
Na rua esticada sobre um asfalto quente do meio dia,
ali estava na margem do barulho dos carros umas flores amarelas,
tinham as suas hastes finas para o tamanho da flor aberta…
O vento rasteiro balançava a flor que quase chegava ao chão,
o calor morno das horas dava a impressão que a flor estava desmaiando,
sem ser socorrida ela se permitia balançar, como se não tivesse mais força.
Alguns minutos se passaram,
O vento mudou de direção,
agora a flor não sabia que rumo tomar,
estava ela embriagada pelo calor e pela mudança da direção do vento…
Os passos não podiam parar por muito tempo.
partiram carregando a vontade de chegar no destino,
ora ou olhar o destino da flor amarela…