Alma minha.

por Irene Zanetti

Minha alma sacode o barulho do vento…

deitado sobre as areias do mar escuro.

Minha alma mora, incandescente e iluminada pelo sol do antigo tempo.

Surge no corredor do vento as luzes que foram soprada das ondas passageiras do ventaval.

Ali moram eternamente, como a brasa que nuca se apagará.

Como o sal que nunca será recolhido do mar e nem caberá ao tempos esta façanha.

Todos os dias das noites dormidas e sonhadas, minha alma tenta descansar sobre os beijos das alturas das montanhas, e dos confins da terra lavada.

O suor estranho que amadureceu os limões, também cansados estão com as brasas acessas.

Estão voando sobre o mar crespos pelas próprias ondas.

Assim o caminho que não percorri, mas está guarda o. Em qual existência poderá isso acontecer.

tempos longínquos do passado e o futuro que não amanheceu…

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