Entre sombras, mora o sentir, dele tudo de belo se afasta neste momento…
Dele se faz uma noite sem fim.

Do sentir está o medo, a falta de ternura, apenas o vento do silêncio se torna presente…
Monótonos se tornam o dia e a noite em plena escuridão,
Se faz assim as sombras vazias do seu existir.
Como se páginas dos livros que nada escrito tivessem,
sobre eles que se fez uma enciclopédia sobre o sentir.
Ainda asssim, a clareza e a transparência delas que brotam a suavidade de um amanhacer.
A luz penetra no espaço e ilumina o tudo e este se faz brilhar sem a ilusão do sol existir.
Se faz grande!
Nem parece distinto, único, só os que olham pra cima, para o alto e em torno da sua própria morada que se torna inteiro, pleno com a lucidez que vem sem pedir…