As vezes acontece assim…
o vento chega,
numa hora rápida…
Depois se desafoga.
Vem tenro como o bebê que ainda não chorou…
Vem trazendo notícias do além-mar, além terra,
Notícias que a sensação traduz,
que a lucidez visualiza e o coração obedece.
Neste dia o sol pálido amanhece, e as notícias têm o sabor dos homens que sentem o preconceito nas suas peles, no cerne da sua embriaguez emocional, provocado pelos seres humanos vazios com a baixa temperatura do Amor.
A humanidade fica ferida com ambas as partes…
a que tem a pedra que apedreja…
e a quem tem a dor do coração ferido…