Certa vez…

por Irene Zanetti

Numa na sala de aula de arte, o professor falava sobre a beleza e perguntou aos seus alunos

-A beleza foi esquecida?

Um adolescente cheio de espinhas no rosto respondeu,

_Não ela não está sendo vivida.

As pessoas esqueceram da beleza, das diferenças que ela mostra, dos defeitos que se tornam perfeitos nas relações que elas tem com elas mesmo e com tudo que está no seu redor…

Outro aluno se entusiasmou e continuou…

-Todo mundo quer ficar parecido, fazer parte de um padrão de comportamento, de decisões…

Surge uma voz feminina que diz,

-As pessoas estão equivocadas no lugar de ficar tudo parecido ficam sem graça.

Começa um debate na sala de aulas, o professor retoma a palavra dizendo

-Digam as causas que deixaram a beleza fora das suas vidas…

-Um deles diz a tristeza, sei lá depressão eu acho.

O outro acrescenta o vazio, todo mundo igual fazendo as mesmas coisas…

Ninguém consegue inventar quase nada se não for através da tecnologia,

Surge uma frase fora do grupo que está debatendo…

O pouco que eu sei é que estamos vivendo uma escravidão solitária no coletivo,

uma farsa, um faz de conta que todos gostam das mesmas coisas …e não consegue fazer quase nada sem estar preocupado com o aproveitamento, beleza do que se esta fazendo, não se questiona se é importante, necessário e ou prazeroso…

A turma da classe ficou em silêncio,

O professor abriu um sorriso e disse …começaram a ficar libertos da escravidaõ da massificação…

A beleza retomará o seu lugar dentro de cada um que se importar com o que é simples, leve e doce…

A voz feminina ressaltou com a consciência que alcançou…

-Dizendo é como comer um algodão doce seja a cor que ele tenha, mais que tenha uma cor….

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