A DOR É O DIA A DIA

por Irene Zanetti

O viver na terra propõe uma saída para do sentido a vida…

Nestes últimos anos somando-os resultam entre 30 e 40 anos, o sentido que aprendemos com a tecnologia, das mudanças climáticas do desenvolvimento urbano, da frente que a máquina tornou-se aliadas do homem no mercado do trabalho contábil, na industrialização, meios rurais e todo o mecanismo das inovações destas décadas, a globalização iniciou o seu processo árduo e incansável para atingir os todos os continentes.

As gerações nascidas nos anos 1940 a 1980 enfrentou as consequências da primeira e segunda guerras mundias, a soma da juventude precocemente teve que reinventar uma vida que não conheciam.

Tiveram que buscar a coragem de fazer dos obstáculos, desafios diante da sua inteligência e provar que podiam fazer de uma forma ou de outra, porque não tinham outra saída para dar continuidade no viver que estava desgastado pelas consequências absurdas das guerras.

Uma reação coletiva diante das necessidades da reconstrução e da própria acomodação para a formação das famílias que viriam pela frente.

O compromisso de reconstrução da humanidade estava nas mãos destas gerações .

Reconstruir,

Refazer,

Descobrir,

Inventar…

Preciso foi fazer escolha.

Novo Homem,

Uma nova humanidade para renascer…

– O novo é o nobre?

A dinâmica…o movimento…para o sentido ter.

A concretização de tudo para atender todos.

Assim foi todos no barco da reconstrução,

Todos envolvidos neste acontecimento longe ou perto.

Mas todos humanamente sentiram os efeitos dos destroços das guerras que continuavam vivas em muitas questões do dia a dia destes jovens senhoras e senhores que se tornavam com o passar dos anos.

Era preciso inventar uma nova regra, um novo desafio.

Cada qual pais na sua qualidade, disponibilidade e capacidade de reconstruir por meios que concederiam que a inteligência humana permanecesse no centro para o desenvolvimento da reconstrução.

O meio encontrado para fazer a concretização do desconhecido saber, foi buscar na inteligência com a matéria.

Ambas as massas – Inteligência – Matéria

Delas o progresso,

O espelho das conquistas e transformações…

Nas paisagens,

Economia,

Industrialização,

Politica

Relações e separações das nações

Descobertas e invenções…

Em tudo estava a intensão de uns e a espera de outros.

Formando uma nova era, no mesmo mundo com novas histórias…

Assim de fez a humanidade, assim preavam os comandantes dos países potentes.

Aos demais faziam apenas parte obedecendo e se comprometendo na aceitação e no consumo do que estava sendo descoberto, construído e reconstruído.

A história registrou o pós guerra, as grandes potências se fortalecendo e delas o que era pata todos, passou a ser deles.

E o que era para ser de todos acumulou o Poder de quatro nações.

E o que era de todos, restou as contas para todos pagarem em altos custos com a maior riqueza que os países menos avançados e mais pobres tiveram que entregar os seus recursos naturais para manter as descobertas que fizeram nas pesquisas cientificas e laboratoriais, na mecanização e tratamentos no mundo agrícola e na pecuária, industrialização de bens de consumo e de manutenção do vestuário e calçados.

No alcance de toda tecnologia que derivou a internet, no seio da verdade que revelou as grandes conquistas, os grandes e as grandes mudanças para o mundo do Ocidente.

A elaboração do novo Homem.

Criado para trabalhar e defender as suas conquistas na unha e nos dentes.

Nos mercados de trabalhos, nas concorrências das ofertas para o consumo.

Nas derrubadas das fronteiras entre as divisas dos países do “tudo para todos”.

Os meios para isto e para aquilo.

O isto que se praticava e aquilo que se vendia…

O que se praticava nas descobertas científicas e a agravante força da mídia que iniciava uma nova e audaciosa interpretação para a comunicação.

Tudo planejado,

Renovado,

Tudo para todos já globalizado…

Com a dor do dia a dia abafado…

O SANGUE É O SER HUMANO

O vitral esconde a pele…

O murmúrio esconde a alma,

A visão esconde a essência…

O sangue é o Humano.

A relva pisada pelos humanos,

Cobre seu rosto na madrugada.

O templo da noite e do dia,

Do templo que não congela nada.

Rosto coberto de ternura outrora,

De rudez e mesquinhez agora…

O choro que ainda não veio,

As histórias que ainda não sentiu.

Vem o sangue primeiro derrama a sua confusa ira…

Vem debaixo da noite que o dia não acendeu.

Não há enganos diante do sol,

Só a surdez ouve o ronco do desgosto.

Descongela a altivez primeiro como a busca doa acontecido.

Com a alma espalhada da terra, quebrando o silencio não dito.

Diga tudo ordem do coração,

Faça-o pulsar para balbuciar o próprio templo.

Não há sopro mais doce, antes o preciso soluço.

Queria mandar no próprio brilho,

Queria sofrer por engano,

Mas é esta dor que não sabe dizer aonde está.

Maior é a preguiça de vasculhar até reaprender ser feliz.

Então entre botões das maquinas todas….

Nenhuma é tão vazia e cheia de tristeza pela verdade não conhecida.

Melhor seria o sangue espalhado em instantes de negritude lucidez,

Melhor ainda isso acontecer saber recolher o rastro derramado.

Vem o caminho como uma Luz,

Mas é parda!

Não é inalante para os pulmões sacia-la,

É confusa com a dura verdade e delirante quando pensa que encontra uma saída.

É dura a realidade do não saber viver…

É dura a verdade do não encontrar-se,

Como cidadão,

Como humano que é,

Não sabe o sangue em que veia corre…

Se na pele escura ou clara,

Se na velhice ou na infância.

Não sabe ele se há verdade ou há maldade,

O que sabe fazer é percorrer e não cansar.

Sem pressa de quem o recebe sem a preguiça de quem o tem.

Assim percorre seu destino fazendo o meu o teu também…

A VIDA É A VERDADE

A vida no Tempo.

A vida terrena…

Ainda não descobriu que a única certeza é que ela sempre viverá…

A pressa do viver, a humanidade se coloca com as próprias interrogações,

Se chocam com as verdades,

Mas as verdades são tão poucas conhecidas…

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