# Porque a pureza da vida e não a inteligência da morte?
A humanidade na constante luta entre a vida e a morte.
Na correria que a leva ao próprio sepulcro.
Na dolorosa travessia que se torna trágica.
# A beleza foi esquecida?
Não ela não foi vivida!
# Para alguns conseguiram-na de forma como vivem, libertos como o sol.
A maioria na escravidão solitária que unida se torna a massificação, a deterioração do comportamento saudável do viver.
O viver não está aprendendo a obter a sua dignidade.
O que é dignidade?
# Senão a própria forma de agir e ser diante das suas ações e reações?
O ser humano não conhece, não quer a sua identidade porque tem medo de que alguém a tira ou a morte a leva embora.
# Porque a morte tem tanto valor para o ser humano?
Muito mais que a própria vida.
O Ser Humano não se desprende da morte.
Ele faz ou deixa de fazer muitas experiências por causa do medo da morte e não do prazer do viver.
A interligação com a morte já é no princípio do nascimento da vida…a vida carrega o fardo da morte, ela mesmo não quer conhecer a morte, não se deixa vivenciar a própria existência porque a morte vive.
# A morte vive?
A morte existe porque a vida existe.
Logo a vida é tão intensa utiliza de incontáveis tipos de energias para estar viva e nenhuma destas sobrepõem a morte, senão a única que dá consolo à vida que é a energia da eternidade.
A energia que atravessa as existências e se mantém com a mesma essência para toda a eternidade.
# O que é eternidade.
O princípio que se mantém vivo no tempo e no espaço.
# O princípio?
Sua composição iniciou diante do tempo e do espaço fazendo a ciranda da chegada da vida e passando pela partida que é a morte.
A ciranda do eterno retorno.
# A ciranda do eterno retorno tem como retornar sempre?
Há trajetos que se desfilam para o retorno e entre o breve e mais longo e demorado processo da construção das existências entre as chegadas e partidas.
Numa esfera que consome o tempo que descansa no espaço.
# A esfera do espaço sem fim?
# Esta esfera é como a eternidade uma renovação?
A renovação para a construção contínua das existências é a pedra da eternidade sem esta não seria possível a realidade da vida, seria diferente.
# Como seria?
Sem o movimento existencial que a faz se manter livre independente e com a força que atraia a continuidade permanente tornando-se tão sólida que se interliga ao fio da eternidade.
Do que é feita a eternidade?
# Ela é feita de Luz!
# O que acontece com o que não tem Luz?
Há morte.
E não é eterno
Eternidade é Luz contínua sem parada para o e descanso é a própria eternidade.
# E o que é a própria eternidade?
É tudo aquilo que se consegue se manter em movimento porque o movimento é a prova da existência da Luz e a Luz faz manter o próprio movimento.
E o movimento está no tempo e no espaço sem fim.
# E o que é eterno nunca termina em qual situação?
O princípio não termina não há morte para o princípio.
# Por quê?
O princípio que vem do eterno sempre estará em movimento e o movimento iluminará a criação, recriação e a mutação desta existência.
Poderá sim acontecer mudanças nas travessias temporais do eterno, mas seu princípio será eternamente o mesmo.
Novos caminhos do eterno,
Novo tempo,
Nova contemporaneidade da Verdade e da Realidade.
# O que é a energia em tua volta?
Senão a tua ação humana ligada ao energético.
A tarefa surpreenderá ao fazer diante da verdade.
A verdade não apenas dita, mais assistida pela própria verdade nas ações.
Assim a proposta que carregará teu coração nas mãos como uma flor.
Assim tomarás as rédeas da vida e a vida dominará a sua passagem.
Assim a terra precisa do encanto do coração,
Do canto dos pensamentos,
Da ternura da paz.
Assim saciará a tua fome,
A sede que nutre o sangue,
O sangue que nutrirá tua energia.
Assim terá tua história ofertada para caminhar ao sentido do amor.
O amor enfraquecido na humanidade, no derradeiro momento da vida.
O desconsolo que faz companhia pelo último suspiro.
Fora da lei humana… feito para o meio
A lei natural da vida que teve as consequências humana.
Assim a solidão que passa a ser entregue porque está sendo coletiva.
A solidão coletiva demoradamente coletiva, foi a doença que os tornou coletivo.
Não foi a mão de Deus que os separou, mas a mão humana que permitiu não mais lutar pela própria vida.
A vida é luta.
Traz desigualdade na intensidade de cada um.
Traz um tratado que é desfeito com as decisões das ações humanas num mundo vazio cheio de histórias, de milagres nos hospitais e nos recantos mais longínquos e sombrios do deserto.
O deserto nas megacidades
O vazio dos ventos sentidos nas ruas e avenidas todas elas desocupadas…
Todas elas enriquecidas de vitrine de regras e etiquetas que não mais nada valem.
# Apenas ali, aonde estão todos?
Aonde corridas as festas matinais, mas corridas das grandes paixões fluviais para os amantes das velocidades internas.
# O que são todos? e aonde estão?
Nos seus vazios, nas suas demoradas horas que nunca acabam…para a liberdade viver…
Aonde estarão todos no amanhã sem promessas.
# Sem a noção como será?
Todos debaixo dos cantos dos pássaros que brincam como se fossem crianças.
Ali estão livres, sem a peste para dela correr.
Estão na dança das manhãs, nas revoadas das tardes anotes do amanhecer.
Como pássaro semimortos, os humanos não imaginam a sua jornada sem as suas invenções.
Sem as suas moedas doadas para a festa da vida.
# Aonde estarão as festas nas manhãs frias ou quentes?
# Como estarão todos?
# Aonde estarão?
Adormecidos antes do despertar dos pássaros para socorrer os esquecidos ao sol e depois enterrá-los.
O amanhã que nunca adormece e nunca se apaga.
Apenas espera as horas passar e deixa o tempo definir o que deseja fazer, para depois seguir o seu destino, fazer suas histórias e abandonar tudo novamente quando o sonho chegar.
Assim como o teu rebento saber noturno, o passar chega mansamente em teu coração que pede amor, paz e a simplicidade do viver…
Tua história, o teu dever.
Assim como está hoje será teu destino,
Amanhã entre palavras escritas e ditas.
Folhas de tecidos,
Desenhados,
Livros acordados,
Fazer do papel a tua nova história que nasceu da madeira crua e nua.
Apenas poupe a tua solidão ela não ajudar´, terá dificuldade de ser cúmplice e companheira dela.
Ciente fica é preciso a solidão apenas para o repouso,
Depois haverás águas que saborearão as entranhas das rochas, rochedos, solo da Terra virgem e íntima.
Assim nasce o perfume das flores coloridas e se mistura com a essência que cada um traz consigo.
Determina a tua paz interior para que possa fazer o que será preciso,
Que esteja bem para arcar com as sequências das consequências das palavras e não mantida verdadeiramente sempre atentos.
Tua história se refaz no caminho destruído para melhor trabalho com a vida humana sempre,
Irene em 19/05/20