossas vidas.
Quantas vidas poderemos ter em nosso pensamento?
Quantas reviravoltas poderemos reconhecer, aprender, saber, quantas voltas precisamos dar junto com a Terra para aprender que somos únicos e ao mesmo tempo somos um coletivo.
Que carregamos as nossas emoções, razão e os seus derivados e variados movimentos das combinações?
O precisamos para saber sobre as combinações?
Se tudo que possa ter vida, se faz parte de uma teia das combinações, dos entrosamentos que dão certo e destes que não dão certos…
Veio uma saudade de mim…
dos tempos que nada permitia saber,
mas combinações sempre existiram como parte da nossa vida inicial, começando pelas células que ficam expostas para receber tudo que a vida se propõe fazer para o Ser humano acontecer…depois disto começa a jornada da vida humana,
dos erros, dos acertos, das esperanças, desesperanças como um iôio..uma gangorra que hora estamos na parte de baixo e em outras na parte de cima…
O que significam as partes?
Para que elas servem?
São elas alguma ponte?
Quem?
Entre elas?
Ou entre nós mesmos.
Nós conosco,
na descendência, não…não familiar…mas celular e secular.
Ponto que não concordamos com as nossas combinações primárias com o testemunho que o tempo escreve a carta de cada um para a eternidade.
Registra-se a escrita que a vida consegue realizar de cada história que aconteceu de cada um.
E como se há um acordo entre a vida, os seres humanos e a eternidade.
Veio uma nova onda da saudade, como dizendo o tempo acabou, talvez um tempo árduo pode acontecer…então saudade deu uma piscadinha e disse não se assusta, o tempo ainda está escrevendo a carta….
A piscadinha dizia a morte ainda não chegou, apenas o tempo está mais preguiçoso que antes.
O tempo gosta de escrever de punho carregado das correntes sanguínea destas que suportam as atmosferas fria ou quente, muitas adaptações das combinações que dificilmente conta as suas histórias para quem as tem, que são os seres humanos, ou as pessoas humanas poderia assim ser.
Saudade da brisa das tardes, lembrei delas agora para fugir do destino que ainda não conheci,
das estranhezas que o ceú apronta se fazendo o teto da Terra.
Em tempo real da natureza divina, as estranhezas são as combinações que não conseguiram se adaptar em nós e nós nelas.
Para isso não existem correções, ajustes, apenas a permanência das imperfeições, que os perfeccionistas aprenderam e os outros felizmente não…
porque a imperfeição da natureza é a sua perfeição assim penso como humana faltando um grande pedaço do meu Ser quando isso digo.
Saudade das telas das paisagens dos livros escritos da minha memória.
Os livros invisíveis com o tato, e não para a visão interiorizada,
quantas milhares passam pela vida que me segura com o corpo que faz parceria com o meu ser.
O Ser que foge das tristes encruzilhadas, me retira dos buracos que meus sentimentos querem me ordenar e desordenar.
Em todo tempo gerando emoções, trancadas e desafiadoras, como são as lâminas das espadas transformadas em proteção.
Que saudade veio fazer aqui sentada do meu lado, como uma amiga que toca no meu braço e diz levante, já está cansado o dia do verão que quer descansar…
levanta da rede imaginária, só porque tuas pernas balançam atenuando a tua ansiedade o teu espírito liberto de nascença…
Saudades do que ainda não chegou,
daquilo que passou em memória já se fez, depois que as lembranças passaram primeiro.
Agora um futuro que já começou…
uma saudade, talvez das combinações que ainda não aconteceram…saudades, fica do lado meu, nunca será com a intenção de castigo, mas de renascer sempre…
As nossas mãos são tentáculos que fazem as ligações dos nossos pensamentos com as nossas ações.
As ligações e as relações com o mundo material, emocional, racional e de todo campo sensorial.
São as nossas fortes defensoras …
A Esperança é o último tesouro,
que nós humanos perdemos…
Precisamos resgatar a nossa fé para a esperança renasça…
As montanhas cheias de sonhos,
a maioria invisíveis,
apenas sonhados,
desalumiados , apenas assim.
Quantos passos para chegar aos seus pés,
seja das montanhas ou dos sonhos.
Cada passos uma travessia, quebra dos sigilos do coração solitário,
quebra do som que os pés movem o caminho a até elas.
O saber ouvir faz a ligação com o entendimento das nossas e das ações das de tudo existir,
É ligar-se ao Som do universo, junto
é o momento que unimos com o som do universo,
Ouvir é ter o entendimento daquilo que queremos e podemos realizar conosco mesmo e com as outras pessoas.
É aprender e aceitar as outras pessoas em nossas vidas.
Acendo uma vela para iluminar o meu tempo,
acendo uma vela para iluminar meus pensamentos,
acendo uma vela para brilhar meus sentimentos…
Acendo uma vela para ver meus argumentos…
A guerra Israel e Hamas em 2023
Tempo do pudor que revela a solidão de cada país do oriente Médio.