Muros

por Irene Zanetti

As muralhas esticadas como se fossem correntes das prisões isoladas.

Ali elas foram construídas como símbolo da separação da hereditariedade humana.

Ali perpetuando na Terra a vontade de subestimar a outra parte da própria descendência, dos propósitos comuns que unem e unifica a grande diversidade da natureza.

A nobre natureza que se expande em torno do planeta que profetiza a sua grandeza inspirada pelo Criador.

Pelas cores que o arco-íris traz para os olhos humanos os significados das cores no horizonte.

Significados que ilustram e fascinam a imaginação e florescem a vida de quem as busca.

Cada cor que o arco-íris joga sobre o horizonte, milhares de cores se transformam nas tonalidades, visibilidade da identificação que moldam as figuras, os sabores, as texturas, os formatos e todas as suas manifestações naturais.

O arco-íris em camadas que se folham como se fosse um livro das cores, aquele livro que transforma o incógnita que o espaço espalha disfarçadamente em pedaços pela visão, pelo sentir, pela emoção, inspiração de tudo um pouquinho que ganhamos como presente.

O presente que ganhamos enquanto estamos com o nosso corpo em formação, depois vem as outras ações invisíveis, mas que sentimos e percebemos…Presentes que se ganha uma vez para a vida inteira.

Assim como é o conjunto sensorial, a inteligência, a memória, a consciência e toda a promessa da inconsciência em cada um de nós contém.

Uma bagagem que vem embrulhada num minúsculo ponto de energia cerebral que comanda a passagem das informações que o universo quer informar para o seres humanos e todos os outros seres vivos do nosso planeta.

Como indicações do fazer, compartilhar, dividir nas convivências, sobrevivências, nas vivências entre todos.

Esta é a consagração do viver.

É a proposta do aprendizado principalmente para os seres humanos e toda a companhia viva que completa as suas necessidades.

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