Irene em 19/01/2025
A leitura labial “expressão, da expressão” da voz dos intelectos e das emoções.
A expressão que não tem as regras do raciocínio e da explosão que os sentimentos exageram quando sentem a percepção.
Nada será conduzido para um rumo consciente.
Nada será comandado se a razão não passar a sua lâmina que seleciona e envia uma solução, queira sim, queira não.
Depois da expressão nas demandas dos outros sentidos, se faz uma porteira com fechadura das emoções que se calam em ver tamanho impedimento da lacração.
São estes, aqueles sintomas que persistem não sair do âmago, das feridas com cascas com ranços e verbalmente as crostas que o tempo acumula nas paredes do interior do corpo.
Assim, como se fosse uma limpeza hidráulica , o sangue faz a varredura, faz o lixamento destas crostas, esmagando
-as e fazendo um pó que se espalha em todos os órgãos de todos os membros do corpo.
Pobre corpo que carrega a ferrugem, o ácido é acrescido para ser bebido, para desfazer da cruel moradia infecciosa,.
A infecção feita com a umidade sanguínea se eleva á beira dos transtornos e estes invadem toda e qualquer solidão de cada sentimento, de cada sensação que ficam impedidos e desmotivados para sair.
Assim procede a minha sensação de ser no corpo, que não é só meu mas de ambas as partes de outros corpos que o fizeram.
Assim, neste pensamento, não é de uma transfusão de sangue, e nem de um implante, ou transplante de órgãos, mas sim da célula vital, original da hereditariedade humana.
Esta, assim está na distância da dor física que não se mutua, porque sabe da sua compaixão e da sua melancolia de assistir sem poder mudar algo.
Apenas assiste como se fosse para amparar aquele pobre e dolorido corpo.
Pobre porque não há como fazer sem retirar a dor das emoções e nem de poder reduzir as sensações que elas alvoraçam a massa corporal.
Assim denominam os fatores e as cordas que se entrelaçam através da corrente sanguínea, assim se elevam o mistério que nunca acaba quando se fazem as promessas das descobertas físicas do corpo.
È na função e mistura dos ácidos, dos doces licores que amansam a correnteza entre tudo que está neste cilindro corporal.
O dentro e o fora, para se encontrar, surgem o turbilhão de todas as moléculas que parafusão cada sentimento, seja ele positivo ou negativo, todos ficam em alertam, amedrontados e preguiçosos, porque não querem sair do lugar, estão mais escondidos possível quando se refere a dor emocional.
Sabendo disso o corpo colabora com as angustiantes tentativas da dor das emoções.
Fica ele, no corpo na expectativa dele permitir ou não a saída daquela dor que parecia estar esquecida, mas que em sua volta a crosta a escondia.
Parafusadas o entrelaço das cordas sanguíneas, o corpo sente a mutação, a transformação e lentamente vai cedendo como se também não quisesse conhecer o que está atrás desta crosta que a cada momento faz mais camadas protegendo o que está dentro dela.
A dor, percebe que não tem mais espaço, que não conseguirá se manter mais dentro deste hospício que a guerra feita pelo esconderijo das emoções travessas, doloridas e imperiais.
Assim, surgem os tumores que não são avaliados como dores emocionais, mais como disfunções e sequelas de algo que não deu certo.
Tempestades surgem como se fossem a morte querendo não morrer.
Surgem também a multidão dos transtornos desconhecidos até então.
Vem uma gota de saúde que diz vem cá e com medo de ser curado o personagem que carrega a dor emocional, fica indeciso,
também fica aliviado por fracção de segundos …
O ventre humano seja ele feminino ou masculino, o ventre que não ocupa espaço dentro do corpo fechado pelas emoções apodrecidas, porque foram esquecidas diante das dores embutidas e secretas até mesmo para este corpo que tenta suportar toda a selvageria que ele tenha passado.
O corpo desprendido das emoções, como seria?
Desprendido da razão? Seria o mesmo?
Até então se fala na linguagem de algo que sentimos através das nossas reações, porque enfrentamos com as ações das emoções que mexemos…
Claro fica então, que as emoções ficam no comando, até quando a psique permite!
A partir dela, um tsunami vem sem avisar, respeitar as regras funcionais das emoções , entra na briga com a razão, causa transtorno por onde passa e sem avisar a sua chegada.
Vem como uma fonte única e verdadeira, e cautelosamente as emoções cedem espaço e ficam acabrunhadas como se fossem pequenos fagulho espalhado e sem brilho.
Se amontoam como se fossem uma massa só.
O medo, que traz a negação, a negação que traz o conflito de tudo existir numa só questão,.
Mas tudo está detalhado, cada coisa no seu lugar, apenas o derramamento das emoções das lembranças das suas causas, vem com ou sem transtorno, vem como se fossem imperial a sua atitude até quando percebe-se que uma gota de consciência tudo liberta naquele momento, do causo que foi causado.