O JOVEM

por Irene Zanetti

O jovem vinha perdido,

sentia só ao tempo das suas ventanias,

era jovem demais para ter vivido tanto atrapalhos.

Era inocente,

bonito e suave.

parecia a criança perdida dos seus pais.

Então seus olhos azuis pareciam que queriam chorar,

mas o seu sorriso foi mais rápido e olhos em meus olhos cheios de admiração.

O sorriso mostrou os dentes perfilados, brancos sem defeitos…

Tinha os cabelos loiros escorridos nos ombros lembrando o jovem que apareceu depois dos seus 20 anos, depois que nasceu numa manjedoura.

Assim o vi tantas vezes em tantos lugares com o mesmo sorriso, os mesmos cabelos escorridos despendeados como andam os rapazes com a idade da sua geração…

Um copo de chá agradou com um gesto de inocência.

Ficou surpreso e aceitou sem resistir…

Não olhei para trás para não quebrar o encantamento do momento…

trouxe-o comigo no meu coração…

tenro o sorriso de quem sabe ser criança de quem aprendeu amar…

o sorriso da inocência se tornou eterno…

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