Os passos humanos sofridos do não saber,
de um Deus desconhecido, esquecido.
Criado para a vida viver e não vive-lo na vida.
Homens sombrios, sem a cobertura das estrelas,
Com os pés fincados no chão,
esquecidos do olhar do Sol.
Debaixo dele, escalda os rostos semi cobertos, áridos os corações se apaixonam pelo que atravessa a visão…
Toma os passos que deveriam ser das verdades últimas.
Que pré destinam a escalada da montanha.
Sacode a poeira, acorda o tempo de morrer como os pingos do orvalho que desaparecem com o ardor do dia.
Chega o fim dos pensamentos, recolhe-se no firmamento…
Ali olha como se nunca tivesse visto, sentido…
O firmamento carregado das imagens secretas, das estrelas tênues como os dias vazios que surgiram.
Como medalhas carregadas no pescoço, no berço da lembrança,
O homem chora socorre os próprios gritos quando sente seus últimos suspiros, pedindo ajuda-me vivo estar entre as cordas dos anos caminhei, apenas para sentir novamente a delicadeza do meu coiração… irene em 16/01/2016
